UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR OU COMO OS PEQUENOS GESTOS SE TORNAM EM GRANDES FEITOS
O relato que se segue demonstra bem como com pequenos gestos podemos realizar tarefas grandiosas, não pelo seu valor monetário mas, mais importante que isso, pelo seu valor moral.
O pequeno Miguel, de seu nome completo, Miguel Teixeira da Fonseca do Souto e Silva, é um miúdo de pouco mais de 6 anos, natural de Viseu, que, na companhia dos seus pais e avós resolveu um dia aceitar o convite de um amigo para visitar Góis.
Arrumaram os “tarecos” e lá vieram dispostos a passar dois dias na Vila que há tanto ansiavam conhecer, correspondendo ao convite de uma família amiga que cá reside, mas gostaram tanto da Vila e do Concelho que resolveram prolongar por mais tempo a sua estadia, aproveitando o serviço do guia de serviço – o seu amigo Renato, o qual os levou a conhecer tanto a Vila, como as instituições e até mesmo o resto do Concelho.
Numa dessas visitas resolveram passar pelo Quartel dos Bombeiros onde foram acolhidos pelo piquete de serviço.
O interesse e a curiosidade era tanta que os bombeiros foram “obrigados” a mostrar todas as viaturas, todo o material e todo o aquartelamento ao pequeno Miguel.
O “puto” não deu descanso ao pessoal, apelando sempre aos seus conhecimentos para explicar mais isto e mais aquilo, como se faz isto, como se faz aquilo e, surpresa das surpresas quis saber porque razão se encontrava aquele “barracão” lá atrás sem telhas e apenas com uma placa de cimento.
Lá tiveram os “homens do piquete” de explicar que a obra estava iniciada, o dinheiro era pouco para a acabar mas que, dentro em pouco iria ser lançado um peditório para conseguir dar a obra por concluída.
Acabada a visita e saciada a curiosidade, os bombeiros, maravilhados com o irrequieto Miguel não quiseram que o mesmo saísse do Quartel sem lhe demonstrarem o seu agradecimento. Deu-se assim início a uma formatura à qual foi “passada revista” pelo próprio Miguel, tendo, inclusivamente sido tiradas fotos da “cerimónia” e oferecida uma medalha da Corporação ao visitante reguila, tendo o mesmo sido convidado pelo “cozinheiro de serviço, a almoçar com o pessoal no Quartel, o que aceitou de imediato. Procedeu-se de seguida ao “baptismo” do Miguel tendo-lhe sido atribuída a classe de “Bombeiro Mirim”.
Sensibilizado com o que tinha presenciado no Quartel, ao chegar a Viseu, o Miguel disse para a mãe que do que tinha mais gostado na visita a Góis tinha sido a tarde passada nos Bombeiros e que iria pedir aos seus amigos de escola uma pequena contribuição para enviar como colaboração na compra da telha do Quartel.
Se a ideia já por si era muito boa, o Miguel juntou-lhe um outro condimento para a tornar ainda mais apetecível: elaborou um desenho sobre a sua visita ao Quartel dos Bombeiros de Góis, tirou-lhe fotocópias e a todos os amigos e conhecidos que encontrava procedeu à venda das reproduções da sua “obra de arte” a troco de uma colaboração para as telhas do telhado dos Bombeiros.
Foi assim que nos foi remetida a verba conseguida – no valor de 75,00 Euros-, acompanhada do original do desenho, o qual guardaremos com muito carinho e admiração.
É uma história simples, de um miúdo simples, mas que nos toca a todos e que bem nos mostra como com pequenas coisas podemos realizar tarefas gigantescas. Se todos nós tomássemos por exemplo a acção do Miguel, certamente, este Mundo seria bem melhor e encontraríamos solução para muitas preocupações do nosso dia a dia.
Fica prometido que esta iniciativa não será esquecida e esperamos ver o Miguel no Quartel de Góis, assim que o telhado esteja colocado.
Obrigado Miguel pela tua lição de solidariedade.
José Augusto
O pequeno Miguel, de seu nome completo, Miguel Teixeira da Fonseca do Souto e Silva, é um miúdo de pouco mais de 6 anos, natural de Viseu, que, na companhia dos seus pais e avós resolveu um dia aceitar o convite de um amigo para visitar Góis.
Arrumaram os “tarecos” e lá vieram dispostos a passar dois dias na Vila que há tanto ansiavam conhecer, correspondendo ao convite de uma família amiga que cá reside, mas gostaram tanto da Vila e do Concelho que resolveram prolongar por mais tempo a sua estadia, aproveitando o serviço do guia de serviço – o seu amigo Renato, o qual os levou a conhecer tanto a Vila, como as instituições e até mesmo o resto do Concelho.
Numa dessas visitas resolveram passar pelo Quartel dos Bombeiros onde foram acolhidos pelo piquete de serviço.
O interesse e a curiosidade era tanta que os bombeiros foram “obrigados” a mostrar todas as viaturas, todo o material e todo o aquartelamento ao pequeno Miguel.
O “puto” não deu descanso ao pessoal, apelando sempre aos seus conhecimentos para explicar mais isto e mais aquilo, como se faz isto, como se faz aquilo e, surpresa das surpresas quis saber porque razão se encontrava aquele “barracão” lá atrás sem telhas e apenas com uma placa de cimento.
Lá tiveram os “homens do piquete” de explicar que a obra estava iniciada, o dinheiro era pouco para a acabar mas que, dentro em pouco iria ser lançado um peditório para conseguir dar a obra por concluída.
Acabada a visita e saciada a curiosidade, os bombeiros, maravilhados com o irrequieto Miguel não quiseram que o mesmo saísse do Quartel sem lhe demonstrarem o seu agradecimento. Deu-se assim início a uma formatura à qual foi “passada revista” pelo próprio Miguel, tendo, inclusivamente sido tiradas fotos da “cerimónia” e oferecida uma medalha da Corporação ao visitante reguila, tendo o mesmo sido convidado pelo “cozinheiro de serviço, a almoçar com o pessoal no Quartel, o que aceitou de imediato. Procedeu-se de seguida ao “baptismo” do Miguel tendo-lhe sido atribuída a classe de “Bombeiro Mirim”.
Sensibilizado com o que tinha presenciado no Quartel, ao chegar a Viseu, o Miguel disse para a mãe que do que tinha mais gostado na visita a Góis tinha sido a tarde passada nos Bombeiros e que iria pedir aos seus amigos de escola uma pequena contribuição para enviar como colaboração na compra da telha do Quartel.
Se a ideia já por si era muito boa, o Miguel juntou-lhe um outro condimento para a tornar ainda mais apetecível: elaborou um desenho sobre a sua visita ao Quartel dos Bombeiros de Góis, tirou-lhe fotocópias e a todos os amigos e conhecidos que encontrava procedeu à venda das reproduções da sua “obra de arte” a troco de uma colaboração para as telhas do telhado dos Bombeiros.
Foi assim que nos foi remetida a verba conseguida – no valor de 75,00 Euros-, acompanhada do original do desenho, o qual guardaremos com muito carinho e admiração.
É uma história simples, de um miúdo simples, mas que nos toca a todos e que bem nos mostra como com pequenas coisas podemos realizar tarefas gigantescas. Se todos nós tomássemos por exemplo a acção do Miguel, certamente, este Mundo seria bem melhor e encontraríamos solução para muitas preocupações do nosso dia a dia.
Fica prometido que esta iniciativa não será esquecida e esperamos ver o Miguel no Quartel de Góis, assim que o telhado esteja colocado.
Obrigado Miguel pela tua lição de solidariedade.
José Augusto
Etiquetas: bombeiros voluntários
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home