O Deserto do Pombal
Vão bastante adiantadas as obras de remodelação do Largo do Pombal e já se podem avaliar as obras aí em realização.
O Pombal que era aquela área da vila, em que as pessoas se reuniam a falar e a ver passar, está significativamente condenada.
Perante um extenso “mar” de calçada de cubos de granito, rematados por uns inestéticos lancis de cimento, fazem da obra em curso, no futuro, um deserto de pessoas, que lhe dará o golpe final, iniciado com a demolição da casa das Ferreirinhas.
Sem sombras, são poucas as árvores que se adivinham para o espaço, e a preocupação de encontrar lugares de estacionamento condiciona a forma de exploração do espaço pelos seus utentes.
Também o tipo de iluminação escolhido para o local (quantos modelos diferentes foram instalados nos tempos recentes!) não parece ser o mais adequado para o centro histórico da vila.
Em resumo.
O Pombal deveria ter tido um projecto que lhe conferisse a maior dignidade e fosse a sala de visitas da vila, mas será, como já ouvimos alguém comentar, a eira para se secar o milho, que já muito pouco se produz por estas bandas.
Não houve debate público do projecto e os resultados estão à vista.
in www.portaldomovimento.com
O Pombal que era aquela área da vila, em que as pessoas se reuniam a falar e a ver passar, está significativamente condenada.
Perante um extenso “mar” de calçada de cubos de granito, rematados por uns inestéticos lancis de cimento, fazem da obra em curso, no futuro, um deserto de pessoas, que lhe dará o golpe final, iniciado com a demolição da casa das Ferreirinhas.
Sem sombras, são poucas as árvores que se adivinham para o espaço, e a preocupação de encontrar lugares de estacionamento condiciona a forma de exploração do espaço pelos seus utentes.
Também o tipo de iluminação escolhido para o local (quantos modelos diferentes foram instalados nos tempos recentes!) não parece ser o mais adequado para o centro histórico da vila.
Em resumo.
O Pombal deveria ter tido um projecto que lhe conferisse a maior dignidade e fosse a sala de visitas da vila, mas será, como já ouvimos alguém comentar, a eira para se secar o milho, que já muito pouco se produz por estas bandas.
Não houve debate público do projecto e os resultados estão à vista.
in www.portaldomovimento.com
5 Comments:
So os que vivem no passado podem reclamar que o Pombal,nao caminha para ficar um espaço muito mais bonito!
"O Pombal que era aquela área da vila, em que as pessoas se reuniam a falar e a ver passar"...
Nao se preocupem,que ficam la os bancos para darem a lingua como toda a vida deram!
Gente mesquinha,que so sabe reclamar,quando se tenta fazer algo de melhor.
Também é verdade que as arquitectas da C.M.G são umas araras. Palvras dos grandes chefes..
Por falar em Câmara Municipal faltam dois anos para as eleições, senhor administrador porque nao lançar aqui no seu blog uma votação com vários nomes ligados a Góis e ao mundo da política local? Posteriormente colocar à discussão os resultados da votação é importante que os Goienses comecem a falar deste assunte pois a escolha do melhor candidato à câmara Municipal é do interesse de todos. Fica uma dica!
eu ainda sou do tempo em que brincava às escondidas no pombal nas noites de verão no Pombal, em que a Casa das Ferreirinhas metia respeito a todos os putos e dezenas de gatos vadiavam lá dentro, por entre as silvas. vivam as brincadeiras de crianças de antigamente. Agora também se brinca às escondidas mas é mais no ADRO mas os jogadores são descobertos pelo cheiro da ganza. ViVa aquilo que faz rir. hoje apetece-me dizer estas coisas :) Lol
Se o largo do Pombal está mal deve-se á ideia retrógrada de não deixarem deslocar lateralmente o busto do Eng .A.D.N. Ele merece ser recordado pelo que fez por Gois e o monumento antigo estava centrado e de acordo com o tamanho reduzido do antigo largo. Agora que este aumentou para mais do dobro a posição do referido busto deixa-o não no centro mas em posição secundária. Creio que erraram.Quanto ás crianças a brincar e centro da má língua, os tempos são outros e a vila estendeu-se para outras zonas, bem como os "senhores" da terra já ali não vivem ou próximo do Pombal. A visão curta observa-se não só neste facto como em nomes dados ás placas toponímicas ,tudo por sabujisse.
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