Autarquia quer Quinta do Baião de volta à posse camarária
ADIBER vai recorrer da decisão e ontem mesmo começou as obras no terreno que foram de imediato suspensas após intervenção dos fiscais municipais.
A Câmara de Góis decidiu, no início da semana, exercer o direito de reversão da Quinta do Baião, depois de a ADIBER não ter ali construído o prometido empreendimento turístico. Ontem mesmo, porém, aquela associação meteu as máquinas no terreno mas os fiscais municipais foram ao local e a intervenção ficou suspensa.
A polémica em torno da Quinta do Baião é antiga e envolve mesmo um processo judicial em que vários elementos da ADIBER e da autarquia foram acusados pelo Ministério Público. O terreno foi cedido à ADIBER para ali desenvolver um projecto turístico mas esteve muitos anos sem ser escriturado. Paralelamente, as relações entre a ADIBER e o executivo municipal “azedaram” e o terreno só foi escriturado em 2007, todavia com uma cláusula que previa a sua reversão caso o projecto não se concretizasse. A duas semanas das eleições, o executivo municipal executou essa cláusula, o que vai, certamente, motivar uma troca de acusações entre os dois principais candidatos. O “vice” da Câmara, Diamantino Garcia, é o candidato do PSD e Lurdes Castanheira, ex-vereadora do PS e secretária-geral da ADIBER, é a candidata do PS.
Ao Diário de Coimbra, o antigo presidente da Câmara e actual presidente da ADIBER, José Cabeças confirmou a recepção do fax da câmara, na terça-feira, numa decisão que para si é claramente «política», uma vez que, recorda, quer o vice-presidente quer outra vereadora também eleita pelo PS «entraram para o PSD». «A ADIBER vai recorrer aos tribunais para anulá-la», explicou Cabeças, acrescentando que as obras não tinham começado apenas porque a autarquia não emitira as licenças. O projecto já dera entrada na autarquia, assume, admitindo que ontem mesmo as máquinas começaram a laborar mas depois da intervenção dos fiscais municipais ficou tudo suspenso.
Diamantino Garcia, por seu turno, diz ter ficado altamente surpreso com a tentativa de início das obras de modo totalmente «ilegal». «Não havia necessidade. Daqui a uma semana haverá outro presidente da Câmara e logo se via. É completamente despropositado iniciar assim as obras», refere, lamentando que tenham sido feitas demolições sem autorização. A leitura que faz da cláusula de reversão é que o projecto teria de estar «realizado ao fim dos dois anos e não em fase de obras». Sobre o momento escolhido pelo executivo para fazer exercer esse seu direito, Diamantino Garcia explica que a escritura fora efectuada a 26 de Setembro pelo que só agora, nesta reunião, podia ter sido analisado e votado o processo.
in Diário de Coimbra, de 2/10/2009
A Câmara de Góis decidiu, no início da semana, exercer o direito de reversão da Quinta do Baião, depois de a ADIBER não ter ali construído o prometido empreendimento turístico. Ontem mesmo, porém, aquela associação meteu as máquinas no terreno mas os fiscais municipais foram ao local e a intervenção ficou suspensa.
A polémica em torno da Quinta do Baião é antiga e envolve mesmo um processo judicial em que vários elementos da ADIBER e da autarquia foram acusados pelo Ministério Público. O terreno foi cedido à ADIBER para ali desenvolver um projecto turístico mas esteve muitos anos sem ser escriturado. Paralelamente, as relações entre a ADIBER e o executivo municipal “azedaram” e o terreno só foi escriturado em 2007, todavia com uma cláusula que previa a sua reversão caso o projecto não se concretizasse. A duas semanas das eleições, o executivo municipal executou essa cláusula, o que vai, certamente, motivar uma troca de acusações entre os dois principais candidatos. O “vice” da Câmara, Diamantino Garcia, é o candidato do PSD e Lurdes Castanheira, ex-vereadora do PS e secretária-geral da ADIBER, é a candidata do PS.
Ao Diário de Coimbra, o antigo presidente da Câmara e actual presidente da ADIBER, José Cabeças confirmou a recepção do fax da câmara, na terça-feira, numa decisão que para si é claramente «política», uma vez que, recorda, quer o vice-presidente quer outra vereadora também eleita pelo PS «entraram para o PSD». «A ADIBER vai recorrer aos tribunais para anulá-la», explicou Cabeças, acrescentando que as obras não tinham começado apenas porque a autarquia não emitira as licenças. O projecto já dera entrada na autarquia, assume, admitindo que ontem mesmo as máquinas começaram a laborar mas depois da intervenção dos fiscais municipais ficou tudo suspenso.
Diamantino Garcia, por seu turno, diz ter ficado altamente surpreso com a tentativa de início das obras de modo totalmente «ilegal». «Não havia necessidade. Daqui a uma semana haverá outro presidente da Câmara e logo se via. É completamente despropositado iniciar assim as obras», refere, lamentando que tenham sido feitas demolições sem autorização. A leitura que faz da cláusula de reversão é que o projecto teria de estar «realizado ao fim dos dois anos e não em fase de obras». Sobre o momento escolhido pelo executivo para fazer exercer esse seu direito, Diamantino Garcia explica que a escritura fora efectuada a 26 de Setembro pelo que só agora, nesta reunião, podia ter sido analisado e votado o processo.
in Diário de Coimbra, de 2/10/2009
Etiquetas: adiber, câmara municipal, góis
11 Comments:
Cumpra-se a LEI e dê-se satisfação a quem disso tem direito.
Como é possivel este camarada que é arguido por ser um corrupto,ainda tem a lata de chatiar as pessoas.
Só em Gois,vamos pegar na vassoura e correr com tal gente,assim como sua companheira e matreira,agora a concorrer à Autarquia Goiense.
Isto é caso de POLICIA,é prendelos
Com que então, já depois do prazo foram iniciar obras de demolição? E sem licença? E o projecto da obra, já entrou na Câmara? Ou não existe, pura e simplesmente?
Dizem que a Adiber está de rastos! E como poderia estar de outra maneira, com uns amanuenses destes a gerirem a Instituição? Aquilo é só doutores, mas não sabem nada de coisa nenhuma, a não ser sacar...
Bandidagem...
Isto vai bonito vai…
Faço várias leituras desta situação:
1. O JC que à força toda a construção da casa de féria em Góis para ele e para a comandita, mas faltam os euros;
2. A atitude de começar as obras sem licença prova um desespero que não é novo por parte do JC,
Lembram-se da demolição da Casa das Ferreirinhas.
3. Não sei se é por estar no fim o mandato, mas esta unanimidade na câmara!!!!!
Será uma manifestação de apoio do GV ao DG?
Apoio ao DG?Mas é apoio ou cumpriu-se a lei?Não vão eles parar com as costas ao tribunal por não cumprir a lei!Não vá o diabo tecelas!Então cumpra-se a lei!Mas não estou a perceber nada...mas o filho do GV não andava na feira na 3feira com o grupo do PS?Eu mal o conheço,mas disseram-me que era ele.Então e já agora,como é que está a estrada do Inviando?Será que também fica pronta até ao fim da próxima semana?Ou já está pronta e não dei por isso?
Ò anónimo das 10.11h quem é o corrupto de que falas? È dr Zé Cabeças não é?
Pobre Eng. Diamantino, estava tão distraido à espera da pluma que deixou começar as obras e nem deu conta...
será que se ele for eleito tbm deixa passar o resto dos assuntos do conselho?
Ó povo de Gois pensem bem no voto do próximo candidato para a vossa Vila e conselho...
Sim é do Cabeças e da Lurdes também!
Não se esqueçam que ela pertence à direcção dessa instituição.
Corrupta e Trafulha.
Anseia a Câmara para tapar os buracos.
Ò anonimo das 15:15 achas mesmo qhe ele estava distraido????!!!!
Não podia mandar parar as obras sem elas terem começado ou podia?
Mas como é atento e competente, junto com a equipe que o acompanha, no DIA CERTO e na HORA CERTA mandou embargar as obras para cumprir com o seu dever para com a autarquia.
Acham que a dra Lurdes fazia isso em beneficio da autarquia?
Claro que não!
E por isso dia 11 VOTEM COM CONFIANÇA NA LEALDADE! VOTEM Eng DIAMANTINO,votem PDS!
Ouvi dizer que a CMGóis vai entregar na 3ª.feira um processo crime contra os proprietários das máquinas que estão no Baião. Bonito!!!!
Predam o NODY o DEMOLIDOR,POR FAVOR LEVEM PARA ELVAS PARA O MONTE QUE COMPROU QUANDO ERA O NODY DE GOIS.
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