A História da Sociedade de M. de Roda Cimeira
A colectividade mais antiga do Concelho de Góis vai, em 31.10.09, tornar público a história da Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira, através dum documento com a compilação de actos, festejos e deliberações sobre melhoramentos mais relevantes, ocorridos durante oitenta anos de profícuo trabalho ao serviço da comunidade. Trata-se dum documento despretensioso que tenta apenas dar a conhecer os seus momentos altos, com a finalidade de perpetuar a memória e a dedicação dos seus destacados dirigentes (fundadores), sócios beneméritos e colaboradores mais dedicados.
Numa segunda e atenta leitura pode observar-se, com evidência, a obra ímpar que esta colectividade desenvolveu na sua aldeia ao longo de oito décadas. Obra materializada em equipamentos sociais visíveis, o culto do fervor regionalista desencadeado pela acção permanente que fez crescer e avivar o amor à terra natal. É um pouco o espelho das actas das reuniões e seus debates, seguidos de deliberações, os quais deixam o testemunho de quem esteve presente e viveu intensamente todos os momentos, não só de desânimo mas também de muita paixão regionalista.
Na vida dum ser humano, oitenta anos são preenchidos por muitos dias, por muitas vivências de vários tipos: de frustrações e de contentamento da obra realizada; de angústias e de euforias por mais um passo em frente. Numa colectividade, imagine-se, esses oitenta anos são vividos por muitas pessoas de temperamentos diferentes, de opiniões diversas que resultam num somatório duma riqueza humana incalculável, neste caso, irmanados no mesmo ideal que os trouxe até aqui. É neste aspecto que, para quem não entende, reside e se aviva a grande chama do regionalismo.
Essa é também a poderosa força dum povo que faz mover uma colectividade até ao limite das suas forças. Razão pela qual concluímos que, a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira tem hoje um historial que lhe confere o direito de se fazer ouvir dentro dos meandros do regionalismo serrano. Tem um legado fantástico para deixar aos vindouros, não se ficou por experiências esporádicas inconsequentes, nem por foguetes de pólvora seca que em nada resultam. Tem uma escola de militância feita, onde são observados os velhos cânones, os quais devem merecer o respeito de todos os regionalistas que trilham o mesmo caminho.
Seria, uma pena que, estas valorosas experiências humanas ficassem esquecidas, este esforço sobre-humano ficasse em cada um dos intervenientes, ou se vertesse apenas das memórias dos actores destas lutas. Hoje, porém, já tem a sua história escrita; um documento que pode ser consultado, criticado e melhorado. É um trabalho inacabado que pode sempre ser actualizado.
Não queremos terminar sem deixar uma palavra de apreço e admiração aos protagonistas desta história, desde os mais remotos aos actuais, bem como aos colaboradores que quiseram contribuíram com os seus testemunhos, para que este pequeno trabalho pudesse ser hoje uma realidade, para elevação desta distinta colectividade.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 15/10/2009
Numa segunda e atenta leitura pode observar-se, com evidência, a obra ímpar que esta colectividade desenvolveu na sua aldeia ao longo de oito décadas. Obra materializada em equipamentos sociais visíveis, o culto do fervor regionalista desencadeado pela acção permanente que fez crescer e avivar o amor à terra natal. É um pouco o espelho das actas das reuniões e seus debates, seguidos de deliberações, os quais deixam o testemunho de quem esteve presente e viveu intensamente todos os momentos, não só de desânimo mas também de muita paixão regionalista.
Na vida dum ser humano, oitenta anos são preenchidos por muitos dias, por muitas vivências de vários tipos: de frustrações e de contentamento da obra realizada; de angústias e de euforias por mais um passo em frente. Numa colectividade, imagine-se, esses oitenta anos são vividos por muitas pessoas de temperamentos diferentes, de opiniões diversas que resultam num somatório duma riqueza humana incalculável, neste caso, irmanados no mesmo ideal que os trouxe até aqui. É neste aspecto que, para quem não entende, reside e se aviva a grande chama do regionalismo.
Essa é também a poderosa força dum povo que faz mover uma colectividade até ao limite das suas forças. Razão pela qual concluímos que, a Sociedade de Melhoramentos de Roda Cimeira tem hoje um historial que lhe confere o direito de se fazer ouvir dentro dos meandros do regionalismo serrano. Tem um legado fantástico para deixar aos vindouros, não se ficou por experiências esporádicas inconsequentes, nem por foguetes de pólvora seca que em nada resultam. Tem uma escola de militância feita, onde são observados os velhos cânones, os quais devem merecer o respeito de todos os regionalistas que trilham o mesmo caminho.
Seria, uma pena que, estas valorosas experiências humanas ficassem esquecidas, este esforço sobre-humano ficasse em cada um dos intervenientes, ou se vertesse apenas das memórias dos actores destas lutas. Hoje, porém, já tem a sua história escrita; um documento que pode ser consultado, criticado e melhorado. É um trabalho inacabado que pode sempre ser actualizado.
Não queremos terminar sem deixar uma palavra de apreço e admiração aos protagonistas desta história, desde os mais remotos aos actuais, bem como aos colaboradores que quiseram contribuíram com os seus testemunhos, para que este pequeno trabalho pudesse ser hoje uma realidade, para elevação desta distinta colectividade.
Adriano Pacheco
in Jornal de Arganil, de 15/10/2009
Etiquetas: adriano pacheco, livro, roda cimeira
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