Aldeia Velha
Eu tenho por ela uma certa afeição,
Sinto tremer o coração
Cheinho de emoção.
Sempre que me falam nela
Eu pareço um barco à vela.
Gosto dela de verdade,
Por ela sinto a saudade,
O amor que me prende a ela,
O amor de um filho amado
Que não desperdiça um bocado.
Para mim não há no mundo
Com um amor mais profundo,
Terra de que possa gostar mais,
Pois é lá que estão meus pais.
Foi lá que eu nasci e cresci,
Foi lá que eu vivi
A minha pouca mocidade,
Foi lá que vi a liberdade,
O amor por cada qual
Onde tudo é igual.
É por isso que eu gosto da serra
É lá que é a minha terra,
Essa aldeia pequenina
Moça como uma menina
Com pouco tecto de telha,
Ah!... minha Aldeia Velha!...
Av. 28/12/969
H. B. M.
in Boletim Paroquial “O Colmeal”, n.º 102, de Fevereiro de 1970
Sinto tremer o coração
Cheinho de emoção.
Sempre que me falam nela
Eu pareço um barco à vela.
Gosto dela de verdade,
Por ela sinto a saudade,
O amor que me prende a ela,
O amor de um filho amado
Que não desperdiça um bocado.
Para mim não há no mundo
Com um amor mais profundo,
Terra de que possa gostar mais,
Pois é lá que estão meus pais.
Foi lá que eu nasci e cresci,
Foi lá que eu vivi
A minha pouca mocidade,
Foi lá que vi a liberdade,
O amor por cada qual
Onde tudo é igual.
É por isso que eu gosto da serra
É lá que é a minha terra,
Essa aldeia pequenina
Moça como uma menina
Com pouco tecto de telha,
Ah!... minha Aldeia Velha!...
Av. 28/12/969
H. B. M.
in Boletim Paroquial “O Colmeal”, n.º 102, de Fevereiro de 1970
Etiquetas: aldeia velha, poema
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