Amanhã em Góis - ARCIL cria resposta para deficientes
É o primeiro passo na descentralização que vai permitir poupança de tempo e melhor qualidade no serviço prestado aos utentes. Os deficientes graves do concelho de Góis que actualmente frequentam o Centro de Actividades Ocupacionais da Arcil, Associação para a Recuperação de Cidadãos Inadaptados da Lousã, vão deixar de o fazer. Passam antes a ter a mesma resposta no seu concelho de origem.
O Pólo de Actividades Ocupacionais de Góis é inaugurado segunda-feira, pela secretária de Estado Adjunta e da reabilitação, Idália Moniz. Resulta de uma parceria estabelecida entre a ARCIL e a Câmara Municipal de Góis, que cedeu um edifício no centro da vila para a instalação desta que é a primeira unidade que a ARCIL coloca em funcionamento fora da Lousã.
Porquê Góis? Ana Araújo, responsável da Arcil, justifica, referindo o elevado número de utentes oriundos deste concelho que actualmente frequentam as respostas da Arcil na Lousã. Refere, de resto, o desconforto que é para os próprios utentes de Góis fazerem diariamente 20 e mais quilómetros para cada lado. «Alguns nem são de Góis, mas de aldeias do concelho», explica. A estes factores junta-se a necessidade de espaço na Lousã. «Temos uma grande lista de espera de pessoas e precisamos de abrir as portas a outros concelhos», justifica Ana Araújo.
Em causa está um edifício localizado no centro de Góis, cedido pela autarquia local, que também realizou as necessárias obras à instalação do Centro de Actividades Ocupacionais. Juntaram-se apoios da Santa Casa da Misericórdia de Góis (através do programa Progride) e das juntas de freguesia de Góis e Vila Nova do Ceira e «rapidamente pusemos a obra de pé», explica a responsável da Arcil, lembrando que os primeiros contactos com a Câmara de Góis começaram em 2007 e segunda-feira já é possível ter esta resposta social a pessoas com deficiência no terreno.
No Pólo de Actividades Ocupacionais, com capacidade para dez utentes, há uma sala de actividades, um refeitório, cozinha, casas-de-banho adaptadas e outros serviços de apoio. Aqui, os utentes desenvolvem actividades ocupacionais (manuais, informáticas e artísticas), actividades de desenvolvimento pessoal e social e actividades lúdico-terapêuticas. Na sede da Arcil, na Lousã, continuarão a funcionar os apoios complementares, como a fisioterapia, a educação física e a hidroterapia.
Recorde-se que a Arcil é uma instituição de apoio a pessoas com deficiência, com sede na Lousã, vila onde, de resto, tem em funcionamento diversas valências e serviços. De destacar a homenagem, em 2007, feita pelo Presidente da República, Cavaco Silva, que agraciou a instituição como Membro Honorário da Ordem do Mérito, pela sua actividade e bons serviços prestados na área da deficiência.
A cerimónia de inauguração do Pólo de Actividades Ocupacionais de Góis está marcada para as 15h00, na próxima segunda-feira.
in Diário de Coimbra, de 5/07/2009
O Pólo de Actividades Ocupacionais de Góis é inaugurado segunda-feira, pela secretária de Estado Adjunta e da reabilitação, Idália Moniz. Resulta de uma parceria estabelecida entre a ARCIL e a Câmara Municipal de Góis, que cedeu um edifício no centro da vila para a instalação desta que é a primeira unidade que a ARCIL coloca em funcionamento fora da Lousã.
Porquê Góis? Ana Araújo, responsável da Arcil, justifica, referindo o elevado número de utentes oriundos deste concelho que actualmente frequentam as respostas da Arcil na Lousã. Refere, de resto, o desconforto que é para os próprios utentes de Góis fazerem diariamente 20 e mais quilómetros para cada lado. «Alguns nem são de Góis, mas de aldeias do concelho», explica. A estes factores junta-se a necessidade de espaço na Lousã. «Temos uma grande lista de espera de pessoas e precisamos de abrir as portas a outros concelhos», justifica Ana Araújo.
Em causa está um edifício localizado no centro de Góis, cedido pela autarquia local, que também realizou as necessárias obras à instalação do Centro de Actividades Ocupacionais. Juntaram-se apoios da Santa Casa da Misericórdia de Góis (através do programa Progride) e das juntas de freguesia de Góis e Vila Nova do Ceira e «rapidamente pusemos a obra de pé», explica a responsável da Arcil, lembrando que os primeiros contactos com a Câmara de Góis começaram em 2007 e segunda-feira já é possível ter esta resposta social a pessoas com deficiência no terreno.
No Pólo de Actividades Ocupacionais, com capacidade para dez utentes, há uma sala de actividades, um refeitório, cozinha, casas-de-banho adaptadas e outros serviços de apoio. Aqui, os utentes desenvolvem actividades ocupacionais (manuais, informáticas e artísticas), actividades de desenvolvimento pessoal e social e actividades lúdico-terapêuticas. Na sede da Arcil, na Lousã, continuarão a funcionar os apoios complementares, como a fisioterapia, a educação física e a hidroterapia.
Recorde-se que a Arcil é uma instituição de apoio a pessoas com deficiência, com sede na Lousã, vila onde, de resto, tem em funcionamento diversas valências e serviços. De destacar a homenagem, em 2007, feita pelo Presidente da República, Cavaco Silva, que agraciou a instituição como Membro Honorário da Ordem do Mérito, pela sua actividade e bons serviços prestados na área da deficiência.
A cerimónia de inauguração do Pólo de Actividades Ocupacionais de Góis está marcada para as 15h00, na próxima segunda-feira.
in Diário de Coimbra, de 5/07/2009
Etiquetas: góis
15 Comments:
Bem Hajam todos, quanto lutam para que em Góis possa haver melhorias, para aqueles que necessitam delas. Não se servam é da bandeira políticas para se inaltecerem!. Bem Hajam
Elevado número de utentes na ARCIL?! Nunca me tinha apercebido!
Agora, pensando melhor, até que é bem normal. Aliás, acho que deviam frequentar a Arcil, muitos mais...
Este gajo é mesmo parvo, olha lá ó meu grande anormal tens alguem portador de deficiencia na tua familia???
vou-me identificar para veres que não sou um cobarde como tu, grandessissimo anormal, besta quadrada e fica a saber que estás de baixo de olho, para o adm. deste blog: devia reservar.se no direito de não publicar tristes afirmações como estas pois não acredito que tenha sido o fernandito ou a téta ou outron utente de Arcil a fazer isto, vale a pena pensar nisso
Com que então identificada! Mas qual Célia? Há pr'aí tantas...
Força Célia. Estou contigo.
É de lamentar aqueles que nasceram diferentes de mim, sirvam para alguns parvos sem caracter, falem deles da maneira estupida neste blog.Apelo ao adm. do mesmo que n~
ao autorize tais escritas.isto faz revoltar quem tem familiares nesta situação.Tenham vergonha e se não querem fazer algo de valor, não façam obras podres.
Bem hajam.
Por Deus... não metam os deficientes neste lixo!
Olhem que, de repente, um AVC ou um qualquer acidente, vos atira para uma vida igual. Não é necessário ter-se nascido diferente para se estar na ARCIL!
Não sei nem quero saber de qum foi a iniciativa de criar um polo da arcil em Góis, o que sei é que uma mais valia para os Goienses que infelizmente têm familiares com deficiencia.
Para a Alexandra votos de um bom trabalho com os utentes que lá estão.
Só houve uma coisa que não entendi no dia da inauguração, o que tem a Santa Casa da Misericordia a ver com o Polo da Arcil. Será politica?
E o Progride quem são esses?
Estou de acordo com o anónimo de 6 de Julho, das 6,38 . Parabens a quem faz alguma coisa importante por Góis.
Desejo sinceramente que estes utentes sejam tratados como qualquer cidadão comum e não com pessoas diferentes.
Só não percebo é porque metem politica em tudo Partidos, Santa Casa, Progride etc.
O que é a Santa Casa e o Progride já fizeram de util para o bem de Góis? É só Drªs e mais Drªs que vêm ganhar o dinheiro a Góis e depois vão embora ao fim do dia e ainda dizem que em Góis não se aprende nada. Infelizes...
"É só Drªs e mais Drªs que vêm ganhar o dinheiro a Góis".
Porque será que não somos nós ou os nossos filhos a ocupar estes lugares?
Será que a Universidade ficava assim tão longe?
Quem não foi capaz de se sacrificar, por si ou pelos filhos, não tem o direito de criticar quem concorre e vem ocupar os lugares que se vão criando. Ou são contra a criação destas instituições? Ainda não repararam que o tempo dos "jeitosos" que só empatavam em vez de andarem com as Instituições para a frente, já lá vai?
A universidade não fica longe e felizmente anda lá muito jovem a estudar, e pais a fazer grandes sacrificios. O que é triste é ver essas que vêm de fora só a dizer mal e a ocupar lugares de quem cá vive . Era bom que o tempo dos "jeitosos" tivesse acabado mas não, continuam a vir uma vez por semana e a levar rios de dinheiro...
Deixem-se de "lamúrias"... Então parte dessas Drªs. e Drs. não são filhos de filhos do concelho de Góis que "lutam" pela vida fora da sua terra.A diferença são os que por ai passam e.... do concelho de Góis nunca tinham ouvido falar antes de "alguem" ter descoberto este "asilo".
As Drªs. e Drs., soldadinhas e soldadinhos da Lulu, estão indignados com o "ASILO" e com a opurtunidade de emprego que tiveram neste concelho?... Ainda dizem mal dos habitantes deste concelho?... Este concelho está farto de vos aturar, fora com esta cambada!..
Viva Salazar!
"orgulhosamente sós"!
Tal como querem certos de Góis!
Se não fosse o respeito por tantos outros, era deixá-los a pastar pelos carreiros da serra sem direito a alcatrão!
Viva o povo das cavernas!
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