Filarmónica Goiense comemorou 74º aniversário
No âmbito da comemoração do 74º aniversário do ressurgimento da Filarmónica Goiense, decorreram no fim-de-semana várias iniciativas em Góis que tiveram início no sábado à noite com um espectáculo dedicado à juventude, que contou com a participação do Grupo de Dança da Associação Educativa e Recreativa de Góis e o Grupo de Dança da Escola Secundária de Arganil, e numa segunda parte, actuou a Orquestra Juvenil da Filarmónica de Góis. No domingo de manhã, decorreu o hastear da bandeira da Associação, na sede social, e a romagem ao cemitério, seguindo-se, à tarde, a recepção às filarmónicas convidadas para este aniversário, tendo sido este ano a Filarmónica Fraternidade Poiarense e a Sociedade Filarmónica Quiaense. Como é habitual, após o desfile das filarmónicas realizou-se um concerto na sede da Associação que contou com a casa cheia. No final, foi oferecido um beberete no recinto da Associação a todos os presentes.
Em declarações ao RCA NOTICIAS, António Sampaio, presidente da Associação Educativa e Recreativa de Góis, à qual pertence a Filarmónica, revelou que esta comemoração “correu bem”, justificando que “a adesão das pessoas é grande”, uma vez que “as filarmónicas são sempre muito populares”. Para além das pessoas que normalmente acompanham as bandas convidadas, esta iniciativa contou com a presença de algumas entidades, nomeadamente um representante da Federação de Filarmónicas, da Câmara Municipal de Góis e da Junta de Freguesia. Fazendo um balanço positivo dos seus dois mandatos enquanto dirigente da Filarmónica, António Sampaio frisou que “a filarmónica está bem, está a tocar bem e tem formado alguns jovens”. Nestes quatro anos, “fizemos a aquisição de vários instrumentos e fardamento”, destacou.
Questionado sobre a situação da requalificação da sede da Associação, o presidente de direcção esclareceu ao RCA NOTICIAS que “o que sabemos oficialmente neste momento é que há o projecto e que a autarquia apresentou a candidatura”, assegurando, contudo, que “é uma coisa que estará em andamento para que seja uma realidade próxima”. Relativamente a projectos para este novo mandato, o dirigente afirmou que passam por “manter a actividade regular, participar nas festas religiosas, irmos fazendo uns concertos, umas apresentações para mostrar todo o trabalho que é feito com os jovens ao longo do ano”. António Sampaio anunciou ainda que para este ano têm também agendada a gravação de um CD, já que “havia uma cassette mas já tem muitos anos”. “Este é um dos projectos que vai ser concretizado porque já temos a comparticipação da autarquia”, assegurou.
No que diz respeito aos apoios, a Associação Educativa e Recreativa de Góis conta com a colaboração da Câmara Municipal de Góis, Junta de Freguesia e particulares, “que ajudam nas mais variadas situações”, nomeadamente na realização das várias iniciativas que realizam ao longo do ano. Para já, e como terminou o mandato, “não agendámos nada para este ano porque podia aparecer outra lista, elaboraremos um plano de actividades até ao final do ano”. Quanto às carências, o dirigente realça que são sobretudo “ao nível financeiro”, uma vez que “vivemos basicamente dos subsídios que nos dão”.
Refira-se que para além da Filarmónica Goiense, ligada à Associação Educativa e Recreativa de Góis está uma secção de futebol que, segundo António Sampaio, é autónoma mas faz parte da Associação e tem três equipas, um escalão sénior, escolas e juvenis “que estão a disputar os respectivos campeonatos”. “E temos um Grupo de Dança que continua em actividade”, acrescentou, advogando que em Góis a cultura “ainda é apreciada”, já que normalmente contam com casa cheia nas iniciativas que realizam, o que “é um bom indicador de que as pessoas apreciam o que se faz”.
No que concerne à composição da Banda, actualmente é composta por 34 elementos, contando com a participação de alguns jovens. “Tem de haver um contrabalanço entre a juventude e a experiência”, defendeu o presidente da Associação, explicando que a maior parte das filarmónicas hoje em dia são jovens, embora tenham elementos que já estão há muito tempo na filarmónica. Neste momento, para o dirigente, a Escola de Música é “o calcanhar de Aquiles” para a Associação, uma vez que apesar do esforço da Banda para que os mais novos frequentem a escola de música, apenas “meia dúzia” a frequenta. “Temos feito vários apelos aos pais quando fazemos espectáculos para que tragam os filhos para a filarmónica porque também é uma forma de os educar”, contou ao RCA NOTICIAS António Sampaio, revelando que também já fizeram alguns espectáculos com as escolas, com o intuito de “trazer os alunos à Associação para lhes mostrar que hoje as filarmónicas não são aquilo que eram antigamente”.
Em dia de aniversário, o presidente aproveitou para agradecer aos músicos “pelo trabalho que eles têm desenvolvido e pelo empenho que têm demonstrado”, bem como ao maestro Paulo Monteiro. “Aos goienses, que continuem a ajudar a filarmónica porque a sua sobrevivência e manutenção depende muito do que eles querem que a filarmónica seja”, apelou.
in www.rcarganil.com
Em declarações ao RCA NOTICIAS, António Sampaio, presidente da Associação Educativa e Recreativa de Góis, à qual pertence a Filarmónica, revelou que esta comemoração “correu bem”, justificando que “a adesão das pessoas é grande”, uma vez que “as filarmónicas são sempre muito populares”. Para além das pessoas que normalmente acompanham as bandas convidadas, esta iniciativa contou com a presença de algumas entidades, nomeadamente um representante da Federação de Filarmónicas, da Câmara Municipal de Góis e da Junta de Freguesia. Fazendo um balanço positivo dos seus dois mandatos enquanto dirigente da Filarmónica, António Sampaio frisou que “a filarmónica está bem, está a tocar bem e tem formado alguns jovens”. Nestes quatro anos, “fizemos a aquisição de vários instrumentos e fardamento”, destacou.
Questionado sobre a situação da requalificação da sede da Associação, o presidente de direcção esclareceu ao RCA NOTICIAS que “o que sabemos oficialmente neste momento é que há o projecto e que a autarquia apresentou a candidatura”, assegurando, contudo, que “é uma coisa que estará em andamento para que seja uma realidade próxima”. Relativamente a projectos para este novo mandato, o dirigente afirmou que passam por “manter a actividade regular, participar nas festas religiosas, irmos fazendo uns concertos, umas apresentações para mostrar todo o trabalho que é feito com os jovens ao longo do ano”. António Sampaio anunciou ainda que para este ano têm também agendada a gravação de um CD, já que “havia uma cassette mas já tem muitos anos”. “Este é um dos projectos que vai ser concretizado porque já temos a comparticipação da autarquia”, assegurou.
No que diz respeito aos apoios, a Associação Educativa e Recreativa de Góis conta com a colaboração da Câmara Municipal de Góis, Junta de Freguesia e particulares, “que ajudam nas mais variadas situações”, nomeadamente na realização das várias iniciativas que realizam ao longo do ano. Para já, e como terminou o mandato, “não agendámos nada para este ano porque podia aparecer outra lista, elaboraremos um plano de actividades até ao final do ano”. Quanto às carências, o dirigente realça que são sobretudo “ao nível financeiro”, uma vez que “vivemos basicamente dos subsídios que nos dão”.
Refira-se que para além da Filarmónica Goiense, ligada à Associação Educativa e Recreativa de Góis está uma secção de futebol que, segundo António Sampaio, é autónoma mas faz parte da Associação e tem três equipas, um escalão sénior, escolas e juvenis “que estão a disputar os respectivos campeonatos”. “E temos um Grupo de Dança que continua em actividade”, acrescentou, advogando que em Góis a cultura “ainda é apreciada”, já que normalmente contam com casa cheia nas iniciativas que realizam, o que “é um bom indicador de que as pessoas apreciam o que se faz”.
No que concerne à composição da Banda, actualmente é composta por 34 elementos, contando com a participação de alguns jovens. “Tem de haver um contrabalanço entre a juventude e a experiência”, defendeu o presidente da Associação, explicando que a maior parte das filarmónicas hoje em dia são jovens, embora tenham elementos que já estão há muito tempo na filarmónica. Neste momento, para o dirigente, a Escola de Música é “o calcanhar de Aquiles” para a Associação, uma vez que apesar do esforço da Banda para que os mais novos frequentem a escola de música, apenas “meia dúzia” a frequenta. “Temos feito vários apelos aos pais quando fazemos espectáculos para que tragam os filhos para a filarmónica porque também é uma forma de os educar”, contou ao RCA NOTICIAS António Sampaio, revelando que também já fizeram alguns espectáculos com as escolas, com o intuito de “trazer os alunos à Associação para lhes mostrar que hoje as filarmónicas não são aquilo que eram antigamente”.
Em dia de aniversário, o presidente aproveitou para agradecer aos músicos “pelo trabalho que eles têm desenvolvido e pelo empenho que têm demonstrado”, bem como ao maestro Paulo Monteiro. “Aos goienses, que continuem a ajudar a filarmónica porque a sua sobrevivência e manutenção depende muito do que eles querem que a filarmónica seja”, apelou.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: filarmónica, góis
1 Comments:
Mais uma vez foi mostrada a qualidade da nossa banda, que o resultado do nosso trabalho se traduz em qualidade. A banda é a minha 2ª familia há 15 anos.
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