sábado, 12 de maio de 2007

Solta-se-me a voz...
como se solta sempre o amor
Solta-se a dor...
como se solta sempre no amor

Prende-se a voz
como se solta sempre a agonia
rasgam-se os nós
que a garganta em nó prendia

Volto do fim
como se volta sempre que se acaba
volto pra mim
de maos vazias ... coração com nada

Sonho com o passado
como se sonha sempre que nada se tem
acordo... desgraçado
iludido com o dia que não vem

Abílio Bandeira Cardoso

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