Folhas soltas de Cadafaz
Depois da caminhada do Colmeal em que mais uma vez fiquei encantada com a forma como jovens e idosos se juntaram em franca confraternização, não posso deixar de agradecer o modo simpático como fomos recebidos nas povoações onde passámos e iniciámos a caminhada: Cepos, Ádela e Açor. Também é imprescindível salientar a proficiência e dedicação da União Progressiva da Freguesia do Colmeal que tornou possível tal sucesso.
E depois de uns dias de descanso preparando-me já para o próximo ano, resolvi tentar fazer uma subida à serra da Mata (Cadafaz) levei o célebre bordão que me tem acompanhado, a máquina fotográfica, os binóculos e água.
Quando parei a meio da encosta na ideia de admirar o imensurável espaço de montes e vales em que a natureza tenta sobreviver, mas a mão do homem é implacável e continua derrubando a floresta e restante vegetação.
Olhei para a serra das Caveiras e consegui ver o meu primo, Miguel Mendes, sentado num grande penedo. Claro que não consegui ver o que escrevia…
Agora depois de ler o artigo de 15-5 no VARZEENSE fiquei a pensar: - Até parece mentira como também do lado de cá se estejam a verificar factos tão idênticos. Pareceu-me preocupado? Eu também e nem sequer sou descendente desta comunidade. Porém a verdade é que o sistema já está tão enraizado que mesmo cortando as árvores não melhoram.
Mas… Miguel não desanime é um jovem que felizmente consegue ver o presente e imaginar o futuro não esquecendo os antepassados, o que é muito importante. Pois creio que, os jovens que assim não pensarem, quando tiverem de enfrentar a realidade, será tarde demais. Porque se o mundo foi obra de Deus, a sua continuidade e conservação está na mão dos homens. Mas, não desista, vá continuando com as suas crónicas, que eu vou continuando a subir a serra se os Janeiros (que já são muitos) me ajudarem.
A. Silva
in O Varzeense, de 15/06/2008
E depois de uns dias de descanso preparando-me já para o próximo ano, resolvi tentar fazer uma subida à serra da Mata (Cadafaz) levei o célebre bordão que me tem acompanhado, a máquina fotográfica, os binóculos e água.
Quando parei a meio da encosta na ideia de admirar o imensurável espaço de montes e vales em que a natureza tenta sobreviver, mas a mão do homem é implacável e continua derrubando a floresta e restante vegetação.
Olhei para a serra das Caveiras e consegui ver o meu primo, Miguel Mendes, sentado num grande penedo. Claro que não consegui ver o que escrevia…
Agora depois de ler o artigo de 15-5 no VARZEENSE fiquei a pensar: - Até parece mentira como também do lado de cá se estejam a verificar factos tão idênticos. Pareceu-me preocupado? Eu também e nem sequer sou descendente desta comunidade. Porém a verdade é que o sistema já está tão enraizado que mesmo cortando as árvores não melhoram.
Mas… Miguel não desanime é um jovem que felizmente consegue ver o presente e imaginar o futuro não esquecendo os antepassados, o que é muito importante. Pois creio que, os jovens que assim não pensarem, quando tiverem de enfrentar a realidade, será tarde demais. Porque se o mundo foi obra de Deus, a sua continuidade e conservação está na mão dos homens. Mas, não desista, vá continuando com as suas crónicas, que eu vou continuando a subir a serra se os Janeiros (que já são muitos) me ajudarem.
A. Silva
in O Varzeense, de 15/06/2008
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