Escoteiros de Góis celebram reaparecimento
Após terem passado 20 anos desde que o Grupo de Escoteiros de Góis fechou, e estando os elementos do actual grupo em formação durante oito meses, a Associação de Escoteiros de Portugal concedeu a abertura oficial do Grupo de Escoteiros 74 de Góis, cerimónia que decorreu no passado domingo, dia 20, no Salão Nobre da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis, e que incluiu a realização dos compromissos de honra dos seus dirigentes, da "Tribo Escoteira" e dos "Lobitos". Isto significa que neste momento somos um grupo e somos escoteiros, referiu a chefe Sandra Marques, revelando que este agrupamento é constituído por 54 elementos, existindo "uma lista de espera muito grande de crianças e jovens, devido à falta de" dirigentes suficientes com formação.
Refira-se que a abertura ofícial do grupo decorreu num dia também 'simbólico', uma vez que, no dia 20 de Maio de 1516, D. Manuel entregou o Foral à vila de Góis. Desta forma, a Associação de Escuteiros de Portugal procedeu à entrega simbólica do Foral de Góis ao Grupo de Escoteiros, documento que se encontra na Torre do Tombo, em Lisboa. Nesta ocasião, a Chefe dos Escoteiros explicou à "Alcateia" (escoteiros mais novos) que o Foral consiste numa "carta escrita pelo rei D. Manuel a dizer que aquelas terras foram doadas a Góis",
"É importante que as crianças conheçam a história de Góis e do pais", disse Sandra Marques, revelando que uma das preocupações deste Grupo de Escoteiros, mesmo quando fazem acampamentos, é "tentar encontrar a parte histórica do local para onde vamos", Considerando que o Escutismo é "muito importante para a formação cívica dos jovens", a Chefe deu a conhecer que "a brincar ensinamos a ser homens e mulheres para o futuro", Das actividades que realizam, salienta-se uma reunião que realizam todos os sábados à tarde com a "A1cateia" e a "Tribo Escoteira", a realização de diversos acampamentos, bem como o desenvolvimento de actividades lúdicas e que permitam o conhecimento da História de Portugal.
No uso da palavra, e após a realização das promessas escotistas, Sandra Marques realçou que o caminho que percorreram "não foi fácil" , acrescentando, contudo, que foram recebidos "com grande carinho" por parte da população e dos próprios pais das crianças. Apelando também ao apoio das várias entidades de Góis, a Chefe dos Escoteiros referiu que "o grupo tem um espaço que nos foi cedido por uma particular mas está a precisar de obras para receber o nosso grupo". "Vamos precisar do empenho de todos para que este grupo tenha a sua casa", reforçou, referindo-se à necessidade de criar uma sede para o Grupo dá Escoteiros 74 de Góis num edifício oferecido por uma particular, neste caso Célia Sanches.
Por último, Sandra Marques agradeceu a presença nesta cerimónia da vice-presidente da Câmara Municipal de Góis, Helena Moniz, presidente da Assembleia Municipal, José António Carvalho, secretário da Junta de Freguesia de Góis, familiares e amigos do Grupo de Escoteiros, bem como a Chefia Nacional da Associação de Escoteiros de Portugal, e outros grupos de escoteiros presentes, nomeadamente de Arganil, da Adémia e de Guimarães.
Em representação da Junta de freguesia, Graciano Rodrigues deixou uma palavra de agradecimento pelo "trabalho desenvolvido pelos Chefes ao longo dos tempos e que nos temos acompanhado dentro das possibilidades". Garantindo o apoio da Junta de Freguesia aos Escoteiros, o secretário frisou que “podem contar com a Junta de Freguesia para o desenvolvimento e bem-estar destes jovens que são o nosso futuro”
Já a vice-presidente da Câmara, mostrando-se satisfeita por assistir à abertura oficial do Grupo de Escoteiros de Góis, felicitou pela escolha do dia para esta cerimónia, defendendo que o Escutismo "passa pela transmissão da História aos jovens", numa altura em que os "Valores como a igualdade e solidariedade são esquecidos, por isso é significativo que existam grupos de escoteiros", sustentou Helena Moniz, acrescentando que o Escutismo é também "uma forma saudável de ocupar os tempos livres dos jovens",
Também o presidente da Assembleia Municipal considerou esta cerimónia "bonita", e constatando que "Góis tem juventude", louvou o "empenho destes Chefes" que ao reabrirem o Grupo de Escoteiros permitiram "reforçar os laços de amizade entre as próprias crianças". "Tentarei fazer com que a Câmara Municipal possa contribuir para as obras do edifício que vos foi cedido", assegurou José Carvalho.
O Chefe Adjunto Nacional da Associação de Escoteiros de Portugal encerrou os discursos, afirmando que sempre considerou que "este grupo tinha pernas para andar", tendo escolhido o "melhor ano" para efectuar a sua reabertura, já que se comemora os 100 anos do Escutismo no mundo e 150 anos do seu fundador, sendo também o dia 20 Maio referente à comemoração da entrega do Foral por D. Manuel à vila de Góis. "Aos "Lobitos", "Escuteiros" e "Caminheiros" que fizeram promessa "peço-vos que meditem nas palavras proferidas durante as cerimónias", apelou Adão Pinto, esclarecendo que devem servir de "código de conduta" na escola, no trabalho e na sociedade em geral.
Adão Pinto fez também um pedido aos dirigentes deste Grupo de Escoteiros para que "ajudeis a formar homens e mulheres responsáveis que contribuam no futuro para uma sociedade mais justa". No que concerne ao futuro do Grupo, o dirigente da AEP disse que "uma das palavras-chave para o sucesso é a formação", Aos responsáveis das instituições presentes, "o que a AEP pede é que apoie o Grupo 74, porque somos uma instituição de utilidade pública sem fins lucrativos, e só com o vosso apoio podemos cumprir os nosso objectivos", finalizou, desejando a todos os escoteiros "votos de uma boa caminhada, recheada de sucesso".
in Jornal de Arganil, de 31/05/2007
Refira-se que a abertura ofícial do grupo decorreu num dia também 'simbólico', uma vez que, no dia 20 de Maio de 1516, D. Manuel entregou o Foral à vila de Góis. Desta forma, a Associação de Escuteiros de Portugal procedeu à entrega simbólica do Foral de Góis ao Grupo de Escoteiros, documento que se encontra na Torre do Tombo, em Lisboa. Nesta ocasião, a Chefe dos Escoteiros explicou à "Alcateia" (escoteiros mais novos) que o Foral consiste numa "carta escrita pelo rei D. Manuel a dizer que aquelas terras foram doadas a Góis",
"É importante que as crianças conheçam a história de Góis e do pais", disse Sandra Marques, revelando que uma das preocupações deste Grupo de Escoteiros, mesmo quando fazem acampamentos, é "tentar encontrar a parte histórica do local para onde vamos", Considerando que o Escutismo é "muito importante para a formação cívica dos jovens", a Chefe deu a conhecer que "a brincar ensinamos a ser homens e mulheres para o futuro", Das actividades que realizam, salienta-se uma reunião que realizam todos os sábados à tarde com a "A1cateia" e a "Tribo Escoteira", a realização de diversos acampamentos, bem como o desenvolvimento de actividades lúdicas e que permitam o conhecimento da História de Portugal.
No uso da palavra, e após a realização das promessas escotistas, Sandra Marques realçou que o caminho que percorreram "não foi fácil" , acrescentando, contudo, que foram recebidos "com grande carinho" por parte da população e dos próprios pais das crianças. Apelando também ao apoio das várias entidades de Góis, a Chefe dos Escoteiros referiu que "o grupo tem um espaço que nos foi cedido por uma particular mas está a precisar de obras para receber o nosso grupo". "Vamos precisar do empenho de todos para que este grupo tenha a sua casa", reforçou, referindo-se à necessidade de criar uma sede para o Grupo dá Escoteiros 74 de Góis num edifício oferecido por uma particular, neste caso Célia Sanches.
Por último, Sandra Marques agradeceu a presença nesta cerimónia da vice-presidente da Câmara Municipal de Góis, Helena Moniz, presidente da Assembleia Municipal, José António Carvalho, secretário da Junta de Freguesia de Góis, familiares e amigos do Grupo de Escoteiros, bem como a Chefia Nacional da Associação de Escoteiros de Portugal, e outros grupos de escoteiros presentes, nomeadamente de Arganil, da Adémia e de Guimarães.
Em representação da Junta de freguesia, Graciano Rodrigues deixou uma palavra de agradecimento pelo "trabalho desenvolvido pelos Chefes ao longo dos tempos e que nos temos acompanhado dentro das possibilidades". Garantindo o apoio da Junta de Freguesia aos Escoteiros, o secretário frisou que “podem contar com a Junta de Freguesia para o desenvolvimento e bem-estar destes jovens que são o nosso futuro”
Já a vice-presidente da Câmara, mostrando-se satisfeita por assistir à abertura oficial do Grupo de Escoteiros de Góis, felicitou pela escolha do dia para esta cerimónia, defendendo que o Escutismo "passa pela transmissão da História aos jovens", numa altura em que os "Valores como a igualdade e solidariedade são esquecidos, por isso é significativo que existam grupos de escoteiros", sustentou Helena Moniz, acrescentando que o Escutismo é também "uma forma saudável de ocupar os tempos livres dos jovens",
Também o presidente da Assembleia Municipal considerou esta cerimónia "bonita", e constatando que "Góis tem juventude", louvou o "empenho destes Chefes" que ao reabrirem o Grupo de Escoteiros permitiram "reforçar os laços de amizade entre as próprias crianças". "Tentarei fazer com que a Câmara Municipal possa contribuir para as obras do edifício que vos foi cedido", assegurou José Carvalho.
O Chefe Adjunto Nacional da Associação de Escoteiros de Portugal encerrou os discursos, afirmando que sempre considerou que "este grupo tinha pernas para andar", tendo escolhido o "melhor ano" para efectuar a sua reabertura, já que se comemora os 100 anos do Escutismo no mundo e 150 anos do seu fundador, sendo também o dia 20 Maio referente à comemoração da entrega do Foral por D. Manuel à vila de Góis. "Aos "Lobitos", "Escuteiros" e "Caminheiros" que fizeram promessa "peço-vos que meditem nas palavras proferidas durante as cerimónias", apelou Adão Pinto, esclarecendo que devem servir de "código de conduta" na escola, no trabalho e na sociedade em geral.
Adão Pinto fez também um pedido aos dirigentes deste Grupo de Escoteiros para que "ajudeis a formar homens e mulheres responsáveis que contribuam no futuro para uma sociedade mais justa". No que concerne ao futuro do Grupo, o dirigente da AEP disse que "uma das palavras-chave para o sucesso é a formação", Aos responsáveis das instituições presentes, "o que a AEP pede é que apoie o Grupo 74, porque somos uma instituição de utilidade pública sem fins lucrativos, e só com o vosso apoio podemos cumprir os nosso objectivos", finalizou, desejando a todos os escoteiros "votos de uma boa caminhada, recheada de sucesso".
in Jornal de Arganil, de 31/05/2007
Etiquetas: escuteiros, góis
1 Comments:
Parabens a TODOS os escoteiros que fizeram a sua promessa. Um agradecimento especial para todos aqueles que se comprometeram a fazer renascer este sonho de muitos anos. Uma canhota para todos eles de velho lobo da montanha
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