sexta-feira, 22 de maio de 2009

PS mantém candidatos em Góis e Arganil

Lurdes Castanheira e Miguel Ventura, candidatos do PS à presidência das câmaras municipais de Góis e Arganil, acusados por utilização irregular de fundos comunitários, tencionam prosseguir com as candidaturas e provar em tribunal a inocência. Ambos os arguidos, de um grupo de uma dezena de acusados, declararam à agência Lusa que tencionam requerer a abertura de instrução, para verem investigados novos factos no processo em que são acusados pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra.
Maria de Lurdes Castanheira (Góis) e Miguel Ventura (Arganil) confessam-se inocentes e "descansados" relativamente às acusações e ao "julgamento" popular nas eleições, dado crédito público de que dispõem e às manifestações de apoio que têm recebido. "Tenho tido imensas manifestações de confiança. Isso nada tem a ver com o PS", disse à Lusa Lurdes Castanheira, frisando que o caso em que se encontra envolvida "é o preço do voluntariado, e demasiado elevado".
Os dois candidatos às câmaras municipais eram dirigentes da Adiber - Associação de Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, e são acusados por terem participado em deliberações que envolveram a aquisição de uma parcela da Quinta do Baião à Câmara Municipal de Góis, e utilizado fundos comunitários atribuídos para desenvolver um projecto agro-turístico no concelho. Entre os acusados pelo DIAP contam-se também os membros do executivo municipal que em Dezembro de 1999 deliberou a venda do prédio, entre eles o actual presidente da autarquia, Girão Vitorino, na altura vice-presidente, e o cessante, José Cabeças, simultaneamente presidente da Adiber, ambos eleitos pelo PS.
A venda da parcela da quinta efectuou-se por 250 mil euros, e a Adiber obteve 75 por cento desse valor do programa Líder II, e fundamentou a sua candidatura a esses fundos comunitários com as deliberações da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Góis.
Segundo Lurdes Castanheira, uma formalidade não foi cumprida, que era a escritura de compra e venda do imóvel, mas o gestor do Líder, informado da situação, considerou "documento bastante" as deliberações da autarquia, porque também a Adiber já tinha a posse da propriedade.
Nuno Jordão, então Presidente da Comissão Nacional de Gestão do Programa LEADER II, é agora um dos acusados pelo DIAP.
Nessa altura, e face à não realização da escritura de imediato, a Adiber renunciou a uma outra candidatura a fundos comunitários, para as obras a realizar na propriedade adquirida, acrescentou Lurdes Castanheira.
A escritura de compra e venda da Quinta do Baião foi efectuada em 2007, entre a Câmara Municipal e a Adiber, e durante esses anos a associação manteve esse montante de fundos comunitários numa conta bancária, à disposição para quando legalmente se consumasse a transacção.
Lurdes Castanheira disse à Lusa que pontualmente, e transitoriamente, parcelas desse financiamento foram utilizadas para pagar salários de trabalhadores e as prestações à Segurança Social, mas integralmente repostos de seguida.
"A luta foi para deixar um grande projecto no concelho de Góis, um projecto agro-turístico", que gerasse emprego e que dotasse o município de uma pequena unidade hoteleira, que não existia, acentuou. Ao requerer a abertura de instrução, e a remessa para o Tribunal de Instrução Criminal, Lurdes Castanheira diz que pretende ver aprofundado, entre outros, um aspecto que não foi tido em conta no processo do DIAP, que é o impedimento legal à escritura do imóvel até 2004.
Segundo Lurdes Castanheira, antes de 2004 não era possível proceder ao destaque da parcela do prédio, de modo a fazer a escritura, em virtude de ter havido um destaque anterior, e só ser possível fazê-lo de dez em dez anos. Os arguidos são responsabilizados, entre outros crimes, de fraude na obtenção de subsidio e falsificação de documentos.
in Diário As Beiras, de 21/05/2009

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12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

LADRA!
Voluntariado... mas que voluntariado?
No voluntariado não se anda de carro, gasolina e despesas págas.
Amiga, secalhar era melhor ir tirar o curso de novo, NÂO APRENDEU NADA!

Tudo isto será bem esclarecido. E você responsabilizada pelas asneiras que tem feito a Góis.

GATUNOS, LADRÕES, OPORTUNISTAS E CHUPISTAS.

22 maio, 2009 09:20  
Anonymous Anónimo said...

O subsídio foi recebido, mas o terreno foi comprado e pago à CM Góis, pelo que é mais que evidente (só não vê quem não quer), que embora tardiamente por problemas leterais que inviabilizaram a celebração da escritura em data oportuna, o dinheiro teve o destino previsto.

Por isso é tempo de pararem de mandar poeira para os olhos das pessoas.

O tempo irá provar a inocência destas pessoas, que aliás me parece evidente.

22 maio, 2009 14:07  
Anonymous Anónimo said...

Quem anda aqui a atirar poeira é você. Aliás, cheira-me a conversa de envolvidos, senão mesmo da própria. Adiante...
Vamos lá tentar esclarecer isto. Uma coisa é a compra da quinta, outra bem diferente é o projecto para obras de instalação duma unidade de turismo agro-ambiental, que era o caso.
A direcção da Adiber está acusada de ter simulado a concetização de obras que nunca sairam do papel, daí a acusação. E estes projectos, ou outros quaisquer financiados pelos fundos da UE, não aceitam a compra de imobiliário como despesa elegível, o que significa que a aquisição da quinta não é passivel de financiamento por esta via.
Para implantar um projecto destes, a Adiber tinha que adquirir o espaço a expensas próprias e depois promover a realização do investimento hoteleiro previsto, como toda a gente sabe, pelo menos os que têm alguma experiência neste campo.
E aqui é que está o problema e bem bicudo, como os próprios sabem. Porque receberam 50.000 contos em 2001, como apoio a fundo perdido para a concretização do projecto e não realizaram rigorosamente nada no terreno. E não colhe vir dizer que o investimento foi, ou vai ser feito depois, porque este dinheiro só podia ser recebido APÓS a realização das obras. Percebeu?
Aliás, já compraram a quinta há dois anos e até agora não fizeram lá rigorosamente nada. Aliás, pelo que se sabe, o imóvel está em avançado estado de degradação, com portas e janelas destruidas, tendo desaparecido todo o mobiliário e equipamentos. Um prejuizo brutal que alguém vai ter de assumir também.
Só mais uma coisinha: Você quer-nos fazer crer da inocência desta gente em detrimento da suposta burrice da PJ e do Ministério Público, que andam a ivestigar e a acusar pessoas sem fundamento?
Faça-nos um favor, e vá vender a banha da cobra para a sua terrinha porque por aqui, já não se safa.

22 maio, 2009 21:30  
Anonymous Anónimo said...

Não mandem poeira para os olhos!!!
O dinheiro foi gasto naquilo que quiseram e para comprar a quinta tiveram que ir pedir o dinheiro à Caixa Geral de depósitos.!!!!

É VERDADE É TUDO UMA VIGARICE PEGADA E AINDA HÁ MUITO MAIS.

23 maio, 2009 13:49  
Anonymous Anónimo said...

NÃO QUEIRAM ENGANAR MAIS AS PESSOAS.
À ÉPOCA O PRESIDENTE DA CÂMARA E O PRESIDENTE DA ADIBER ERAM A MESMA PESSOA ( o cabeças) SEMPRE ACOMPANHADO PELA LURDES CASTANHEIRA.
ELES VÃO FAZER TUDO POR TUDO PARA ATRASAR O JULGAMENTO MAS VÃO TER AINDA MAIS SURPRESAS. A PJ VAI INVESTIGAR OUTROS NEGÓCIOS MAL CHEIROSOS FEITOS POR ESTA GENTALHA E SE AINDA HOUVER JUSTIÇA EM PORTUGAL IRÃO TODOS SER COLEGAS, NÃO A DESVIAR DINHEIRO NAS CÂMARAS OU NOUTRAS INSTITUIÇÕES, MAS SIM NA CADEIA, QUE É O LUGAR ONDE JÁ DEVIAM ESTAR TODOS.

23 maio, 2009 14:06  
Anonymous Anónimo said...

o preço do voluntariado???
deixem-me rir!!!

23 maio, 2009 14:54  
Anonymous Anónimo said...

Também concordo que este ''voluntariado'' se faz em condições especiais...e que o anónimo de ontem às 14.07 julga que somos todos tolos.Problemas laterais, pois então, que inviabilizaram a realização da escritura. Então e de quem foi a culpa? Não será de quem comprou a Quinta sem sequer se dar ao trabalho de confirmar que podia destacar aquela parcela? De quem é a responsabilidade? Não é do Presidente da Câmara que comprou sem mandar ver em que condições estava o imóvel? Gente ignorante é o que é. Só pensam no que têm a ganhar e depois são apanhados nas malhas da lei. Haja justiça que acabe com estes imbecis!

23 maio, 2009 16:42  
Anonymous Anónimo said...

Para a cadeia TODOS! JÁ !!
PRINCIPALMENTE OS QUE SÓ FALAM FALAM E NADA FAZEM.
Assim, não se arriscam a fazer merda nenhuma, não senhor!
Sempre se ouviu dizer que o pior inimigo de quem trabalha é aquele que nada faz.
Ora disponibilizem-se para fazer alguma coisinha pelo Concelho e já agora, melhor do que têm feito os que nos têm governado (ou por outra SE TÊM GOVERNADO à conta dos nossos impostos. E, mesmo fora do espaço que lhes foi votado pelo povo, continuam agarrados ao ordenadinho... ai pois não!
O que é que esses palhaços do Diamantino e do victor estão a fazer do meu voto no PS? esses gajos não se demitem? e continuam a andar com os pópós da Câmara? e continuam a boicotar o Concelho? Mas que merda de justiça é esta? Mas que autoridade para julgar tão levianamente é a desta gente?
É pá, gastem as energias positivamente e trabalhem mas é!

23 maio, 2009 23:12  
Anonymous Anónimo said...

Mas estás a falar de quem, ó trambolho? Do Diamantino e do Victor? Então mas se não fossem eles aquilo (CMG) estava tudo paralisado!
Vê lá se te informas antes de escreveres bacoradas, oK. A não ser que sejas um PS radical da Lurdinhas, que anda por aqui ancapotado a tentar lançar a confusão, o que é o mais certo.
Ou estás aflito porque os teus idolos vão todos de "ramona" e os dois de que falas não são acusados de nada? Eu sei que dói, porque tu querias tudo no mesmo saco, para ti não há diferenças, julgas todos à tua triste imagem. Gatunelho(a) reles, bandideco de meia tijela. Até aposto que és mais um páraquedista daqueles que para aqui vieram lixar-nos a vida... Mas o teu "reinado" está perto do fim. Um conselho: não esperes para ver, desparece antes...

24 maio, 2009 11:20  
Anonymous Anónimo said...

Tem toda a razão o anónimo anterior. És mesmo um "radical" da Lurdinhas. Olha que não falas da Helena Moniz. É por não ser militante do PS?...

24 maio, 2009 16:13  
Anonymous Anónimo said...

Bloqueada está a Cãmara depois que ele chegou.
O Girão não teve sorte nenhuma. Góis continua a perder oportunidades atrás de oportunidades.
Saber estar na política é importante. Traições há 3 anos quando fugiu não se sabe bem de quê. Traições agora quando depois de perdoado pelo Girão espeta um facalhão nos que o elegeram do tamanho da sua indignidade. Perante isto até o Miguel de Vasconcelos não possou de um traquinas!

25 maio, 2009 20:44  
Anonymous Anónimo said...

Ó pá, não tragas para cá mais nenhum Miguel, que já cá há gente dessa que chega! Ora começa a contar...

26 maio, 2009 21:40  

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