Câmara Municipal incentiva o empreendedorismo em Góis
Os empresários do concelho de Góis têm ao seu dispor, desde que foi assinado um protocolo entre o Município de Góis, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Beira Centro, CRL, a GARVAL – Sociedade de Garantia Mútua, S.A., a ACIC – Associação Comercial e Industrial de Coimbra e o IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, o programa “Góis FINICIA” – Fundo de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. O objectivo deste fundo financeiro de apoio, que tem um valor inicial de 100 mil euros, cabendo à Câmara Municipal de Góis contribuir com 20 mil euros e ao Banco com 80 mil euros, é “estimular e orientar investimentos a realizar por micro e pequenas empresas no concelho de Góis para a melhoria dos produtos e/ou serviços prestados, para a modernização das empresas, ou para as modificações decorrentes de imposições legais e regulamentares”.
Refira-se que o valor deste fundo poderá em anos seguintes ser aumentado, em função dos objectivos e resultados obtidos, sendo que o município pode em qualquer momento reforçar o valor da sua parcela na constituição do fundo que tem um limite máximo de 500 mil euros. De forma a dar a conhecer aos empresários a possibilidade de usufruirem deste fundo financeiro de apoio, realizou-se na quarta-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Góis, uma sessão de esclarecimento, seguida de debate, subordinada aos temas do programa FINICIA, o programa microcrédito e o empreendedorismo no concelho de Góis.
Muitos foram os empresários e as pessoas que pretendem criar o seu próprio negócio em Góis que estiveram presentes nesta sessão, que contou com a presença da vereadora Helena Moniz, da Câmara Municipal de Góis, do presidente da Assembleia Municipal, José Carvalho, em representação da ACIC, com Manuel Ferreira Ramos e Ulisses Fernandes, e em representação da Associação Nacional de Direito ao Crédito, Luis Teiga. Com esta iniciativa, as entidades parceiras deste projecto pretenderam “desenvolver soluções que possam responder satisfatoriamente tanto às nossas pequenas e médias empresas, como aos empresários em nome individual”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pela Câmara Municipal de Góis.
Já segundo a vereadora Helena Moniz, o programa FINICIA “pretende estimular e orientar investimentos realizados pelas pequenas empresas do concelho, melhorando os seus produtos e serviços, e contribuindo para a sua modernização”, sendo um fundo financeiro de apoio que é comparticipando pelo município a 20 por cento. “É a primeira vez que o município participa num fundo financeiro de apoio ao investimento”, realçou, acrescentando que as pessoas podem utilizar “este instrumento”, tanto para modernizar a sua empresa, como para iniciar uma nova actividade. A vereadora da autarquia goiense frisou ainda que este programa apresenta a particularidade de “poder coexistir com outros, o que é uma mais valia”.
No uso da palavra, e em representação da ACIC, Manuel Ferreira Ramos destacou que a Câmara Municipal de Góis “foi a primeira a ter ao dispor dos empresários um financiamento destes”, revelando que a Associação em breve vai apresentar outras linhas de crédito. Coube a Ulisses Fernandes, também da ACIC, fazer a apresentação do programa FINICIA, que, segundo explicou, “é um programa que facilita o acesso ao financiamento para a criação de empresas”. De acordo com este programa, o fundo disponível é de 100 mil euros, e “vamos ver a vontade dos investidores e quem sabe poderemos avançar com valores mais elevados”, frisou Ulisses Fernandes.
Os candidatos a este fundo têm obrigatoriamente de residir no concelho de Góis, sendo que o apoio abrange empresas de várias áreas, desde o comércio, turismo, indústria e serviços. “São apoiáveis as despesas em equipamentos e obras”, referiu o representante da ACIC, alegando que este fundo se destina essencialmente à modernização da actividade das empresas. Contudo, “as empresas têm de estar legalmente constituídas”, enalteceu,advertindo que os empresários não podem ser devedores à Segurança Social e às Finanças, assim como não podem ter incidentes com a banca. Para além disso, “é necessário que a empresa tenha autonomia financeira, que se verifique que tem sustentabilidade em termos de implementação do negócio”, esclareceu Ulisses Fernandes, adiantando ainda que os projectos apresentados “não podem ter iniciado o investimento há mais de 90 dias da entrada do pedido de financiamento” e tem de haver “licenciamneto para as obras”.
“O que se pede é que os projectos apresentem características inovadoras”, clarificou, dando ainda a conhecer que o reembolso da quantia emprestada é feito, no mínimo, durante três anos, e no máximo, durante seis anos. Entretanto, os interessados em efectuar a sua candidatura ao programa FINICIA podem aceder ao site da Câmara Municipal de Góis e através de um link aí existente preencher o formulário de candidatura.
Nesta sessão foi também apresentado por um agente da Associação Nacional de Direito ao Crédito [ANDC] o microcrédito, uma forma de dar crédito até um valor máximo de 10 mil euros, a quem quer criar um negócio e não consegue obter um crédito comercial. “O microcrédito dirige-se a pessoas que querendo investir numa actividade económica o banco diz “não” por falta de garantias”, reforçou Luis Teiga, afirmando que a ANDC serve de “intermediário entre as pessoas e os bancos”.
De acordo com o agente de microcrédito, estes empréstimos têm um período de reembolso de três anos, com uma taxa Euribor, mais três pontos percentuais, sendo necessário ter em conta alguns critérios para obter o microcrédito, tais como: não possuir incidentes bancários; ser uma pessoa não bancável [à qual a banca negou o empréstimo]; e exige-se que a pessoa em questão arranje um avalista sobre 20 por cento do que se pede. Contudo, “tudo isto é feito à base da confiança”, garantiu Luis Teiga, embora frisando que “a actividade económica tem de ser legal”.
Após um debate onde foram esclarecidas algumas questões dos empresários presentes, e durante a sessão de encerramento desta iniciativa, a vereadora Helena Moniz voltou a frisar que o objectivo da Câmara Municipal em criar este crédito foi “promover o empreendedorismo no concelho de Góis e apoiar os empresários”. “Oxalá possam surgir alguns projectos e se esgote este plafond”, apelou. No uso da palavra, o presidente da Assembleia Municipal de Góis considerou que esta é uma forma de “vir a ajudar quem precisa”, destinando-se “à aquisição de bens para as empresas já existentes e para o inicio de actividade de pequenas empresas”. “Quer o FINICIA quer o microcrédito são actos válidos”, constaou José Carvalho, recomendando contudo aos empresários que “estudem bem os casos” e “depois de obterem várias propostas escolham a mais vantajosa”.
in www.rcarganil.com
Refira-se que o valor deste fundo poderá em anos seguintes ser aumentado, em função dos objectivos e resultados obtidos, sendo que o município pode em qualquer momento reforçar o valor da sua parcela na constituição do fundo que tem um limite máximo de 500 mil euros. De forma a dar a conhecer aos empresários a possibilidade de usufruirem deste fundo financeiro de apoio, realizou-se na quarta-feira, no auditório da Biblioteca Municipal de Góis, uma sessão de esclarecimento, seguida de debate, subordinada aos temas do programa FINICIA, o programa microcrédito e o empreendedorismo no concelho de Góis.
Muitos foram os empresários e as pessoas que pretendem criar o seu próprio negócio em Góis que estiveram presentes nesta sessão, que contou com a presença da vereadora Helena Moniz, da Câmara Municipal de Góis, do presidente da Assembleia Municipal, José Carvalho, em representação da ACIC, com Manuel Ferreira Ramos e Ulisses Fernandes, e em representação da Associação Nacional de Direito ao Crédito, Luis Teiga. Com esta iniciativa, as entidades parceiras deste projecto pretenderam “desenvolver soluções que possam responder satisfatoriamente tanto às nossas pequenas e médias empresas, como aos empresários em nome individual”, lê-se num comunicado enviado à imprensa pela Câmara Municipal de Góis.
Já segundo a vereadora Helena Moniz, o programa FINICIA “pretende estimular e orientar investimentos realizados pelas pequenas empresas do concelho, melhorando os seus produtos e serviços, e contribuindo para a sua modernização”, sendo um fundo financeiro de apoio que é comparticipando pelo município a 20 por cento. “É a primeira vez que o município participa num fundo financeiro de apoio ao investimento”, realçou, acrescentando que as pessoas podem utilizar “este instrumento”, tanto para modernizar a sua empresa, como para iniciar uma nova actividade. A vereadora da autarquia goiense frisou ainda que este programa apresenta a particularidade de “poder coexistir com outros, o que é uma mais valia”.
No uso da palavra, e em representação da ACIC, Manuel Ferreira Ramos destacou que a Câmara Municipal de Góis “foi a primeira a ter ao dispor dos empresários um financiamento destes”, revelando que a Associação em breve vai apresentar outras linhas de crédito. Coube a Ulisses Fernandes, também da ACIC, fazer a apresentação do programa FINICIA, que, segundo explicou, “é um programa que facilita o acesso ao financiamento para a criação de empresas”. De acordo com este programa, o fundo disponível é de 100 mil euros, e “vamos ver a vontade dos investidores e quem sabe poderemos avançar com valores mais elevados”, frisou Ulisses Fernandes.
Os candidatos a este fundo têm obrigatoriamente de residir no concelho de Góis, sendo que o apoio abrange empresas de várias áreas, desde o comércio, turismo, indústria e serviços. “São apoiáveis as despesas em equipamentos e obras”, referiu o representante da ACIC, alegando que este fundo se destina essencialmente à modernização da actividade das empresas. Contudo, “as empresas têm de estar legalmente constituídas”, enalteceu,advertindo que os empresários não podem ser devedores à Segurança Social e às Finanças, assim como não podem ter incidentes com a banca. Para além disso, “é necessário que a empresa tenha autonomia financeira, que se verifique que tem sustentabilidade em termos de implementação do negócio”, esclareceu Ulisses Fernandes, adiantando ainda que os projectos apresentados “não podem ter iniciado o investimento há mais de 90 dias da entrada do pedido de financiamento” e tem de haver “licenciamneto para as obras”.
“O que se pede é que os projectos apresentem características inovadoras”, clarificou, dando ainda a conhecer que o reembolso da quantia emprestada é feito, no mínimo, durante três anos, e no máximo, durante seis anos. Entretanto, os interessados em efectuar a sua candidatura ao programa FINICIA podem aceder ao site da Câmara Municipal de Góis e através de um link aí existente preencher o formulário de candidatura.
Nesta sessão foi também apresentado por um agente da Associação Nacional de Direito ao Crédito [ANDC] o microcrédito, uma forma de dar crédito até um valor máximo de 10 mil euros, a quem quer criar um negócio e não consegue obter um crédito comercial. “O microcrédito dirige-se a pessoas que querendo investir numa actividade económica o banco diz “não” por falta de garantias”, reforçou Luis Teiga, afirmando que a ANDC serve de “intermediário entre as pessoas e os bancos”.
De acordo com o agente de microcrédito, estes empréstimos têm um período de reembolso de três anos, com uma taxa Euribor, mais três pontos percentuais, sendo necessário ter em conta alguns critérios para obter o microcrédito, tais como: não possuir incidentes bancários; ser uma pessoa não bancável [à qual a banca negou o empréstimo]; e exige-se que a pessoa em questão arranje um avalista sobre 20 por cento do que se pede. Contudo, “tudo isto é feito à base da confiança”, garantiu Luis Teiga, embora frisando que “a actividade económica tem de ser legal”.
Após um debate onde foram esclarecidas algumas questões dos empresários presentes, e durante a sessão de encerramento desta iniciativa, a vereadora Helena Moniz voltou a frisar que o objectivo da Câmara Municipal em criar este crédito foi “promover o empreendedorismo no concelho de Góis e apoiar os empresários”. “Oxalá possam surgir alguns projectos e se esgote este plafond”, apelou. No uso da palavra, o presidente da Assembleia Municipal de Góis considerou que esta é uma forma de “vir a ajudar quem precisa”, destinando-se “à aquisição de bens para as empresas já existentes e para o inicio de actividade de pequenas empresas”. “Quer o FINICIA quer o microcrédito são actos válidos”, constaou José Carvalho, recomendando contudo aos empresários que “estudem bem os casos” e “depois de obterem várias propostas escolham a mais vantajosa”.
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Etiquetas: câmara municipal, góis
3 Comments:
Sr. Presidente venha a publico esclarecer a questão dos 50.000 mil euros que envolve o tal Engº Cabaço.. e o Sr. é claro! está na hora ou nao de esclarecer as pessoas??
Olha a obra que foi paga sem estar feita. Afinal já há muita gente a saber...
A curto prazo: Falência da Adiber e da Santa Casa.
Na onda da crise financeira mundial, estas duas instituições de Góis, utilizadas há muito tempo para fins políticos, depois de uma gestão ruinosa e clientelar, abrem falência.
"Titulo futurista de uma próxima edição dum jornal da região".
Então aguardemos...
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