Praga destrói pinhais de Coimbra
A Autoridade Florestal Nacional (AFN) publicou em Edital a obrigatoriedade de corte dos pinheiros em várias freguesias de 11 concelhos do distrito de Coimbra, por causa da praga do pinheiro.
Em causa estão as árvores afectadas por nemátode nas freguesias de Arganil, Coja, Pomares, Pombeiro da Beira, S. Martinho da Cortiça, Sarzedo e Sacarias, no concelho de Arganil; Vilamar (Cantanhede); São Paulo de Frades (Coimbra); Cadafaz, Góis, Vilanova do Ceira (Góis); Gândaras, Serpins (Lousã); Vila Nova (Miranda do Corvo); Lagares da Beira, Lourosa, S. Gião (Oliveira do Hospital); Vidual (Pampilhosa da Serra); Carvalho, Oliveira do Mondego, Penacova, S. Pedro de Alva, Sazes do Lorvão (Penacova); Santa Eufemia, Pondentes (Penela); Carapinha, Covas, Covelo, Mouronho, S. João da Boavista, Tábua (Tábua); Santo André e S. Miguel (Vila Nova de Poiares).
No documento oficial, a AFN, refere que a doença do pinhal "pode colocar em risco a floresta de pinho nacional e deste modo a economia florestal". Desta forma, os proprietários florestais são notificados para "procederem ao abate e remoção das árvores afectadas pelo nemátode e das que apresentam sintomas de declínio (vulgo secas ou a secar), que se localizarem na sua proximidade".
Os técnicos da AFN vão agora marcar com uma faixa branca as árvores afectadas com a doença do pinheiro, "devendo ser abatidas estas, bem como todas as que apresentem sintomas de declínio naquela área, no prazo máximo de 10 dias a contar da data da notificação".
Minúsculo mas terrível
Para além do abate os proprietários florestais são responsáveis pela eliminação de sobrantes e o transporte das árvores.
"Findo o prazo, ou nos casos de incumprimento, o Estado, pela AFN ou por entidades por esta contratadas, substitui-se ao interessado, procedendo ao abate do arvoredo marcado e à eliminação do material lenhoso", frisa o Edital, acrescentando que o Estado, "utilizará o valor do material lenhoso para suportar as despesas com as acções de erradicação".
Vasco Campos, presidente da Caule - Associação Florestal, com sede no concelho de Tábua e área de abrangência nos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital, Seia, Penacova, Santa Comba Dão, considera esta acção positiva.
"Achamos muito bem que se avance com esta medida, já devia ter sido tomada há mais tempo, embora tenhamos vários problemas na região, nomeadamente com a propriedade abandonada, com os proprietários ausentes e envelhecidos, que não têm capacidade para responder a uma ordem de grandeza destas", salienta.
Adianta que para além destas freguesias assinaladas pela AFN "há mais com árvores onde existem sintomas do nemátode, não vamos andar o sol com uma peneira", frisando ter "análises que apontam nesse sentido".
O nemátode da madeira do pinheiro, é um verme microscópico que mede menos de 1,5mm de comprimento, sendo considerado um dos organismos patogénicos mais perigosos para as coníferas a nível mundial, pois é o agente causal da doença da murchidão dos pinheiros, originando a morte das árvores afectadas.
in Expresso
Em causa estão as árvores afectadas por nemátode nas freguesias de Arganil, Coja, Pomares, Pombeiro da Beira, S. Martinho da Cortiça, Sarzedo e Sacarias, no concelho de Arganil; Vilamar (Cantanhede); São Paulo de Frades (Coimbra); Cadafaz, Góis, Vilanova do Ceira (Góis); Gândaras, Serpins (Lousã); Vila Nova (Miranda do Corvo); Lagares da Beira, Lourosa, S. Gião (Oliveira do Hospital); Vidual (Pampilhosa da Serra); Carvalho, Oliveira do Mondego, Penacova, S. Pedro de Alva, Sazes do Lorvão (Penacova); Santa Eufemia, Pondentes (Penela); Carapinha, Covas, Covelo, Mouronho, S. João da Boavista, Tábua (Tábua); Santo André e S. Miguel (Vila Nova de Poiares).
No documento oficial, a AFN, refere que a doença do pinhal "pode colocar em risco a floresta de pinho nacional e deste modo a economia florestal". Desta forma, os proprietários florestais são notificados para "procederem ao abate e remoção das árvores afectadas pelo nemátode e das que apresentam sintomas de declínio (vulgo secas ou a secar), que se localizarem na sua proximidade".
Os técnicos da AFN vão agora marcar com uma faixa branca as árvores afectadas com a doença do pinheiro, "devendo ser abatidas estas, bem como todas as que apresentem sintomas de declínio naquela área, no prazo máximo de 10 dias a contar da data da notificação".
Minúsculo mas terrível
Para além do abate os proprietários florestais são responsáveis pela eliminação de sobrantes e o transporte das árvores.
"Findo o prazo, ou nos casos de incumprimento, o Estado, pela AFN ou por entidades por esta contratadas, substitui-se ao interessado, procedendo ao abate do arvoredo marcado e à eliminação do material lenhoso", frisa o Edital, acrescentando que o Estado, "utilizará o valor do material lenhoso para suportar as despesas com as acções de erradicação".
Vasco Campos, presidente da Caule - Associação Florestal, com sede no concelho de Tábua e área de abrangência nos concelhos de Arganil, Oliveira do Hospital, Seia, Penacova, Santa Comba Dão, considera esta acção positiva.
"Achamos muito bem que se avance com esta medida, já devia ter sido tomada há mais tempo, embora tenhamos vários problemas na região, nomeadamente com a propriedade abandonada, com os proprietários ausentes e envelhecidos, que não têm capacidade para responder a uma ordem de grandeza destas", salienta.
Adianta que para além destas freguesias assinaladas pela AFN "há mais com árvores onde existem sintomas do nemátode, não vamos andar o sol com uma peneira", frisando ter "análises que apontam nesse sentido".
O nemátode da madeira do pinheiro, é um verme microscópico que mede menos de 1,5mm de comprimento, sendo considerado um dos organismos patogénicos mais perigosos para as coníferas a nível mundial, pois é o agente causal da doença da murchidão dos pinheiros, originando a morte das árvores afectadas.
in Expresso
Etiquetas: cadafaz, góis, pinhal interior norte, vila nova do ceira
2 Comments:
Ai agora já estão todos preocupados? Ou terão em vista mais algum negócio menos claro?
O tempo de prevenir já lá vai. Agora só nos resta combater o flagelo.
Apurem-se responsáveis (ou culpados como queiram entender).
Esta DGF não passa de uma cambada de tolos. Baratas tontas. Palhaços.
Que comecem por tratar das suas propriedades, todas ao abandono, para poderem exigir dos particulares. Ou serve de alguma coisa os privados cortarem os pinheiros se a florsta do estado continua por tratar?
Além do que não passam de uma cambada de aldrabões. Vieram dizer que marcavam todas as árvores a abater até 15 de Novembro!... Nem 5% estava marcado nesse dia...
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