Entrevista a LURDES CASTANHEIRA, candidata pelo PS a presidente da Câmara Municipal de Góis
JORNAL DE ARGANIL - Em que é que a Câmara Municipal precisa de investir mais no Concelho, neste momento?
LURDES CASTANHEIRA - O Turismo é sem duvida um potencial endógeno que exige um investimento diferente porquanto, sendo uma área transversal vai naturalmente desenvolver outros sectores de Actividade. A aposta no Turismo, melhora a oferta em termos de alojamento, obriga à Formação / Qualificação profissional nessa área, promove o emprego e consequentemente fixa as populações mais jovens e atrai outras. Paralelamente minimiza os efeitos da sazonalidade e, exige um funcionamento diferente do Posto de Turismo de Góis, exige a concepção e elaboração de uma agenda cultural mensal, com eventos diversificados, quer ao nível da cultura, desporto e lazer. Apostar no Turismo de qualidade é atrair outros investidores, e mais investimento, potenciando-se assim a economia local e a Restauração. Obviamente que o Turismo enquanto sector de desenvolvimento estimula a iniciativa privada, exige um trabalho profícuo e sistemático ao nível da melhoria das acessibilidades, da qualidade da água e do ambiente.
JA - Como assistente social de profissão qual o projecto que considera que deve ser posto em prática para minimizar os problemas sociais do concelho?
LC - Desde logo reactivar a Rede Social do Concelho, estrutura local criada por Despacho Ministerial, coordenada pelo Município, que congrega uma diversidade de Entidades Públicas e Privadas, Locais e Regionais, com responsabilidades em matéria de acção social.
Há que reformular o regulamento interno, permitindo assim a integração de novos parceiros sociais e ao mesmo tempo, repensar práticas e intervenções no âmbito social. Os actuais parceiros não estão motivados, a sua participação é diminuta porque eventualmente não se revêem na metodologia de trabalho ou até mesmo na liderança. Ao reactivar a Rede Social do Concelho, vamos priorizar investimentos, vamos perceber quem são os verdadeiros beneficiários do Rendimento Social de Inserção e que politicas de integração temos que devamos identificar melhor a génese da pobreza e da exclusão social no concelho de Góis. Não tenho duvidas que com a Rede Social do Concelho a funcionar, uma das primeiras prioridades recai sobre a construção do lar da freguesia do Cadafaz ( Cabreira) e na dinamização do complemento solidário para idosos, prestação social que tem um impacto diminuto no Concelho de Góis, porquanto existe um trabalho de terreno junto dos potenciais beneficiários.
Não podemos esquecer que a Rede Social envolve as Autarquias Locais ( Câmara e Juntas de Freguesia ), os serviços da Segurança Social, da Educação, de Saúde, do Emprego, da Formação, as IPSS Locais, as conferências Vicentinas e outras, sendo o palco privilegiado para definir e implementar medidas de politica social para o Concelho de Góis.
JA - Qual o novo paradigma de desenvolvimento que pretende implementar, caso seja eleita presidente de Câmara?
LC - Um modelo de desenvolvimento que aposte na participação e na sustentabilidade. A Câmara Municipal não pode continuar a ser uma "ilha", que promove parcerias avulsas, em função de interesses momentâneos.
Há que definir uma estratégia de onde os conceitos de planeamento, gestão e avaliação estejam sempre presentes. Não é demagogia falar na importância das pessoas. Demagogia é falar nas pessoas sem nunca as ouvir instalando um sentimento de abandono e orfandade.
JA - Se for eleita vai residir no concelho?
LC - Já tenho residência no concelho de Góis desde Junho de 2009. O desespero de alguns provoca distracção e alheamento do que é verdadeiramente importante para o Concelho de Góis.
JA - De que dinamismo costuma falar quando se refere às freguesias e que considera ser fundamental instituir?
LC - As Juntas de Freguesia são Autarquias Locais com competências e atribuições definidas por lei que lhe conferem desde logo um estatuto e uma autonomia muito própria. Contêm limitações de vária ordem, em particular ao nível de recursos humanos e meios financeiros, cabendo a Câmara Municipal ter uma atitude solidária, proactiva e de parceria activa.
A Câmara Municipal não pode continuar a ver as Juntas de Freguesia como Entidade publicas de estatuto menor, que gerem os cemitérios, limpam valetas e arruamentos e passam atestados de residência e/ou de pobreza.
Impõe-se um novo paradigma que evidencie e reconheça a verdadeira importância do papel das Juntas de Freguesia e isso passa inequivocamente pela mudança de atitude da Câmara Municipal. Esta mudança passa pela descentralização de serviços, pela reactivação das Comissões Sociais de freguesia, pela participação dos eleitos locais na elaboração do orçamento e na identificação das prioridades em matéria de investimento, bem como pela afectação de meios humanos e financeiros. Instituir o novo dinamismo às Juntas de Freguesia é devolver-lhes a confiança que merecem e com elas contratualizar serviços, numa óptima de melhor rentabilizar recursos e partilhar responsabilidades.
in Jornal de Arganil de 8/09/2009
LURDES CASTANHEIRA - O Turismo é sem duvida um potencial endógeno que exige um investimento diferente porquanto, sendo uma área transversal vai naturalmente desenvolver outros sectores de Actividade. A aposta no Turismo, melhora a oferta em termos de alojamento, obriga à Formação / Qualificação profissional nessa área, promove o emprego e consequentemente fixa as populações mais jovens e atrai outras. Paralelamente minimiza os efeitos da sazonalidade e, exige um funcionamento diferente do Posto de Turismo de Góis, exige a concepção e elaboração de uma agenda cultural mensal, com eventos diversificados, quer ao nível da cultura, desporto e lazer. Apostar no Turismo de qualidade é atrair outros investidores, e mais investimento, potenciando-se assim a economia local e a Restauração. Obviamente que o Turismo enquanto sector de desenvolvimento estimula a iniciativa privada, exige um trabalho profícuo e sistemático ao nível da melhoria das acessibilidades, da qualidade da água e do ambiente.
JA - Como assistente social de profissão qual o projecto que considera que deve ser posto em prática para minimizar os problemas sociais do concelho?
LC - Desde logo reactivar a Rede Social do Concelho, estrutura local criada por Despacho Ministerial, coordenada pelo Município, que congrega uma diversidade de Entidades Públicas e Privadas, Locais e Regionais, com responsabilidades em matéria de acção social.
Há que reformular o regulamento interno, permitindo assim a integração de novos parceiros sociais e ao mesmo tempo, repensar práticas e intervenções no âmbito social. Os actuais parceiros não estão motivados, a sua participação é diminuta porque eventualmente não se revêem na metodologia de trabalho ou até mesmo na liderança. Ao reactivar a Rede Social do Concelho, vamos priorizar investimentos, vamos perceber quem são os verdadeiros beneficiários do Rendimento Social de Inserção e que politicas de integração temos que devamos identificar melhor a génese da pobreza e da exclusão social no concelho de Góis. Não tenho duvidas que com a Rede Social do Concelho a funcionar, uma das primeiras prioridades recai sobre a construção do lar da freguesia do Cadafaz ( Cabreira) e na dinamização do complemento solidário para idosos, prestação social que tem um impacto diminuto no Concelho de Góis, porquanto existe um trabalho de terreno junto dos potenciais beneficiários.
Não podemos esquecer que a Rede Social envolve as Autarquias Locais ( Câmara e Juntas de Freguesia ), os serviços da Segurança Social, da Educação, de Saúde, do Emprego, da Formação, as IPSS Locais, as conferências Vicentinas e outras, sendo o palco privilegiado para definir e implementar medidas de politica social para o Concelho de Góis.
JA - Qual o novo paradigma de desenvolvimento que pretende implementar, caso seja eleita presidente de Câmara?
LC - Um modelo de desenvolvimento que aposte na participação e na sustentabilidade. A Câmara Municipal não pode continuar a ser uma "ilha", que promove parcerias avulsas, em função de interesses momentâneos.
Há que definir uma estratégia de onde os conceitos de planeamento, gestão e avaliação estejam sempre presentes. Não é demagogia falar na importância das pessoas. Demagogia é falar nas pessoas sem nunca as ouvir instalando um sentimento de abandono e orfandade.
JA - Se for eleita vai residir no concelho?
LC - Já tenho residência no concelho de Góis desde Junho de 2009. O desespero de alguns provoca distracção e alheamento do que é verdadeiramente importante para o Concelho de Góis.
JA - De que dinamismo costuma falar quando se refere às freguesias e que considera ser fundamental instituir?
LC - As Juntas de Freguesia são Autarquias Locais com competências e atribuições definidas por lei que lhe conferem desde logo um estatuto e uma autonomia muito própria. Contêm limitações de vária ordem, em particular ao nível de recursos humanos e meios financeiros, cabendo a Câmara Municipal ter uma atitude solidária, proactiva e de parceria activa.
A Câmara Municipal não pode continuar a ver as Juntas de Freguesia como Entidade publicas de estatuto menor, que gerem os cemitérios, limpam valetas e arruamentos e passam atestados de residência e/ou de pobreza.
Impõe-se um novo paradigma que evidencie e reconheça a verdadeira importância do papel das Juntas de Freguesia e isso passa inequivocamente pela mudança de atitude da Câmara Municipal. Esta mudança passa pela descentralização de serviços, pela reactivação das Comissões Sociais de freguesia, pela participação dos eleitos locais na elaboração do orçamento e na identificação das prioridades em matéria de investimento, bem como pela afectação de meios humanos e financeiros. Instituir o novo dinamismo às Juntas de Freguesia é devolver-lhes a confiança que merecem e com elas contratualizar serviços, numa óptima de melhor rentabilizar recursos e partilhar responsabilidades.
in Jornal de Arganil de 8/09/2009
Etiquetas: autárquicas
5 Comments:
Lurdes Castanheira, chegaram finalmente ao fim estas semanas de campanha. Pois agora lhe digo que no próximo domingo pode contar com o meu voto.
e com o meu!! Força Lurdes Castanheira!
Com o meu nao de certeza..
é sempre bom um mimo!Mas o vosso voto já era certo ou é como o meu que varia?
Perguntei aqui o que se passava com o amigo Dr. José Carvalho. Ouvi dizer que estava com graves problemas de saúde que o poderiam afastar das lides politicas e não foi publicado o comentário porquê?
Acha que é falta de ética? ou de respeito?
Espero sinceramente que melhore rapidamente.
E gostaria de ver debatido aqui o facto de se for eleito presidente da assembleia municipal e ficar impossibilitado de exercer o cargo se ficamos com o Jaime Garcia como presidente?
Ah, e já vi aqui publicados post´s enviados por mim depois. Estranho.
Enviar um comentário
<< Home