Demografia: Concelho de Góis perdeu mais de metade da população entre 1960/70 e 2001 - estudo de geógrafo
O concelho de Góis, no distrito de Coimbra, perdeu cerca de sete mil habitantes nos últimos 40 anos, reduzindo para menos de metade a sua população, adverte um estudo do geógrafo Henrique Tigo, a lançar sábado.
De acordo com Henrique Tigo, nas décadas de 1960/1970, este concelho do interior do distrito de Coimbra tinha cerca de 12 mil habitantes, e nos censos de 2001 eram 4.834 os residentes no município.
No livro a lançar sábado, o autor faz uma análise demográfica do concelho entre 1864 e 2001, tendo verificado que, neste período, Góis perdeu dez mil habitantes.
"Em termos percentuais, é um dos decréscimos mais acentuados dos concelhos e freguesias que estudei e da pesquisa que fiz para este estudo", disse hoje à agência Lusa o autor do livro, intitulado "Análise Demográfica do Concelho de Góis".
Na perspectiva de Henrique Tigo, este "decréscimo gigantesco" em termos populacionais deve-se, sobretudo, à "falta de estratégia" do poder central e local para fixar pessoas neste concelho do interior do distrito de Coimbra.
"Não há empregos nem indústrias para fixar as pessoas", salientou o autor do "primeiro estudo demográfico do concelho de Góis".
Segundo o geógrafo, este "decréscimo gigantesco" contraria o equilíbrio da população portuguesa que se verifica desde a década de setenta do século passado.
A perda de população em Góis é um dos exemplos do fenómeno de fuga do interior para o litoral que se verifica em Portugal, salientou ainda Henrique Tigo.
Publicado pela ADIBER - Associação para o Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, o livro de Henrique Tigo é lançado pelas 15:00 de sábado no auditório da Casa do Artista, em Góis.
Além da análise demográfica do concelho, a obra analisa a história de cada uma das suas cinco freguesias, bem como da fauna e flora, e procede a um levantamento da situação profissional e do emprego no município.
O estudo começa em 1864, quando foi feito o primeiro levantamento demográfico do concelho, e culmina nos censos de 2001.
Licenciado em Geografia e Desenvolvimento Regional pela Universidade Lusófona, Henrique Tigo nasceu em Lisboa na década de setenta, mas tem raízes familiares em Góis.
Tem publicado vários artigos e ensaios do domínio da geografia em diversos jornais. Além de geógrafo, é artista plástico e poeta.
MCS
Lusa/fim
De acordo com Henrique Tigo, nas décadas de 1960/1970, este concelho do interior do distrito de Coimbra tinha cerca de 12 mil habitantes, e nos censos de 2001 eram 4.834 os residentes no município.
No livro a lançar sábado, o autor faz uma análise demográfica do concelho entre 1864 e 2001, tendo verificado que, neste período, Góis perdeu dez mil habitantes.
"Em termos percentuais, é um dos decréscimos mais acentuados dos concelhos e freguesias que estudei e da pesquisa que fiz para este estudo", disse hoje à agência Lusa o autor do livro, intitulado "Análise Demográfica do Concelho de Góis".
Na perspectiva de Henrique Tigo, este "decréscimo gigantesco" em termos populacionais deve-se, sobretudo, à "falta de estratégia" do poder central e local para fixar pessoas neste concelho do interior do distrito de Coimbra.
"Não há empregos nem indústrias para fixar as pessoas", salientou o autor do "primeiro estudo demográfico do concelho de Góis".
Segundo o geógrafo, este "decréscimo gigantesco" contraria o equilíbrio da população portuguesa que se verifica desde a década de setenta do século passado.
A perda de população em Góis é um dos exemplos do fenómeno de fuga do interior para o litoral que se verifica em Portugal, salientou ainda Henrique Tigo.
Publicado pela ADIBER - Associação para o Desenvolvimento Integrado da Beira Serra, o livro de Henrique Tigo é lançado pelas 15:00 de sábado no auditório da Casa do Artista, em Góis.
Além da análise demográfica do concelho, a obra analisa a história de cada uma das suas cinco freguesias, bem como da fauna e flora, e procede a um levantamento da situação profissional e do emprego no município.
O estudo começa em 1864, quando foi feito o primeiro levantamento demográfico do concelho, e culmina nos censos de 2001.
Licenciado em Geografia e Desenvolvimento Regional pela Universidade Lusófona, Henrique Tigo nasceu em Lisboa na década de setenta, mas tem raízes familiares em Góis.
Tem publicado vários artigos e ensaios do domínio da geografia em diversos jornais. Além de geógrafo, é artista plástico e poeta.
MCS
Lusa/fim
Etiquetas: góis
2 Comments:
Será que o dr. Tigo conseguiu fazer o seu livro com 6 ou 7 pesquisas na net? É que eu em 5 pesquisas consegui praticamente todo o livro.
A Adiber deveria acautelar a distribuição das verbas para assuntos relevantes da região e não para conteúdos plageados.
MG
pois é: estava a procura de dados sobre a demografia de Gois quando aqui vim parar. Vi o nome de Henrique Tigo e já desisti de continuar.
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