Só Muda, Quem Tem Ideias Para Mudar
Temos assistido com muitíssimo interesse às noticias de eventuais mudanças sócio-autárquicas no Concelho de Góis. A preocupação de alguns, face às possíveis mudanças na habitual inércia, motivaram a pesquisa de algumas ideias e conceitos de marketing sócio-político.
É vulgar dizer-se que se muda facilmente de casa, de profissão, de trabalho de amigos e de carro, só não se muda facilmente de Religião, de Clube Desportivo ou de Partido Político. Será verdade? E, será para todos?
Afinal muda-se porquê? Muda-se em primeiro lugar porque não se está bem onde se está. Porque a companhia não é a que parecia ser, ou porque as relações sociais e/ou políticas geraram inércia, para a qual não se está vocacionado.
A inércia pode ser gerada a vários níveis: porque a motivação se transformou em desmotivação ou porque a orgânica das equipes de trabalho deixou de funcionar.
Para avançarmos, chegamos ao conceito real e objectivo de "Só muda quem tem ideias para mudar".
Senão vejamos: Se alguém está inserido num Grupo de Intervenção Social vulgarmente chamado de Partido Político, mas não se encontra enquadrado, porque a sua motivação de gerar ideias de progresso social não é partilhada pelos seus pares, secundados pelos seus dirigentes, então, se é detentor de uma personalidade de liderança enquadrada em ideias geradoras de" progresso social deverá pensar imediatamente no seu enquadramento noutro Grupo de Intervenção Social.
Ou contrário, quem não tem ideias, embora inserido e, participante no seu Grupo, embora inerte, continuará alegremente inerte, pois sem ideias de intervenção social para si ou para os seus pares nada o demoverá de se mudar e tomar útil à sociedade.
Conclusão: "Só não muda quem não tem ideias para mudar", quem está bem onde está, mesmo que esteja inerte, petrificado ou fossilizado.
A rotina é sempre inimiga do progresso. A rotina enquadrada sempre nas mesmas pessoas ou nos mesmos grupos de trabalho é inimiga do fomento de novas ideias que contribuam para o progresso das populações.
É vulgar dizer-se que o poder quando exercido por muito tempo e pelo mesmo Grupo de Intervenção Social tem tendência a eternizar-se e a descambar para situações autocráticas, inimigas da democracia ou para situações "de verdadeira escassez de ideias inimiga do progresso em qualidade das populações.
Tudo isto está acontecendo há cerca de 25 anos no Concelho de Góis, exemplificado pela desertificação das aldeias em primeiro lugar e do Concelho em particular, como provam os números apresentados pelos Dirigentes da Freguesia de Góis na reunião efectuada na Casa do Concelho em Lisboa.
Conclusão lógica da falta de alternativas de trabalho e de investimento geradoras de riqueza que fugiram, e continuam a fugir, para os Concelhos limítrofes de Lousã, Poiares ou Arganil, estes sim com riqueza gerada a aumentar todos os anos, fixando a população local e angariando novos munícipes contrariando há muitos anos a curva demográfica da desertificação.
O progresso de um Concelho, na nossa sociedade democrática moderna, tem o seu inicio na importante fase de constituição das listas autárquicas, Mais do que pessoas, devem constar dessas listas os munícipes mais capazes, com provas dadas a nível profissional, social ou autárquico, constituindo núcleos duros de saber fazer que tenham a motivação de empurrar o Concelho de Góis para a senda do desenvolvimento.
O povo, porque soberano, exercendo o seu superior acto democrático de votar, logo saberá escolher o caminho que quer trilhar nos próximos 4 anos e com que equipe de munícipes para os liderar.
Por mim, aconselho a escolha dos melhores que permitam mudar o rumo dos acontecimentos, a estatística, a desertificação, o investimento, a cultura, a riqueza, em suma, construírem com alicerces sólidos o futuro, neste século XXI.
Destes, os melhores serão os que dizem basta, que manifestaram a alta coragem de mudar o seu rumo, integrando-se em Grupo de Intervenção Social diverso, em prol do desenvolvimento do seu Concelho, porque, só muda, quem tem ideias para mudar.
Sejam felizes, sem medicamentos.
Fernando Bandeira da Cunha
in O Varzeense, de 30/06/2009
É vulgar dizer-se que se muda facilmente de casa, de profissão, de trabalho de amigos e de carro, só não se muda facilmente de Religião, de Clube Desportivo ou de Partido Político. Será verdade? E, será para todos?
Afinal muda-se porquê? Muda-se em primeiro lugar porque não se está bem onde se está. Porque a companhia não é a que parecia ser, ou porque as relações sociais e/ou políticas geraram inércia, para a qual não se está vocacionado.
A inércia pode ser gerada a vários níveis: porque a motivação se transformou em desmotivação ou porque a orgânica das equipes de trabalho deixou de funcionar.
Para avançarmos, chegamos ao conceito real e objectivo de "Só muda quem tem ideias para mudar".
Senão vejamos: Se alguém está inserido num Grupo de Intervenção Social vulgarmente chamado de Partido Político, mas não se encontra enquadrado, porque a sua motivação de gerar ideias de progresso social não é partilhada pelos seus pares, secundados pelos seus dirigentes, então, se é detentor de uma personalidade de liderança enquadrada em ideias geradoras de" progresso social deverá pensar imediatamente no seu enquadramento noutro Grupo de Intervenção Social.
Ou contrário, quem não tem ideias, embora inserido e, participante no seu Grupo, embora inerte, continuará alegremente inerte, pois sem ideias de intervenção social para si ou para os seus pares nada o demoverá de se mudar e tomar útil à sociedade.
Conclusão: "Só não muda quem não tem ideias para mudar", quem está bem onde está, mesmo que esteja inerte, petrificado ou fossilizado.
A rotina é sempre inimiga do progresso. A rotina enquadrada sempre nas mesmas pessoas ou nos mesmos grupos de trabalho é inimiga do fomento de novas ideias que contribuam para o progresso das populações.
É vulgar dizer-se que o poder quando exercido por muito tempo e pelo mesmo Grupo de Intervenção Social tem tendência a eternizar-se e a descambar para situações autocráticas, inimigas da democracia ou para situações "de verdadeira escassez de ideias inimiga do progresso em qualidade das populações.
Tudo isto está acontecendo há cerca de 25 anos no Concelho de Góis, exemplificado pela desertificação das aldeias em primeiro lugar e do Concelho em particular, como provam os números apresentados pelos Dirigentes da Freguesia de Góis na reunião efectuada na Casa do Concelho em Lisboa.
Conclusão lógica da falta de alternativas de trabalho e de investimento geradoras de riqueza que fugiram, e continuam a fugir, para os Concelhos limítrofes de Lousã, Poiares ou Arganil, estes sim com riqueza gerada a aumentar todos os anos, fixando a população local e angariando novos munícipes contrariando há muitos anos a curva demográfica da desertificação.
O progresso de um Concelho, na nossa sociedade democrática moderna, tem o seu inicio na importante fase de constituição das listas autárquicas, Mais do que pessoas, devem constar dessas listas os munícipes mais capazes, com provas dadas a nível profissional, social ou autárquico, constituindo núcleos duros de saber fazer que tenham a motivação de empurrar o Concelho de Góis para a senda do desenvolvimento.
O povo, porque soberano, exercendo o seu superior acto democrático de votar, logo saberá escolher o caminho que quer trilhar nos próximos 4 anos e com que equipe de munícipes para os liderar.
Por mim, aconselho a escolha dos melhores que permitam mudar o rumo dos acontecimentos, a estatística, a desertificação, o investimento, a cultura, a riqueza, em suma, construírem com alicerces sólidos o futuro, neste século XXI.
Destes, os melhores serão os que dizem basta, que manifestaram a alta coragem de mudar o seu rumo, integrando-se em Grupo de Intervenção Social diverso, em prol do desenvolvimento do seu Concelho, porque, só muda, quem tem ideias para mudar.
Sejam felizes, sem medicamentos.
Fernando Bandeira da Cunha
in O Varzeense, de 30/06/2009
Etiquetas: autárquicas
1 Comments:
Que belo texto e pertinente ideia! Dá ideia de que as tem, que tem atitude e não tem medo de as mostrar. Portugal precisa disso. De ideias e de gente que as tenha. Muitas e boas. Diferentes, livres, arrojadas ou mais ou menos. Não nos tiram da ideia que com elas, ganhamos todos. Partilhe as suas e acompanhe muitíssimas outras no espaço www.twitter.com/geracaoactiva.
Esperamos por si.
#Geração Activa.
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