sexta-feira, 20 de junho de 2008

Prisão domiciliária para presumível autor

O Tribunal de Castelo Branco aplicou uma medida de coacção pesada ao jovem que supostamente esfaqueou um indivíduo na zona das Docas, na madrugada de dia 6, obrigando-o a aguardar o resto da investigação com obrigação de permanência na sua residência, com recurso à Pulseira Electrónica.


O presumível autor de uma agressão violenta, ocorrida na madrugada de 6 de Junho, com recurso a uma arma branca, e de onde resultaram ferimentos graves, com uma extensão de 11,6 centímetros, num indivíduo do sexo masculino que se encontrava no interior de um dos bares, vai aguardar o desenrolar das investigações detido na sua residência, com recurso a pulseira electrónica.

O Tribunal de Castelo Branco tomou aquela decisão no decorrer da última semana. Tendo em conta o sucedido, com a agravante da suposta agressão ter ocorrido na noite que antecedeu a leitura do acórdão do julgamento do chamado gang do boné, de que o presumível agressor também era arguido, o Tribunal de Castelo Branco decidiu-se pela medida de coacção de permanência na sua habitação com recurso a pulseira electrónica, o que na prática se traduz numa espécie de prisão domiciliária e que é a medida mais punitiva antes da prisão preventiva. Cabe agora ao Instituto de Reinserção Social de Coimbra fazer o acompanhamento do jovem.

O suposto autor daquela agressão, um jovem de 23 anos, natural de Alcains, a residir em Góis, já estava indiciado pela prática de idêntica agressão, a qual terá ocorrido, em Dezembro de 2006, tendo na altura sido aplicada a medida coactiva de apresentação periódica na GNR de Góis.

Recorde-se que com o Reconquista noticiou, na sua última edição, na noite que antecedeu a leitura do acórdão um indivíduo do sexo masculino foi agredido, supostamente por aquele jovem de 23 anos, com uma arma branca na zona do pescoço. A vítima foi assistida no Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco, tendo sofrido um golpe de 11,6 centímetros, recebendo posteriormente alta..

De acordo com o que Reconquista testemunhou no local, o caso começou no interior de um dos bares no qual ficaram vestígios de sangue e vidros provenientes de garrafas partidas. A vítima deste crime foi assistida poucos minutos depois do acto, pela viatura de emergência médica do INEM, apoiada por uma ambulância. Depois de estabilizado, o ferido foi transportado para o hospital. Também a PSP deslocou de imediato para o local diversos agentes fardados e à civil, verificou o Reconquista.
in Jornal Reconquista, edição electrónica

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