quarta-feira, 29 de julho de 2009

Estudo sobre o desenvolvimento e a qualidade de vida dos municípios

É verdade que estes estudos são sempre discutíveis; é verdade que há variáveis de duvidosa relação com o objectivo do trabalho e outras que pouco dependem das autoridades locais.

Comecemos pelo princípio. A Universidade da Beira Interior decidiu "aferir o nível de desenvolvimento económico e social e de bem-estar de cada um dos 278 concelhos do continente português". Já o tinha feito em 2007 (usando as informações do Anuário Estatístico de 2004 publicado pelo Instituto Nacional de Estatística) e voltou a fazê-lo agora (com os dados do Anuário Estatístico de 2006, divulgados em 2009). Para isso, seleccionou um conjunto de variáveis agrupadas em três grandes temas: condições materiais (equipamentos diversos e infra-estruturas básicas), condições sociais (investimentos das câmaras em cultura, lazer, desporto, gestão de águas residuais, tratamento de resíduos, protecção da biodiversidade e da paisagem; taxas de escolarização e abandono escolar; cuidados de saúde e níveis de segurança) e condições económicas (dinamismo dos agentes, situação do mercado de trabalho e relação entre rendimentos e consumo). Por último, ordenou os diversos concelhos, comparando os resultados obtidos em 2004, com os mais recentes.

Moral da história: de acordo com as variáveis escolhidas, Arganil ocupa o 116ª posição no ranking nacional (tendo subido 77 lugares em relação a 2004), Oliveira do Hospital a 138ª (subindo 16 lugares), Lousã a 140ª (baixando 82 lugares), Vila Nova de Poiares a 199ª (descendo 84 lugares), Góis a 219ª (baixando 28 lugares) e Pampilhosa da Serra a 231ª (com uma subida de 44 posições).
A "fotografia" da região é pouco agradável, mas não se pode dizer que seja surpreendente. Em ano de eleições autárquicas e, consequentemente, maior disponibilidade para reflexões, são assuntos destes que interessa debater. Gostem ou não os candidatos. Merecemos muito melhor!
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O estudo pode ser consultado aqui.

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7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A qualidade de vida em Góis cada vez está pior, agora até a Veterinaria nós vão tirar!!!
E depois querem fazer disto a Capital do Ceira!

30 julho, 2009 23:03  
Anonymous Anónimo said...

Ai sim! Então faz-te falta a veterinária?! Tens muitos animais para tratar ou és tu mesmo o paciente?

30 julho, 2009 23:35  
Anonymous Anónimo said...

Não estou muito preocupado contigo!

31 julho, 2009 09:11  
Anonymous Atento said...

essa veterinaria não esta ca a fazer ABSOLUTAMENTE NADA ,porque e sabedora do contrabando que e feito com gado vivo e carnes e não actua,deve comer bons bifes! Se a Câmara ou a Adiber lhe pagam gostaria de saber qual tem sido o serviço prestado?!
O Sr.Ze Nunes tem uma casa de Leitões,como e ,essa veterinaria por acaso acha essa situação dentro da Lei que ela apregoa nalguns comercios? A ASAE ainda vai saber que esta doutora sabe umas tantas coisas!

31 julho, 2009 23:20  
Anonymous Anónimo said...

Estão a entrar numa área sensível em relação a exigências - ouvi dizer que o delegado de saúde anda a exigir que nas tascas ponham torneiras automáticas nas casas de banho e cozinhas. Uma pessoa vai ao centro de saúde e é o que se vê. Uma casa de banho para dois sexos, com torneiras normais e se calhar ainda empestadas de virus.
Ah coiso e tal...a lei diz...não é por mim....é uma exigência para todos.
Mas parece que é só para particulares.

01 agosto, 2009 18:43  
Anonymous Anónimo said...

Qual é o problema? Ainda há dias fui ao Hospital Central de Coimbra e as casas de banho junto aos elevadores também são mistas (homens; mulheres; com doenças contagiosas; sem doenças contagiosas) torneiras normais e estragadas, a higiene deixava muito a desejar. O fecho da porta avariado.

01 agosto, 2009 18:47  
Anonymous Anónimo said...

Só demonstra como está este País.
Desde o 25 de Abril que está entregue a bandidos de gravata. Antigamente usavam máscara, agora usam gravata.

03 agosto, 2009 09:34  

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