Programa "Escolhas para o Futuro" apresentado em Góis
Abandono e insucesso escolar, baixo nível de empreendedorismo ou afastamento da sociedade de informação, levaram a autarquia de Góis a candidatar-se ao programa “Escolhas de Futuro”. O programa está em marcha e envolve um financiamento na ordem dos 180 mil euros.
O programa, com um financiamento na ordem dos 180 mil euros, começou no início de Dezembro, tendo como entidade gestora a ADIBER. Os destinatários são 150 crianças e jovens do concelho de Góis, dos seis aos 24 anos, 76 famílias e 15 animadores auxiliares do ATL. Os objectivos são, como explicou Girão Vitorino, sábado, na apresentação do programa, inclusão escolar e integração comunitária, qualificação pessoal e empregabilidade, bem como a participação cívica dos jovens e das organizações.
Tendo como entidade promotora a Câmara de Góis e entidade gestora a ADIBER, o programa conta com dez parceiros: Agrupamento de Escolas, Associação de Juventude, Associação de Pais e Encarregados de Educação, Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil, Centro Social Rocha Barros, Centro Paroquial de Alvares, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Comissão Local de Acção Social, Lousitanea e Santa Casa da Misericórdia. Consórcios que não se encontram fechados, como explicou o presidente da câmara. «Em qualquer altura podemos receber mais associados», referiu, informando que o programa “Escolhas para o Futuro”, conta com uma equipa técnica de cinco jovens, com formação na área da psicologia, informática e animadores sócio-culturais, na qual o edil deposita «total confiança», para que no final dos três anos «o programa seja bem sucedido».
Helena Moniz vice-presidente da autarquia e uma das responsáveis pelo projecto também manifestou total confiança na equipa «para alcançar o objectivo que nos propusemos», que passa fundamentalmente por «formar os jovens de uma maneira diferente, para que se consciencializem da responsabilidade que têm na vida da sociedade e da comunidade goiense».
Coube a Carina Francisco, uma das cinco jovens que integra a equipa, explicar as áreas que abrange. A técnica lembrou que se trata de um programa coordenado pelo Alto Comissariado para a Emigração e Minorias Étnicas, que visa «reforçar o apoio a projectos de inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socio-económicos mais vulneráveis, contemplando os descendentes de emigrantes e minorias étnicas». Carina Francisco deu a conhecer as quatro medidas que o programa contempla e respectivos objectivos.
Quatro medidas
A medida I - Inclusão Escolar e Educação não Formal, tem por objectivos o combate ao abandono escolar, reintegração escolar de jovens e desenvolvimento de competências pessoais e sociais, com acções que passam pelo Gabinete de Apoio e Orientação, estudo acompanhado, acompanhamento de alunos e famílias e formação parental. A medida II - Formação Profissional e Empregabilidade, envolve uma oficina de orientação profissional, oficina de formação e emprego e uma bolsa de emprego, ideias e negócios, estando previstas acções de informação de apoio técnico especializado, divulgação de cursos de formação profissional, acções de formação e oferta de emprego e apoio na elaboração de projectos de investimento.
A medida III - Participação Cívica e Comunitária quer promover a participação cívica dos jovens, integração da comunidade imigrante; acções de sensibilização e informação nas áreas de associativismo juvenil, educação alimentar, educação sexual e planeamento familiar. Por último a medida IV, Inclusão Digital, tem por objectivos a iniciação à informática, introdução às tecnologias de informação e comunicação. As acções passam por um gabinete de Internet, formação inicial e avançada em diversos programas informáticos, bem como visitas ao mundo tecnológico.
Em representação de José Albuquerque (da direcção da ADIBER e responsável pelo programa), Miguel Ventura considerou este projecto uma «prova de que quando há conjugação de esforços e as parcerias funcionam, os projectos surgem com naturalidade». O técnico da ADIBER lembrou que foram apresentados «largas centenas de projectos e foram aprovadas apenas algumas dezenas», como tal «Góis e todas as entidades que fazem parte deste consórcio estão de parabéns», advertindo que «o sucesso do projecto depende do envolvimento de todos».
in Diário de Coimbra, de 13/02/2007
O programa, com um financiamento na ordem dos 180 mil euros, começou no início de Dezembro, tendo como entidade gestora a ADIBER. Os destinatários são 150 crianças e jovens do concelho de Góis, dos seis aos 24 anos, 76 famílias e 15 animadores auxiliares do ATL. Os objectivos são, como explicou Girão Vitorino, sábado, na apresentação do programa, inclusão escolar e integração comunitária, qualificação pessoal e empregabilidade, bem como a participação cívica dos jovens e das organizações.
Tendo como entidade promotora a Câmara de Góis e entidade gestora a ADIBER, o programa conta com dez parceiros: Agrupamento de Escolas, Associação de Juventude, Associação de Pais e Encarregados de Educação, Centro de Emprego e Formação Profissional de Arganil, Centro Social Rocha Barros, Centro Paroquial de Alvares, Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, Comissão Local de Acção Social, Lousitanea e Santa Casa da Misericórdia. Consórcios que não se encontram fechados, como explicou o presidente da câmara. «Em qualquer altura podemos receber mais associados», referiu, informando que o programa “Escolhas para o Futuro”, conta com uma equipa técnica de cinco jovens, com formação na área da psicologia, informática e animadores sócio-culturais, na qual o edil deposita «total confiança», para que no final dos três anos «o programa seja bem sucedido».
Helena Moniz vice-presidente da autarquia e uma das responsáveis pelo projecto também manifestou total confiança na equipa «para alcançar o objectivo que nos propusemos», que passa fundamentalmente por «formar os jovens de uma maneira diferente, para que se consciencializem da responsabilidade que têm na vida da sociedade e da comunidade goiense».
Coube a Carina Francisco, uma das cinco jovens que integra a equipa, explicar as áreas que abrange. A técnica lembrou que se trata de um programa coordenado pelo Alto Comissariado para a Emigração e Minorias Étnicas, que visa «reforçar o apoio a projectos de inclusão social de crianças e jovens provenientes de contextos socio-económicos mais vulneráveis, contemplando os descendentes de emigrantes e minorias étnicas». Carina Francisco deu a conhecer as quatro medidas que o programa contempla e respectivos objectivos.
Quatro medidas
A medida I - Inclusão Escolar e Educação não Formal, tem por objectivos o combate ao abandono escolar, reintegração escolar de jovens e desenvolvimento de competências pessoais e sociais, com acções que passam pelo Gabinete de Apoio e Orientação, estudo acompanhado, acompanhamento de alunos e famílias e formação parental. A medida II - Formação Profissional e Empregabilidade, envolve uma oficina de orientação profissional, oficina de formação e emprego e uma bolsa de emprego, ideias e negócios, estando previstas acções de informação de apoio técnico especializado, divulgação de cursos de formação profissional, acções de formação e oferta de emprego e apoio na elaboração de projectos de investimento.
A medida III - Participação Cívica e Comunitária quer promover a participação cívica dos jovens, integração da comunidade imigrante; acções de sensibilização e informação nas áreas de associativismo juvenil, educação alimentar, educação sexual e planeamento familiar. Por último a medida IV, Inclusão Digital, tem por objectivos a iniciação à informática, introdução às tecnologias de informação e comunicação. As acções passam por um gabinete de Internet, formação inicial e avançada em diversos programas informáticos, bem como visitas ao mundo tecnológico.
Em representação de José Albuquerque (da direcção da ADIBER e responsável pelo programa), Miguel Ventura considerou este projecto uma «prova de que quando há conjugação de esforços e as parcerias funcionam, os projectos surgem com naturalidade». O técnico da ADIBER lembrou que foram apresentados «largas centenas de projectos e foram aprovadas apenas algumas dezenas», como tal «Góis e todas as entidades que fazem parte deste consórcio estão de parabéns», advertindo que «o sucesso do projecto depende do envolvimento de todos».
in Diário de Coimbra, de 13/02/2007
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