sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Góis: “uma luz verde no fundo do túnel”

Góis tem uma dotação de 30.235 euros, destinada à revitalização do centro histórico e beneficiação de praças e arruamentos. Uma verba que, sendo pequena, deixa o presidente da Câmara satisfeito, por várias ordens de razões. Primeiro porque, recorda José Girão Vitorino, já por diversas vezes o PIDDAC deu uma dotação zero ao concelho e, como tal, “haver alguma coisa é um bom sinal” no entender do autarca. Em segundo lugar, “segundo me explicaram o máximo de dotação possível é de 5 por cento e, então, fomos abrangidos com o máximo possível, como tal, não me posso queixar nem contestar”, afiança Girão Vitorino refere ainda a situação semelhante que se verifica nos concelhos vizinhos, adiantando que “o meu sonho era que fosse mais, muito mais, mas se não é possível, paciência”. Satisfeito com o facto de o PIDDAC para 2009 não ter esquecido Góis, Girão Vitorino está ainda mais satisfeito como facto de ver e sentir que “há interesse do Governo em rasgar o interior, criando bons acessos”. Uma questão fundamental, no entender do autarca, que desde sempre reclamou da necessidade de combater distâncias e criar uma rede viária que rasgasse o Pinhal Interior e o tornasse mais acessível e mais próximo.
Esta é, no entender do autarca “uma luz verde no fim do túnel que começamos a ver em Góis”. Uma “luz” que também se faz sentir noutro sentido, uma vez que «neste momento há pessoas que começam as descobrir Góis e a querer investir no concelho”. “Góis começa a ser cobiçado por empresários, que demonstram interesse em investir aqui”, assegura satisfeito por ver aqui uma porta aberta para estancar o fluxo migratório e combater a desertificação.
Feliz com estes indicadores positivos, Girão Vitorino não deixa de lamentar que isto aconteça “no final do meu mandato”, urna vez que “a saúde não me permite continuar”. No entanto, o autarca de Góis promete manter-se, no futuro, atento e disponível para ajudar a desenvolver o seu “concelho do coração”. “Quero ver Góis a crescer”, remata emocionado.
in Diário de Coimbra, de 17/10/2008

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