segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Simantorta - Festa em Honra de Nossa Senhora da Piedade

No passado dia 4 de Agosto ocorreu a festa em Simantorta, como foi anunciada nos cartazes, com início no dia 3 com a aparelhagem sonora. Dia 4, foi celebrada a missa pelo pároco da freguesia, seguindo-se o leilão a cargo de Arlindo Moreira, como habitual tendo vendido cerca de 2.330 e tal euros. À tarde, actuou o Rancho Folclórico de Várzea (Vila Nova do Ceira), que foi muito aplaudido e pela noite adiante ficámos com exibição do conjunto. No domingo, efectuou-se a tradicional ronda pelas ruas da aldeia com as concertinas do Valentim Rosa, Henrique Alves, o Manuel Barata e o Arlindo na guitarra e o Hélder no cavaquinho, finalizando na casa de convívio com uma mesa bem apetrechada de iguarias, que as pessoas da terra fizeram questão de organizar. Na 2.ª feira, fez-se uma sardinhada para toda a gente, tendo assistido também os casais acima citados com os seus instrumentos, e o Hélder com a sua concertina, que apesar de ser principinate já satisfaz muito bem com as suas melofias de música portuguesa. Para todos, os nossos agradecimentos.
O mordomo cessante Feliciano Rosa, auxiliado pela Comissão de Festas que é constituída pela Direcção da Comissão de Melhoramentos de Simantorta, empenhou-se trabalhando com eficácia e colaborando simultaneamente para que a festa obtivesse o melhor êxito.
Foi pena que os nossos jovens partissem para Lisboa insatisfeitos pelo facto de não poderem usufruir de água para os seus banhos, com mais abundância, principalmente os que habitam do lado de cima da estrada, onde a água escasseia com frequência, quiçá, algo não os desmoralize e nem sequer voltem, o que seria muito penalizante. Possuímos água com abundância nos nascentes, só que o depósito não a veda e é pequeníssimo para conter a água que a povoação carece.
Se houver um incêndio, não há água para o dizimar. A represa está vazia e cheia de cascalho. Se noutras terras se constroem depósitos de grande capacidade, aqui nem sequer o velho é reparado. Esperamos que a Câmara não se afaste deste assunto urgente, à qual também agradecemos o empréstimo do palco.
Arlindo Moreira
in Jornal de Arganil, de 30/08/2007

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