sexta-feira, 9 de maio de 2008

Grupo de Escoteiros 74 de Góis comemora o seu 1º aniversário

Para assinalar o seu primeiro aniversário, O Grupo de Escoteiros N.º 74 de Góis irá levar a efeito no dia 20 de Maio, em frente à Câmara Municipal de Góis, pelas 21,30 horas, um Fogo Conselho, com a realização de novas promessas escotistas e com a entrega do lenço do Grupo, ao Município e à Junta de Freguesia, efetuada pelos cavaleiros do foral, celebrando assim o dia da entrega do foral e no dia 24 de Maio, pelas 21,15 horas, realizar-se-á um Sarau, na sede da Associação Educativa e Recreativa de Góis, com o seguinte Programa:

FOGO CONSELHO - 20 de Maio
21,30h – Chegada dos cavaleiros do Foral
21,35h – Início do Fogo Conselho
21,40h – Promessas escotistas
Entrega do lenço do Grupo à Junta de Freguesia e à Câmara Municipal

SARAU COMEMORATIVO - 24 de Maio
21,15h – Hino do Grupo 74 de Góis e apresentação de todos os elementos
21,20h – Discurso de Boas Vindas
21,30h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
21,40h – Apresentação da Alcateia [Os meninos mais pequeninos]
22,00h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
22,10h – Apresentação da Tribo Escoteira
22,30h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
22,40h – Apresentação da Tribo Exploradora
23,00h – TV Rural com Notícias Fresquinhas
23,10h – Apresentação da Chefia
23,30h – Canção do Grupo 74
Em palco, haverá ainda a simulação de uma fogueira, em torno da qual irão decorrer todas as cenas.
in www.rcarganil.com

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4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

expliquem qual a diferença entre escoteiros e escuteiros

10 maio, 2008 14:41  
Anonymous Anónimo said...

Escuteiro: jovem que faz parte de um grupo cujos elementos praticam, em comum, exercícios ao ar livre e que se preparam para serviços humanitários e de defesa da pátria.

Escoteiro: aquele que viaja sem bagagem, pagando escote (quota parte de uma despesa que compete a cada um pagar) pelo caminho para comida e dormida.

10 maio, 2008 20:24  
Anonymous Anónimo said...

Afinal, qual delas está certa? Estão as duas, como adiante veremos.
Para isso, temos de contar um pouco da história do movimento escotista em Portugal:

Em 1911, surgia em Portugal o primeiro grupo de "boy-scouts", organizado segundo os princípios delineados por Lord Baden-Powell, o fundador do movimento escotista. Porque a adopção do estrangeirismo não agradou aos mentores do grupo, foi adoptada uma palavra já existente na língua portuguesa, com uma fonética e um significado muito semelhantes ao scout saxónico: escoteiro, (s.m.) pioneiro; aquele que viaja sem bagagem, gastando por escote; adj. leve; veloz.
Assim, em 1913 foi fundada a primeira associação escotista portuguesa, a A.E.P. - Escoteiros de Portugal, que, até hoje, mantém a grafia original.

Na década de 20, a Igreja Católica idealizou criar outra associação escotista, mas com carácter uniconfessional, destinada exclusivamente aos jovens que professavam a religião Católica Romana. Assim nasceu o "Corpo de Scouts Católicos Portugueses", mais tarde "Corpo Nacional de Scouts". Por desconhecimento da pronúncia inglesa, a expressão "scout" era pronunciada à maneira francesa: "secúte". E, embora com outro desfecho, a história repetiu-se – os responsáveis daquele movimento católico tentaram encontrar uma palavra portuguesa que soasse ao ouvido de uma maneira próxima de "secúte" e com um significado ajustável. Escolheram o "escuta", justificando que, para além da semelhança fonética, o "scout" era atento e observador e, por isso, se adequava ao significado da palavra. Apesar de ser um conceito muito redutor veio a vingar, dando origem ao "Corpo Nacional de Escutas".

Durante o regime anterior ao 25 de Abril de 1974, a AEP sobreviveu com grandes dificuldades, sendo considerada indesejável e apenas tolerada. Chegou mesmo a ser publicado um Decreto que extinguía a sua actividade nas chamadas "Províncias Ultramarinas". Entretanto, o CNE, sob os auspícios da Igreja, atingiu uma notável expansão e, felizmente, conseguiu manter acesa a chama escotista durante a longa noite da ditadura. Enquanto o "escotismo" definhava, o "escutismo" foi-se tornando cada vez mais conhecido dos portugueses.

No entanto, até meados do século, é mais frequente encontrar a grafia "escoteiro" em livros e jornais portugueses. Curiosamente, esta é uma das questões onde nunca houve consenso nos diversos acordos ortográficos. Os brasileiros sempre escreveram "escoteiro".

Esta diferenciação nunca foi objecto de polémica, até porque os escoteiros consideram-se irmãos entre si e os valores da fraternidade escotista estão muito acima de meros preciosismos etimológicos. Pelo contrário, os escoteiros até consideram vantajosa a existência das duas grafias, pois assim se torna muito mais fácil identificar a que associação pertence o adepto dos ideais de Baden-Powell.
(...)
Carlos Robalo :: :: Portugal 16/02/2007

11 maio, 2008 23:26  
Anonymous Anónimo said...

Até que enfim encontrei nestes comentários uma pergunta interessante que teve também uma resposta correcta e não menos interessante. Parece que começa a haver leitores deste blog que sabem usar a NET com fins civilizados. Boa sorte aos escuteiros ou escoteiros de Gois (para mim tanto faz)e que venham a ser cidadãos dignos no futuro

12 maio, 2008 15:25  

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