Góis reabilita edifício dos Paços do Concelho
Pode não ser a intervenção desejada, mas é a possível e impõe-se com carácter de urgência, pois há mais de 40 anos que o edifício não “vê” obras. Falamos dos Paços do Concelho de Góis, cujo restauro está prestes a começar
Góis vai investir na recuperação do edifício dos Paços do Concelho. Em causa está um imóvel dos séculos XVII/XVIII, famoso pelos seus tectos apainelados, considerados monumento nacional, que há muito carecia de uma intervenção urgente.
Os trabalhos de recuperação vão começar em breve, de forma faseada, dando cumprimento a um contrato-programa de cooperação, assinado em 20 de Setembro do ano passado, entre o município de Góis e a Direcção-Geral das Autarquias Locais. A vice-presidente da autarquia sublinha que o acordo em causa, mediado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, implica um investimento de 750 mil euros, verba comparticipada em 50 por cento pela Direcção-Geral das Autarquias Locais, sendo o restante assegurado pelo município de Góis.
Helena Moniz explica ainda que o contrato, que cessa em 31 de Dezembro de 2008, comporta um conjunto de obras, a desenvolver em diferentes fases, tendo em conta que se trata «de obras diferenciadas».
A primeira fase, cujas obras deverão começar muito em breve (na medida em que já se assistiu a todo o processo de lançamento do concurso, recepção e abertura das propostas concorrentes), contempla aquela que é considerada a intervenção mais urgente, ou seja, a beneficiação da cobertura/telhado do edifício, uma empreitada cujo valor base aponta para 135 mil euros.
«Até ao final do ano em curso vamos ter um telhado novo», assegura, bem-disposta, Helena Moniz, esclarecendo que já no próximo dia 24 vai ser lançado novo concurso público, correspondente a uma segunda fase das obras. Trata-se, depois do edifício estar com um novo telhado, de «avançar com a recuperação dos tectos». Um trabalho delicado, tendo em conta que estamos a falar de painéis classificados como património nacional. Os painéis, de grande beleza, que conferem uma dignidade e grandeza especial ao salão nobre, representam figuras bíblicas e de fantasia.
O processo de recuperação dos Paços do Concelho de Góis não se fica por aqui, pois no próximo ano as obras prometem continuar, seguindo o mesmo modo faseado de realização. «Em 2008 vamos avançar com todo o processo de remodelação do edifício ao nível do interior», refere a vice-presidente da autarquia, enfatizando, também, a necessidade de se instalarem elevadores para assegurar o acesso a pessoas portadoras de deficiência, que actualmente não existem e são necessários, uma vez que o edifício possui dois pisos.
«Os espaços serão todos requalificados», diz a autarca, explicando que tal intervenção é absolutamente necessária, uma vez que se trata de «espaços que, na sua maioria, são demasiado pequenos e muitos outros não têm condições». «Queremos melhorar, modernizar, defendemos e queremos implantar um atendimento personalizado», afirma Helena Moniz.
De resto, a vice-presidente da Câmara de Góis está verdadeiramente entusiasmada com as obras que estão prestes a começar e se irão prolongar ao longo do próximo ano. «São obras muito importantes, vamos dar para o exterior uma imagem de mais modernidade e adaptabilidade, sem esquecer as acessibilidades», refere, sublinhando a necessidade de «actualizar as instalações que temos».
«É tempo de fazer uma intervenção de fundo», adianta, lembrando que as últimas obras efectuadas no edifício «foram realizadas há mais de 40 anos». «É altura de avançar», remata.
in Diário de Coimbra, de 17/09/2007
Góis vai investir na recuperação do edifício dos Paços do Concelho. Em causa está um imóvel dos séculos XVII/XVIII, famoso pelos seus tectos apainelados, considerados monumento nacional, que há muito carecia de uma intervenção urgente.
Os trabalhos de recuperação vão começar em breve, de forma faseada, dando cumprimento a um contrato-programa de cooperação, assinado em 20 de Setembro do ano passado, entre o município de Góis e a Direcção-Geral das Autarquias Locais. A vice-presidente da autarquia sublinha que o acordo em causa, mediado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, implica um investimento de 750 mil euros, verba comparticipada em 50 por cento pela Direcção-Geral das Autarquias Locais, sendo o restante assegurado pelo município de Góis.
Helena Moniz explica ainda que o contrato, que cessa em 31 de Dezembro de 2008, comporta um conjunto de obras, a desenvolver em diferentes fases, tendo em conta que se trata «de obras diferenciadas».
A primeira fase, cujas obras deverão começar muito em breve (na medida em que já se assistiu a todo o processo de lançamento do concurso, recepção e abertura das propostas concorrentes), contempla aquela que é considerada a intervenção mais urgente, ou seja, a beneficiação da cobertura/telhado do edifício, uma empreitada cujo valor base aponta para 135 mil euros.
«Até ao final do ano em curso vamos ter um telhado novo», assegura, bem-disposta, Helena Moniz, esclarecendo que já no próximo dia 24 vai ser lançado novo concurso público, correspondente a uma segunda fase das obras. Trata-se, depois do edifício estar com um novo telhado, de «avançar com a recuperação dos tectos». Um trabalho delicado, tendo em conta que estamos a falar de painéis classificados como património nacional. Os painéis, de grande beleza, que conferem uma dignidade e grandeza especial ao salão nobre, representam figuras bíblicas e de fantasia.
O processo de recuperação dos Paços do Concelho de Góis não se fica por aqui, pois no próximo ano as obras prometem continuar, seguindo o mesmo modo faseado de realização. «Em 2008 vamos avançar com todo o processo de remodelação do edifício ao nível do interior», refere a vice-presidente da autarquia, enfatizando, também, a necessidade de se instalarem elevadores para assegurar o acesso a pessoas portadoras de deficiência, que actualmente não existem e são necessários, uma vez que o edifício possui dois pisos.
«Os espaços serão todos requalificados», diz a autarca, explicando que tal intervenção é absolutamente necessária, uma vez que se trata de «espaços que, na sua maioria, são demasiado pequenos e muitos outros não têm condições». «Queremos melhorar, modernizar, defendemos e queremos implantar um atendimento personalizado», afirma Helena Moniz.
De resto, a vice-presidente da Câmara de Góis está verdadeiramente entusiasmada com as obras que estão prestes a começar e se irão prolongar ao longo do próximo ano. «São obras muito importantes, vamos dar para o exterior uma imagem de mais modernidade e adaptabilidade, sem esquecer as acessibilidades», refere, sublinhando a necessidade de «actualizar as instalações que temos».
«É tempo de fazer uma intervenção de fundo», adianta, lembrando que as últimas obras efectuadas no edifício «foram realizadas há mais de 40 anos». «É altura de avançar», remata.
in Diário de Coimbra, de 17/09/2007
Etiquetas: câmara municipal, góis
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