A Casa da Comareira - 1.ª parte
A Casa da Comareira pertence à Câmara Municipal de Góis, mas a gestão cabe à Lousitânea – Liga dos Amigos da Serra da Lousã, como forma de garantir uma fonte de rendimentos para apoiar o Fundo para a Preservação da Serra da Lousã.
Lá em cima
O ponto de encontro é a sede da Lousitânea, em pleno centro histórico da encantadora vila de Góis, junto à Câmara Municipal e ao Posto de Turismo. Daí, somos acompanhados por Sandra Marques até à aldeia da Comareira, a apenas onze quilómetros de distância, por caminhos que teríamos alguma dificuldade em descobrir sozinhos.
É verdade que a estrada é íngreme e sinuosa e que o piso pede um veículo todo-o-terreno ou, pelo menos, com algum “calo”, mas faz tudo parte da experiência: como o facto de sabermos que, com sorte, talvez avistemos um ou outro javali de passagem....
Num instante alcançamos o Miradouro da Comareira, um dos vestígios bem visíveis dos trabalhos de recuperação de que a aldeia já foi alvo. Antes mesmo de conhecermos o alojamento que nos espera já nos apetece sentar num daqueles bancos de madeira e contemplar a paisagem serrana, que se estende diante de nós até onde a vista alcança.
A aldeia da Comareira foi uma das primeiras a ficar concluída, no âmbito do projecto de reconstrução e revitalização das Aldeias do Xisto. Isto deve-se, em grande parte, ao facto de tratar-se de uma aldeia com vida própria. Os habitantes abraçaram a causa e a Comareira está de pé, emoldurada pelas hortas bem tratadas e onde os cães, os gatos e as cabras coexistem pacificamente, como que imbuídos do mesmo espírito comunitário que une vizinhos como se fossem familiares.
Lá em cima
O ponto de encontro é a sede da Lousitânea, em pleno centro histórico da encantadora vila de Góis, junto à Câmara Municipal e ao Posto de Turismo. Daí, somos acompanhados por Sandra Marques até à aldeia da Comareira, a apenas onze quilómetros de distância, por caminhos que teríamos alguma dificuldade em descobrir sozinhos.
É verdade que a estrada é íngreme e sinuosa e que o piso pede um veículo todo-o-terreno ou, pelo menos, com algum “calo”, mas faz tudo parte da experiência: como o facto de sabermos que, com sorte, talvez avistemos um ou outro javali de passagem....
Num instante alcançamos o Miradouro da Comareira, um dos vestígios bem visíveis dos trabalhos de recuperação de que a aldeia já foi alvo. Antes mesmo de conhecermos o alojamento que nos espera já nos apetece sentar num daqueles bancos de madeira e contemplar a paisagem serrana, que se estende diante de nós até onde a vista alcança.
A aldeia da Comareira foi uma das primeiras a ficar concluída, no âmbito do projecto de reconstrução e revitalização das Aldeias do Xisto. Isto deve-se, em grande parte, ao facto de tratar-se de uma aldeia com vida própria. Os habitantes abraçaram a causa e a Comareira está de pé, emoldurada pelas hortas bem tratadas e onde os cães, os gatos e as cabras coexistem pacificamente, como que imbuídos do mesmo espírito comunitário que une vizinhos como se fossem familiares.
Em casa
A Casa da Comareira assenta sobre uma encosta, tal como as casas que se lhe seguem. Pela porta principal acedemos à zona mais ampla da casa, composta por uma cozinha moderna e bem equipada, uma casa de banho, uma sala de estar e de refeições e um amplo quarto duplo, apelidado de Mocho, onde as janelas são rainhas. As paredes brancas recortam-se, ocasionalmente, revelando artisticamente o xisto que lhes serve de suporte. De resto, são as madeiras claras do chão, dos tectos e do mobiliário que garantem o ambiente acolhedor. E, quando o frio começa a apertar, o sistema de aquecimento central encarrega-se do resto.
Aos outros dois quartos acede-se pelas traseiras da casa. Um dá pelo nome de Corço e o outro de Raposa. De resto, são muito semelhantes: têm entradas independentes, casas de banho privativas, excelentes roupeiros e metade das paredes forradas a madeira, para um conforto adicional. Quem fica alojado nesta parte da casa pode não ter acesso interior à cozinha, mas bastar-lhe-á abrir uma porta para ter acesso privilegiado à imensidão de verde que dali se avista. Em redor das paredes exteriores alinham-se vasos com plantas autóctones da serra, provenientes do viveiro que a Lousitânea pretende transformar em Centro de Educação Ambiental.
Um dos serviços de apoio ao alojamento na Casa da Comareira é a entrega do pequeno-almoço. Grande parte dos ingredientes estarão já à espera dos hóspedes na cozinha, mas o pão caseiro de Góis chega a cada manhã. O preço base da dormida inclui ainda fruta, leite, café, chá, queijo, paio, manteiga e uma pequena surpresa. Por mais 5 euros por pessoa podemos transformar o pequeno-almoço num verdadeiro brunch regional, acrescentando-lhe ovos, presunto, bolo doce de Góis, filhós, mel, doce de castanha e queijo de cabra (fresco ou seco, consoante a época).
in www.lifecooler.com
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