sábado, 4 de novembro de 2006

Porque te amo!, de Abílio Bandeira Cardoso

Porque te amo!
Amo-te apenas porque te amo
E nessa razão, nesse motivo,
Estás apenas tu.
Nada mais.
E como é estranho não estarem em mim os motivos,
Até porque o sentimento é meu!
Mas é no teu sorriso
É nas tuas graças que, até quando são chalaças, me fazem rir.
E é no teu olhar… é tão brilhante!
Às vezes o teu olhar parece que carrega todas as estrelas,
Mesmo a estrela do norte.
E quantas vezes andei perdido!
E agora eu perco-me, de outra forma, nesse olhar.
Nesse olhar que parece que tem a estrela do meu norte.
E gosto do cheiro do teu cabelo
(Acho que cheira a um champô qualquer, mas também cheira a ti…).
E gosto da forma como dizes que gostas de mim:
Parece que o mundo sai da tua boca e me pousa nas mãos.
E depois oiço o mar, como se a tua boca fosse um búzio,
Onde eu pudesse ouvir o mar,
Porque logo de seguida rematas com nova vaga:
Gosto de ti…
Apenas porque gosto de ti!

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