Último Dia do Município presidido por Girão Vitorino
É a despedida de Girão Vitorino do município ao qual está ligado há 30 anos. O presidente vive hoje o seu último Dia do Município como responsável pelos destinos do concelho e reconhece «emoção» na despedida.
«Anunciei a minha saída da vida política e este é o meu último feriado municipal e, claro, são momentos de particular emoção», disse ontem ao Diário de Coimbra o presidente da Câmara de Góis, recordando as “despedidas” que, nessa qualidade, tem vindo a fazer, nomeadamente no GóisArte e também na FACIG. Sem esconder a emoção, Girão Vitorino confessa que são muitos anos ao serviço da autarquia, 30, e mais ainda dedicados a Góis», uma vez que desde 1972 está radicado no concelho, para onde se deslocou por razões de ordem profissional, apaixonando-se por aquela terra e por aquelas gentes.
«Chegou a hora de me ir embora, porque a minha saúde não me permite continuar», afirma, muito embora, apesar de «um bocadinho mais debilitado», se mantenha presente e empenhadamente a «acompanhar todos os processos» da autarquia.
Nesta sua última sessão solene comemorativa do Dia do Município, Girão Vitorino afirma não querer falar de si. «A obra está feita», afirma, satisfeito pelo trabalho desenvolvido em prol do município, do bem-estar das populações e do desenvolvimento do concelho. Todavia, «quero desafiar aqueles que vão assumir a Câmara a continuarem a trabalhar em prol do bem-estar deste povo e deste concelho, que olhem por todos e continuem a trabalhar, afincadamente e com determinação», pede. O autarca faz também questão de deixar uma «palavra de coragem e força à equipa, um desafio para que puxem ao máximo por este concelho e, podem ter a certeza que vão chegar ao fim do mandato como eu cheguei, pensando que fizeram muito pouco e, sobretudo, que fica muito para fazer».
O autarca, com a sua larga experiência, afirma que «as verbas não dão para tudo e há sempre muito para fazer», mas sublinha o desafio a quem lhe suceder na autarquia, no sentido de, apesar dessa consciência dos limites e das dificuldades, «fazerem o máximo que puderem para bem do concelho». Alerta ainda para a oportunidade de aproveitar os fundos comunitários – dos quais «já estamos a usufruir» - bem como «todos os programas que estejam disponíveis».
O autarca de Góis expressa a sua disponibilidade para dar o seu contributo e ajudar. «Estou em Góis, não me vou embora, e estou disponível para ajudar no que for preciso», diz ainda, dirigindo-se à equipa que lhe irá suceder na gestão dos destinos do município.
As cerimónias comemorativas do Dia do Município têm início às 9h30, na Biblioteca Municipal António Francisco Barata, com o hastear da Bandeira, guarda de honra a cargo do corpo de Bombeiros da Associação Humanitária de Góis e actuação da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis. Segue-se, às 10h00, a sessão solene, no auditório da biblioteca.
in Diário de Coimbra, de 13/08/2009
«Anunciei a minha saída da vida política e este é o meu último feriado municipal e, claro, são momentos de particular emoção», disse ontem ao Diário de Coimbra o presidente da Câmara de Góis, recordando as “despedidas” que, nessa qualidade, tem vindo a fazer, nomeadamente no GóisArte e também na FACIG. Sem esconder a emoção, Girão Vitorino confessa que são muitos anos ao serviço da autarquia, 30, e mais ainda dedicados a Góis», uma vez que desde 1972 está radicado no concelho, para onde se deslocou por razões de ordem profissional, apaixonando-se por aquela terra e por aquelas gentes.
«Chegou a hora de me ir embora, porque a minha saúde não me permite continuar», afirma, muito embora, apesar de «um bocadinho mais debilitado», se mantenha presente e empenhadamente a «acompanhar todos os processos» da autarquia.
Nesta sua última sessão solene comemorativa do Dia do Município, Girão Vitorino afirma não querer falar de si. «A obra está feita», afirma, satisfeito pelo trabalho desenvolvido em prol do município, do bem-estar das populações e do desenvolvimento do concelho. Todavia, «quero desafiar aqueles que vão assumir a Câmara a continuarem a trabalhar em prol do bem-estar deste povo e deste concelho, que olhem por todos e continuem a trabalhar, afincadamente e com determinação», pede. O autarca faz também questão de deixar uma «palavra de coragem e força à equipa, um desafio para que puxem ao máximo por este concelho e, podem ter a certeza que vão chegar ao fim do mandato como eu cheguei, pensando que fizeram muito pouco e, sobretudo, que fica muito para fazer».
O autarca, com a sua larga experiência, afirma que «as verbas não dão para tudo e há sempre muito para fazer», mas sublinha o desafio a quem lhe suceder na autarquia, no sentido de, apesar dessa consciência dos limites e das dificuldades, «fazerem o máximo que puderem para bem do concelho». Alerta ainda para a oportunidade de aproveitar os fundos comunitários – dos quais «já estamos a usufruir» - bem como «todos os programas que estejam disponíveis».
O autarca de Góis expressa a sua disponibilidade para dar o seu contributo e ajudar. «Estou em Góis, não me vou embora, e estou disponível para ajudar no que for preciso», diz ainda, dirigindo-se à equipa que lhe irá suceder na gestão dos destinos do município.
As cerimónias comemorativas do Dia do Município têm início às 9h30, na Biblioteca Municipal António Francisco Barata, com o hastear da Bandeira, guarda de honra a cargo do corpo de Bombeiros da Associação Humanitária de Góis e actuação da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis. Segue-se, às 10h00, a sessão solene, no auditório da biblioteca.
in Diário de Coimbra, de 13/08/2009
Etiquetas: câmara municipal, góis, josé girão vitorino
4 Comments:
Tenham calma mais 30 anos Deus nos livre.
Agora temos a Lista A
B
Quando é que o nosso Concelho será verdadeiramente Social Democrata
Talvez seja desta vez... uma vez que a Lurdes nem para assistente social serve!!!!!
voçês deviam ser verdadeiramente sociais democratas
Lurdes serve para Presidente de Câmara.
Não serve é para depois te dar o tachito:)
Tens que trabalhar como eu, se quizeres arranjo-te trabalho, mas é mesmo trabalho!
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