sábado, 19 de setembro de 2009

Força Cabreirenses

A Comissão de Melhoramentos da cabreira realizou um almoço convívio assinalando o 56.º aniversário da sua fundação que teve lugar na Casa de Convívio daquela localidade. Compareceram ao evento cerca de 130 pessoas.
A Direcção aproveitou a ocasião para falar aos conterrâneos começando por manifestar a sua gratidão. Além dos seus directores aos srs. Jorge Veiga Antunes e Álvaro Cerejeira que bastante lutaram, realçando as pessoas que com eles colaboraram, nomeadamente, Jaime Henriques e esposa, Alice Veiga, sua irmã Cidália Henriques, Alice Alves Neves, Rute Neves Vidal, e outros que não se poupando a esforços contribuíram para o êxito. Pela minha parte só desejo apresentar a todos o meu agradecimento já que devido a falta de saúde a minha colaboração foi mínima.
Estes gestos dão muita força para que continuemos e, desde já me ponho à disposição da direcção que for empossada na Assembleia de 4 de Outubro. Entendo, e penso que todos assim pensarão, que quando não se pode desenvolver o melhor serviço que é melhor entregá-lo a outros que o possam desenvolver e estou certo que tudo irá correr pelo melhor, desta forma estamos a homenagear os fundadores.
Caros amigos cabreirenses, daqui o meu apelo para que compareçam em massa a esta Assembleia Geral pois dela resultará o bom andamento da nossa colectividade. É bem sabido que tem sido graças à nossa união e sacrifício de alguns que se têm resolvido muitos problemas. Embora muito se tenha feito, estamos ainda bem longe de nos aproximarmos dos povos que nada dão mas tudo recebem. São mais felizes que nós! Não podemos estar alheios a que, desde tempos remotos, os sucessivos governantes só se lembravam destes povos do Vale do Ceira para lhes arrancarem ao fim do ano a dízima referente às pequenas leiras que cultivavam sem o mínimo de condições de acessibilidades. Desfrutemos dos nossos belos moinhos que nos foram legados pelos nossos antepassados. Recordemos o grande benemérito Manuel Lourenço Baeta Neves, natural de Corterredor que, em 1857, mandou fazer o comodo dos povos. Mais tarde, como o abandono continuou, foi preciso fazer Ligas, Grupos e Comissões, que desta forma construíram escolas, abastecimentos de água e tudo o indispensável para qualquer ser humano sobreviver. Figuras como a do barão Manuel Francisco Martins e outros, não podem morrer na nossa memória, pois as pessoas só morrem quando as esquecemos. Temos que mostrar que somos dignos destas figuras que tanto fizeram em prol desta região abandonada. Tal como ontem, hoje somos forçados a dar as mãos às autarquias, desenvolver esforços sem o que ficaremos condenados a pouco mais ter que encantadoras belezas naturais com que a mãe natureza nos dotou. Apesar destes povos serem portadores de excelentes qualidades, os governantes têm agido como se aqui não fosse Portugal.
Sarafim Antunes Neves
in Jornal de Arganil, de 17/09/2009

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2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito bem
Realmente o Barão de Loredo deixou obra,natutal da Povoação de Corterredor.
Pena que algumas pessoas se esqueceram desta grande figura,e
deram valor a uns Cabeçudos que nem do concelho.
Na Ponte da Cabreira junto ao Lagar vejam com tristeza como vai acabar o Lagar.

A Comissão de Melhoramentos da Cabreia e Junta de Freguesia devial salvar esta situação.
A Comissão do Lagar voces sabem quem são

19 setembro, 2009 23:51  
Anonymous Anónimo said...

E VIVA O POVO LIVRE!!!
Voltei de férias. Eh Eh Eh.

26 setembro, 2009 12:37  

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