Sou eu, de Abílio Bandeira Cardoso
Eu sou o que vive no sonho e dele emergiu
Eu sou o que acorda na ilusão e nela habita
Eu sou um sussurro que no silêncio grita
Sou o raiar da aurora que ninguém viu
Sou o último bravo que não fugiu
Sou a última folha que o vento agita
Num Outono belo que se não limita
A ser o Outono que em Março floriu
Sou o maior tesouro... e sou tão nada,
De uma caixa forte sempre arrombada
Que ninguém tem coragem de carregar
Sou o maior vulcão e sou geada
Que derreteu sem nunca gelar
Sou vento, sou mel, sou som... sou mar...
Abílio Bandeira Cardoso
Eu sou o que acorda na ilusão e nela habita
Eu sou um sussurro que no silêncio grita
Sou o raiar da aurora que ninguém viu
Sou o último bravo que não fugiu
Sou a última folha que o vento agita
Num Outono belo que se não limita
A ser o Outono que em Março floriu
Sou o maior tesouro... e sou tão nada,
De uma caixa forte sempre arrombada
Que ninguém tem coragem de carregar
Sou o maior vulcão e sou geada
Que derreteu sem nunca gelar
Sou vento, sou mel, sou som... sou mar...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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