Em Góis te vejo em tudo
Em Góis, que foi teu berço, junto ao Ceira,
vejo o teu nome escrito em toda a parte
desde que eu comecei a namorar-te
e nunca mais saí da tua beira.
Vejo-o no peitoril abençoado
da janela que deita para a frente
da casa onde moravas e que a gente
gastou de horas sem fim lá ter passado.
Vejo-o no Cerejal onde o gravei
em cada tronco de árvore no centro
de um coração, de forma a caber dentro.
Vejo-o na capelinha em que casei
em pleno inverno, a meio de Dezembro,
numa manhã de sol, se bem me lembro!
João de Castro Nunes
vejo o teu nome escrito em toda a parte
desde que eu comecei a namorar-te
e nunca mais saí da tua beira.
Vejo-o no peitoril abençoado
da janela que deita para a frente
da casa onde moravas e que a gente
gastou de horas sem fim lá ter passado.
Vejo-o no Cerejal onde o gravei
em cada tronco de árvore no centro
de um coração, de forma a caber dentro.
Vejo-o na capelinha em que casei
em pleno inverno, a meio de Dezembro,
numa manhã de sol, se bem me lembro!
João de Castro Nunes
Etiquetas: joão de castro nunes, poema
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