Carta Aberta à Câmara
O Movimento Cívico “Cidadãos por Góis” escreveu uma carta aberta à câmara, sob o título “Um município autista?”, com as inquietações e as queixas da sociedade civil.
“Nada mais perigoso para o bem comum do que ao autismo de uma administração”, afirma, em carta aberta à autarquia goiense, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, o Movimento Cívico “Cidadãos por Góis”. Para esta organização, de resto, o município local deve olhar para a iniciativa da vizinha Câmara Municipal de Arganil, que criou um Conselho Consultivo Municipal, como órgão de consulta do seu presidente.
Para o movimento, são diversos os sinais indicativos de “divórcio”, entre a chamada sociedade civil e o poder autárquico: os pequenos negócios, que simplesmente dizem que vão fechar, imigrando os seus proprietários; os empresários que dizem, uns que terminando obras que têm em curso, simplesmente pensam mudar as suas sedes para outros concelhos, outros que vêem as suas possibilidades de progresso minimizadas por iniciativas que se não tomam e deviam ser tomadas.
Mas há mais – adianta o movimento cívico. “Há aqueles que, simplesmente, abandonam as suas profissões, porque não lhes são criadas condições que permitam manter as suas portas abertas”. E, citando um caso concreto, há também o “aparente abandono de um projecto estruturante para o concelho, o Museu de Góis, pelas suas repercussões positivas num turismo não sazonal”.
Para além destas constatações, os dirigentes do movimento cívico denunciam, ainda, todo um “desconforto da sociedade civil que, se levanta uma bandeira, logo é olhado como “inimigo” negando-se-lhe toda e qualquer colaboração”. E, por tudo isto, desafiam o presidente da Câmara de Góis a promover um “amplo debate com a sociedade civil para se tentar, não só encontrar solução para alguns problemas, como, e muito importante, levantar-lhe o moral”. Isto porque, rematam, uma sociedade civil “desmoralizada é um factor que fortemente desincentiva o seu progresso”.
in Diário As Beiras, de 16/04/2007
“Nada mais perigoso para o bem comum do que ao autismo de uma administração”, afirma, em carta aberta à autarquia goiense, a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, o Movimento Cívico “Cidadãos por Góis”. Para esta organização, de resto, o município local deve olhar para a iniciativa da vizinha Câmara Municipal de Arganil, que criou um Conselho Consultivo Municipal, como órgão de consulta do seu presidente.
Para o movimento, são diversos os sinais indicativos de “divórcio”, entre a chamada sociedade civil e o poder autárquico: os pequenos negócios, que simplesmente dizem que vão fechar, imigrando os seus proprietários; os empresários que dizem, uns que terminando obras que têm em curso, simplesmente pensam mudar as suas sedes para outros concelhos, outros que vêem as suas possibilidades de progresso minimizadas por iniciativas que se não tomam e deviam ser tomadas.
Mas há mais – adianta o movimento cívico. “Há aqueles que, simplesmente, abandonam as suas profissões, porque não lhes são criadas condições que permitam manter as suas portas abertas”. E, citando um caso concreto, há também o “aparente abandono de um projecto estruturante para o concelho, o Museu de Góis, pelas suas repercussões positivas num turismo não sazonal”.
Para além destas constatações, os dirigentes do movimento cívico denunciam, ainda, todo um “desconforto da sociedade civil que, se levanta uma bandeira, logo é olhado como “inimigo” negando-se-lhe toda e qualquer colaboração”. E, por tudo isto, desafiam o presidente da Câmara de Góis a promover um “amplo debate com a sociedade civil para se tentar, não só encontrar solução para alguns problemas, como, e muito importante, levantar-lhe o moral”. Isto porque, rematam, uma sociedade civil “desmoralizada é um factor que fortemente desincentiva o seu progresso”.
in Diário As Beiras, de 16/04/2007
Etiquetas: movimento
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