quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um Dia no Laró

Quase duas centenas de reformados(as) saíram de Góis, por volta das sete horas, do dia 1 de Maio, com destino ao Vale do Ave, com passagem em Santo Tirso, em mais uma iniciativa da Junta de Freguesia de Góis, que por este meio proporcionou um dia diferente, um dia de convívio, aos que se quiseram associar a esta organização.
Logo pela manhã e com aquela pontualidade a que já nos habituaram, lá estavam todos, junto aos Bombeiros, à espera que se desse o sinal de partida (que se iniciasse a chamada, para os inscritos ocuparem os seus lugares nos diversos autocarros).
Três autocarros cheios, lá vão todos para o Laró. Para que a viagem não fosse tão cansativa, fez-se a primeira paragem na estação de serviço da Mealhada, para se esticarem as pernas, tomar o pequeno-almoço e aliviar outras necessidades que não é necessário referir.
Retomada a viagem pela A1, lá fomos na direcção de Santo Tirso, onde nos aguardava o guia, que nos haveria de acompanhar até sairmos de Guimarães, bem como, um artista a tocar concertina, enquanto se visitou a Feira das Tasquinhas.
Acabada a primeira visita, logo de imediato e após curto trajecto, fomos visitar o Museu Arqueológico Abade Pedrosa e o Mosteiro de S. Bento, ambos em Santo Tirso.
Terminada a manhã, e já com o estômago a dar horas, dirigimo-nos à Quinta do Cerrado, onde foi servido um majestoso almoço, baseado em comidas regionais, que, e pelo que constou, a todos agradou.
Durante o almoço e já na fase das sobremesas cantaram-se os Parabéns ao Sr. José, de Vale Boa, que perfazia 84 Primaveras. Não faltou o bolo, que bem dividido chegou para dar a provar a quem quis. O Sr. José, usando da palavra, elogiou o passeio e o trabalho da Junta de Freguesia e agradeceu a todos os presentes a sua participação na sua octogésima quarta festa de aniversário.
Para ajudar à digestão e após o almoço, que foi servido com música ao vivo, seguiu-se o bailarico, que acabou por animar com a boa disposição e vontade de dançar, manifestada por parte dos presentes.
Chegou a hora da despedida do restaurante e então, nada melhor do que cantar o "Ceira Corre", estimulados por algumas boas vozes, que se juntaram, junto do palco e mostraram em outros lugares deste País, que Góis existe e está repleto de boa gente.
Vamos continuar, agora até ao Santuário de S. Bento das Peras, onde nos aguardava mais uma surpresa, um grupo de seis pessoas com as concertinas bem afinadas, que logo, foram rodeadas pelos amantes da música popular, que se deliciaram com a música saída daqueles instrumentos, tão bem tratados por aqueles jovens. Visitámos o Santuário e o miradouro, e que vistas aquelas, tão maravilhosas, tão belas, que mais parecia estarmos a viver um sonho. Nesta altura, alguém comentou: "e o Penedo de Góis se fosse assim aproveitado..."
A viagem prossegue, vamos agora até à Penha de Guimarães, apreciar os trabalhos da mãe natureza, com alguma intervenção humana. Avistámos Guimarães, visitámos as capelas, deliciámo-nos com os jardins, vivemos um tempo de confraternização, cruzando-nos com gente conhecida, pois que uns começavam a visita por um lado e outros pelo outro.
Ponto de encontro às 18 horas, para partida rumo à nossa terra. Percorremos o caminho de regresso, fazendo uma paragem no caminho, para retemperar forças. Pelas 21 horas, estávamos em Góis, onde alguns familiares aguardavam, com as respectivas boleias, outros lá pegaram nas suas viaturas, ainda outros a pé, e todos se dirigiram às suas casas, com a certeza de um dia bem passado, bem vivido, sem que antes, alguns tenham perguntado: e para o ano, para onde se vai?
Graciano Rodrigues
in O Varzeense, de 15/05/2009

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