Celebração da Comissão de Melhoramentos de Alvares no «Fora d'Horas»
O presidente da Comissão de Melhoramentos de Alvares, o nosso amigo Telmo Tavares Fonsecam telefona-nos para que não nos esquecessemos de nos deslocar a Alvares, passar um pouco de festa de celebração dos 60 anos da colectividade alvarense. Como tinhamos compromissos profissionais noutro local, não sabíamos se podíamos chegar a tempo. Como as coisas correram de feição, conseguimos chegar a horas para saborearmos uma boa sopa e um feijãozinho com arroz com umas costeletas assadas. Tudo isto foi feito pelo Zeca e a sua equipa, naquele que vai ser melhorado o seu espaço «Fora d'Horas», mesmo ao lado da piscina fluvial da Ribeira do Sinhel, também ela em obras.
Foi uma celebração muito, muito simples. Cerca de uma centena de pessoas, mesmo sem terem sido convidadas, ali compareceram. As autarqias não estiveram presentes, não foram convidadas, até porque o presidente local estava fota, no tropical...
A celebração foi singela. Como referência a deposição de uma palma de flores junto ao monumento do primeiro presidente e fundador da Comissão, Aires Barata Dinis. Foi há 10 anos que este monumento foi inaugurado, aquando d comemoração do meio século da colectividade. Algumas palavras de circunstância marcaram este acontecimento, por parte de Manuel Dinis Barata, tendo antes sido celebrada missa pelo padre Ramiro, por alma dos dirigentes que já partiram para a eternidade.
A festa foi salutar. Nela fomos encontrar amigos de longa data. Dois deles do peito. O Manuel Barata Dinis e o Adriano Pacheco, dois colaboradores deste Jornal há muitos anos, o primeiro há cerca de meio século.
Foi bom ver e cavaquear um pouco com tantos amigos, e entre eles fomos encontrar o casal mais «novo» do grupo: Manuel Antunes Rosa (quem não conhece o «Calharaz»), com 86 anos e a esposa Maria Palmira da Encarnação, com 89 anos. Simpáticos, bem falantes, amigos da sua terra.
Particularizando o Telmo, que não parava de tão afadigado, lá nos acolheu com as suas palavras amigas e para a sua galeria como dirigente da Comissão, fizemos questão que fosse tirar uma foto junto ao monumento.
A música, entretanto chegara também, a cargo de tocadores de concertina e guitarra, da freguesia, com desgarradas à mistura.
Já era tarde quando saímos de Alvares. Olhámos para trás e ao passar pelas ruas desta vila, que já foi sede de concelho, interiorizámos o que foram há meio século atrás, cheias de gente, de bulício. Aliás, é a solidão que se nota nestas terras do interior que, mesmo assim, os poucos que ainda teimam em resistir, vão dando a cara e fazem coisas para que as suas terras não sejam esquecidas; e em Alvares é assim, particularmente no âmbito da solidariedade, onde se marcam pontos.
Zé Vasconcelos
in Jornal de Arganil, de 31/05/2007
Foi uma celebração muito, muito simples. Cerca de uma centena de pessoas, mesmo sem terem sido convidadas, ali compareceram. As autarqias não estiveram presentes, não foram convidadas, até porque o presidente local estava fota, no tropical...
A celebração foi singela. Como referência a deposição de uma palma de flores junto ao monumento do primeiro presidente e fundador da Comissão, Aires Barata Dinis. Foi há 10 anos que este monumento foi inaugurado, aquando d comemoração do meio século da colectividade. Algumas palavras de circunstância marcaram este acontecimento, por parte de Manuel Dinis Barata, tendo antes sido celebrada missa pelo padre Ramiro, por alma dos dirigentes que já partiram para a eternidade.
A festa foi salutar. Nela fomos encontrar amigos de longa data. Dois deles do peito. O Manuel Barata Dinis e o Adriano Pacheco, dois colaboradores deste Jornal há muitos anos, o primeiro há cerca de meio século.
Foi bom ver e cavaquear um pouco com tantos amigos, e entre eles fomos encontrar o casal mais «novo» do grupo: Manuel Antunes Rosa (quem não conhece o «Calharaz»), com 86 anos e a esposa Maria Palmira da Encarnação, com 89 anos. Simpáticos, bem falantes, amigos da sua terra.
Particularizando o Telmo, que não parava de tão afadigado, lá nos acolheu com as suas palavras amigas e para a sua galeria como dirigente da Comissão, fizemos questão que fosse tirar uma foto junto ao monumento.
A música, entretanto chegara também, a cargo de tocadores de concertina e guitarra, da freguesia, com desgarradas à mistura.
Já era tarde quando saímos de Alvares. Olhámos para trás e ao passar pelas ruas desta vila, que já foi sede de concelho, interiorizámos o que foram há meio século atrás, cheias de gente, de bulício. Aliás, é a solidão que se nota nestas terras do interior que, mesmo assim, os poucos que ainda teimam em resistir, vão dando a cara e fazem coisas para que as suas terras não sejam esquecidas; e em Alvares é assim, particularmente no âmbito da solidariedade, onde se marcam pontos.
Zé Vasconcelos
in Jornal de Arganil, de 31/05/2007
Etiquetas: alvares
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