Basta!?, de Abílio Bandeira Cardoso
Perco-me na incapacidade de dizer não
Desisto de liderar meus vacilos extra-racionais
São batalhas em que me deixo vencer...
Apenas pelo prazer de ser vencido...
Apenas pela dor de ser rejeitado...
E nem reajo!
Perco-me na própria incapacidade de dizer "basta!"
E como basta!
Mas como posso gritar esse basta?
...Se apenas tu me bastas?
Perco-me na incapacidade de me bastar...
Apenas porque tanto me bastas...
Mas o vento está a mudar
E é Zéfiro, o portador das boas novas,
A brisa que ora sopra de oeste,...
Do oceano, ...que me sopra...
Só o oceano me basta...
Só um sopro... já me basta...
Abílio Bandeira Cardoso
Desisto de liderar meus vacilos extra-racionais
São batalhas em que me deixo vencer...
Apenas pelo prazer de ser vencido...
Apenas pela dor de ser rejeitado...
E nem reajo!
Perco-me na própria incapacidade de dizer "basta!"
E como basta!
Mas como posso gritar esse basta?
...Se apenas tu me bastas?
Perco-me na incapacidade de me bastar...
Apenas porque tanto me bastas...
Mas o vento está a mudar
E é Zéfiro, o portador das boas novas,
A brisa que ora sopra de oeste,...
Do oceano, ...que me sopra...
Só o oceano me basta...
Só um sopro... já me basta...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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