Fontes
Nascentes de água corrente, as fontes participavam na mitologia grega, eram objecto de festas e honras divinas; os Romanos continuaram esse culto e acrescentaram efabulações de que perduram reminiscências. Ao longo dos séculos têm-se assinalado de forma mais ou menos artística esses pontos de chegada de água à superfície dos terreno, compreensíveis marcos de permanente júbilo.
Evidentemente, este terminal encanado da água recebe também molduras e complementos por motivos de ordem prática de forma a facilitar a sua utilização, desde a simples bica saída de muro ou apoiada num plinto aos grandiosos conjuntos de múltiplas bocas, ornados de esculturas e composições arquitacturais.
À fonte onde a água cai sobre um tanque ou outro recipiente fixo dá-se o nome de fontanário; chafariz designa geralmente a fonte de várias bicas tratada com monumentalidade. No entanto, fontanários e chafarizes ficaram muitas vezes popularmente denominados «fonte» ou mesmo «bica», sem atender a sumptuosidades ornamentais. Em áreas de clima seco, onde não se encontram brotes de água corrente, as povoações têm seus poços públicos.
Aparecem as fontes, fontanários, chafarizes, bicas isoladas no meio de praça ou ao lado de ruas e caminhos, inseridas em escadórios ou rampas vencendo desníveis de parques e jardins, adossadas a muros, integradas em frontarias de edifícios, em claustros, adros ou terreiros de casas religiosas.
Em Portugal existem ainda fontes romanas - com maiores ou menores modificações - e também mouras e medievais, algumas delas belíssimos monumentos, nomeadamente em mosteiros e conventos. Possuem extraordinária elegância as fontes renascentistas de finos mármores do Alentejo e as épocas barroca, rococó e neoclássica plantaram de norte a sul belas fontes, muitas grandiosas, que inspiraram depois a maior parte das construídas no século XIX e princípios do XX. Nos terminais repetiam-se os motivos ornamentais primitivos - conchas, peixes, ânforas, bocarras de tritões e de outras figuras mitológicas, etc. Medalhões, arabescos, esgrafitos, painéis de azulejos, tímpanos, frisos, nichos com imagens, esculturas, alegretes floridos, toda uma variedade de elementos decorativos se utilizaram sem repetições. Continuam hoje a fabricar-se fontes de vários portes, parte delas padecendo de debilidade estética, outras munumentais também, enriquecidas com jogos de água e luz, o que as torna espectaculares ornamentos urbanos. Mas de maior encanto se revestem as homenagens das povoações modestas, gratas pela sua água, nas fontes deliciosamente decoradas onde por vezes transparecem inspirações em modelos eruditos.
in As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, Verbo
Evidentemente, este terminal encanado da água recebe também molduras e complementos por motivos de ordem prática de forma a facilitar a sua utilização, desde a simples bica saída de muro ou apoiada num plinto aos grandiosos conjuntos de múltiplas bocas, ornados de esculturas e composições arquitacturais.
À fonte onde a água cai sobre um tanque ou outro recipiente fixo dá-se o nome de fontanário; chafariz designa geralmente a fonte de várias bicas tratada com monumentalidade. No entanto, fontanários e chafarizes ficaram muitas vezes popularmente denominados «fonte» ou mesmo «bica», sem atender a sumptuosidades ornamentais. Em áreas de clima seco, onde não se encontram brotes de água corrente, as povoações têm seus poços públicos.
Aparecem as fontes, fontanários, chafarizes, bicas isoladas no meio de praça ou ao lado de ruas e caminhos, inseridas em escadórios ou rampas vencendo desníveis de parques e jardins, adossadas a muros, integradas em frontarias de edifícios, em claustros, adros ou terreiros de casas religiosas.
Em Portugal existem ainda fontes romanas - com maiores ou menores modificações - e também mouras e medievais, algumas delas belíssimos monumentos, nomeadamente em mosteiros e conventos. Possuem extraordinária elegância as fontes renascentistas de finos mármores do Alentejo e as épocas barroca, rococó e neoclássica plantaram de norte a sul belas fontes, muitas grandiosas, que inspiraram depois a maior parte das construídas no século XIX e princípios do XX. Nos terminais repetiam-se os motivos ornamentais primitivos - conchas, peixes, ânforas, bocarras de tritões e de outras figuras mitológicas, etc. Medalhões, arabescos, esgrafitos, painéis de azulejos, tímpanos, frisos, nichos com imagens, esculturas, alegretes floridos, toda uma variedade de elementos decorativos se utilizaram sem repetições. Continuam hoje a fabricar-se fontes de vários portes, parte delas padecendo de debilidade estética, outras munumentais também, enriquecidas com jogos de água e luz, o que as torna espectaculares ornamentos urbanos. Mas de maior encanto se revestem as homenagens das povoações modestas, gratas pela sua água, nas fontes deliciosamente decoradas onde por vezes transparecem inspirações em modelos eruditos.
in As Mais Belas Vilas e Aldeias de Portugal, Verbo
Pelo concelho de Góis, em muitas aldeias existem pequenas fontes que abastecem a população. A mais espectacular, a fonte do Pombal, situa-se na vila de Góis.
As imagens são de algumas das fontes do concelho.
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