Abstracto, de Abílio Bandeira Cardoso
Pinto sobre tela branca em abstracto
Riscos no acaso com cores inventadas
Óleos, aguarelas, imagens imaginadas
Pinto nadas, personagens sem substrato
Pinto homens, sem voz e sem tacto
Frios, imersos em águas inquinadas
De peitos abertos, com almas fechadas
Pinto respeitáveis homens, homens de facto
Pinto com pincéis de, sedoso, puro pelo
Traços sobre traços em traços assentes
Iludidos desejos do mundo ausentes
Pinto e volto a pintar, sempre com zelo
Traço sobre tela sem conseguir vê-lo
Porque pinto nada sobre nada, realmente...
Abílio Bandeira Cardoso
Riscos no acaso com cores inventadas
Óleos, aguarelas, imagens imaginadas
Pinto nadas, personagens sem substrato
Pinto homens, sem voz e sem tacto
Frios, imersos em águas inquinadas
De peitos abertos, com almas fechadas
Pinto respeitáveis homens, homens de facto
Pinto com pincéis de, sedoso, puro pelo
Traços sobre traços em traços assentes
Iludidos desejos do mundo ausentes
Pinto e volto a pintar, sempre com zelo
Traço sobre tela sem conseguir vê-lo
Porque pinto nada sobre nada, realmente...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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