Quinto Elemento, de Abílio Bandeira Cardoso
Trago preso nos lábios o vento
Que sai soprado dos teus
E a brisa que me toca o rosto
Amarga-me a sal no adeus
Trago preso no corpo o vulcão
De que és fogo, cinzas e lava
Queimas-me o peito nas horas
Da saudade que me mim se crava.
És terra da sepultura fria
Em que minha esperança morre
Nas noites que me não dás luar
E és água que a sede me sacia
Mesmo na lágrima que escorre
Nos dias que não queres raiar.
Que sai soprado dos teus
E a brisa que me toca o rosto
Amarga-me a sal no adeus
Trago preso no corpo o vulcão
De que és fogo, cinzas e lava
Queimas-me o peito nas horas
Da saudade que me mim se crava.
És terra da sepultura fria
Em que minha esperança morre
Nas noites que me não dás luar
E és água que a sede me sacia
Mesmo na lágrima que escorre
Nos dias que não queres raiar.
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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