Conselho Regional da Casa Concelho de Góis
Conselho Regional realizou-se, na Casa do Concelho de Góis, no passado dia 16 de Fevereiro de 2008 com inicio pelas 15.30 horas, no seu Salão, uma reunião do Conselho Regional. Presidiu José de Matos Cruz, ladeado pelos Vice presidentes Dr. Luís Martins, Eng. José Henriques Antunes, Adriano Pacheco, secretário desse Conselho, e José Dias Santos, presidente da direcção Casa. Agradecendo a presença das colectividades e de alguns associados, e explicando o porquê desta reunião e a necessidade de reunirmos mais vezes, pois só juntos seremos uma força para melhor valorizar a acção das Comissões que trabalham e ajudar a sair da sonolência das menos activas. Quando se fala no caminho para a morte do ideal regionalista, nós ainda verificamos a vitalidade de algumas comissões como por exemplo as de Colmeal, de Amieiros e Cabeçadas, Esporão, Amiosinho, Cortes, Ádela e outras, onde os jovens começam a interessar-se pelas suas colectividades. Como se estão a passar os Oitentas anos de actividades do Regionalismo no concelho de Góis, achamos que não se deve perder a oportunidade de dar um safanão e despertar para a realidades de hoje. Deu a palavra ao Sr. Dr. Luís Martins, que apresentou um esboço das actividades propostas para que os membros do plenário do Conselho Regional se pronunciassem e qual a colaboração para um programa definitivo a cumprir neste mandato. Essas propostas são; Representação das Juntas de Freguesias do Concelho com Filarmónicas, Grupos musicais, Ranchos folclóricos, e grupos de teatro, Exposições de: Pinturas, fotografias, etc., Artesanato ,trajes regionais, e produtos endógenos. Palestras e Seminários sobre a Saúde, Plano de Desenvolvimento do Concelho da Câmara Municipal, Planos de Desenvolvimento Florestal, Encontros com escritores, e artistas de Góis e outros possíveis. Jaime do Carmo, da Roda Fundeira perguntou se já se haviam feitos convites e foi informado que já tinham sido feito dois. Avelino Martins, presidente da Comissão de Melhoramentos do Esporão, disse que as propostas eram as adequadas, mas pecavam por falta de ambição, pois achava que deviam ser uma manifestação da vitalidade que o Regionalismo teve nos concelhos de Góis, Arganil, e Pampilhosa da Serra e que o País ignora, e culminar com uma Sessão Solene, em Lisboa, em espaço camarário, com a presença das forças vivas do concelho e até com um medalha comemorativa. Graciano Marques, que representava a A. dos Moradores da Ponte do Sótão concordou que não se devia perder a oportunidade de mostrar o muito que se fez. Adriano Pacheco disse que era a hora de procurar revitalizar as comissões e o regionalismo. Manuel Duarte de Almeida de Aldeia Velha e Casais apresentou as dificuldades de relacionamento com a Câmara que por vezes nem responde às cartas que lhe são enviadas. Jorge Aleixo, de Chã de Alvares, achou bom o programa e disse que se devia insistir no artesanato. José Carlos Fernandes, disse da necessidade de se dar realce às actividades desportivas com a finalidade de atrair a juventude. Fernando Barata, dos Povorais, salientou as dificuldades de atrair jovens e maneira como se vão arrastando as colectividades. O Eng. José Henriques disse da importância de umas palestras sobre a arborização do concelho onde a Associação Florestal de Góis onde tem feito um trabalho meritório mas precisa de uma campanha de sensibilização para a implementação das ZIF s. Falou também sobre a falta de limpeza nos terrenos ocupados pelas linhas eléctricas. José Carlos Fernandes, de Amieiros e Cabeçadas apresentou o problema de instalação de uma linha de alta tensão que passa por cima da povoação dos Amieiro, onde ainda moram 18 pessoas, quando era fácil desviá-la alguns metros pois há terreno de sobra sem prejudicar os moradores da povoação. Informou que se deslocaria a Góis no dia 19 a ver se ainda conseguia remediar este problema. Jaime do Carmo também falou das dificuldades em conseguir pessoas disponíveis para formar lista de corpos gerentes, mas esperava resolver de modo a ainda assinalar os 80 anos da sua comissão. Com a vontade de colaborar com as autarquias locais e desejosos que outras reuniões se realizem deixaram para a equipa coordenadora o estudo para trabalhos concretos e a uma de nova reunião a marcar brevemente. Estiveram presentes 12 colectividades, menos de metade das que foram convidadas. A encerrar o presidente da Mesa fez um apelo para sensibilizarem as outras colectividades a virem às reuniões e a dar vida à Casa do Concelho de Góis, com a suas actividades e sua presença. O Conselho Regional matos cruz 2007-2-20
in http://terrasdoceira.blogs.sapo.pt
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Etiquetas: regionalismo
2 Comments:
É só treta.
Este orgão, por norma dirigido por pretensos intelectuais do regionalismo, nunca consegui implementar qualquer das medidas ali aprovadas.
O regionalismo representa os interesses de cada uma das aldeias, ou quando muito das aldeias que têm interesses comuns (v.g. ao nível de freguesia).
A ideia de um certo "internacionalismo" regionalista, como palco de desfilie de um conjunto de vaidosos, não me parece ter grande futuro.
Ó anónimo, voçê nem merece que comentem o seu comentário...
Porque perde tempo a dizer asneiras se não sabe o que passa nas reuniões nem deve saber o que é ser regionalista? É por causa de garotos com o Sr. Anónimo (e outros que lhe seguem as pisadas) que muitas pessoas deixam de visitar as suas terras e etc...
VEIRASCA
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