Investigadora holandesa faz fogo experimental em Góis para estudar erosão e hidrologia
Um fogo experimental de alta intensidade vai ser ateado sexta-feira em Góis (Coimbra), numa parcela de dez hectares, no âmbito de um projecto científico que visa apurar os efeitos das chamas nos solos e no movimento das águas
Coordenada pela investigadora holandesa Cathelijne Stoof, a experiência insere-se no projecto da União Europeia «Desire», que pretende combater a desertificação.
«Estamos a estudar os efeitos dos fogos nos solos e na hidrologia. Queremos perceber as razões das cheias e da erosão depois dos incêndios», disse hoje a engenheira do ambiente à agência Lusa.
Segundo esta especialista em solos e hidrologia da Universidade de Wageningen, a bacia onde se vai verificar a experiência constitui «uma unidade técnica natural», que está a ser estudada desde 2007, com a análise de parâmetros como a humidade, vegetação, precipitação e caudais de água numa ribeira ali existente.
«Para perceber os efeitos dos fogos precisamos de conhecer as condições antes do fogo», frisou.
De acordo com a investigadora, doutoranda nesta área, «os fogos de alta intensidade têm mais efeitos do que os incêndios de baixa intensidade».
«Queremos fazer um fogo que pareça um incêndio, para estudar porque temos erosão e cheias depois do incêndio e para prevenir problemas como a degradação da água devido à deposição de sedimentos», adiantou.
A experiência de fogo experimental em larga escala, envolvendo uma equipa de cerca de 30 pessoas, incluindo sapadores florestais, tem início marcado para as 09h00 em Vale Torto, no concelho de Góis.
Cathelijne Stoof observou ainda que os incêndios recentes em Melbourne, na Austrália, deverão levar a problemas no abastecimento de água na região devido aos sedimentos que se depositam nas barragens com a erosão dos solos.
«Se as florestas fossem limpas na região de Melbourne, os incêndios não seriam tão graves. O fogo controlado é uma forma de limpar a floresta», sustentou.
Além da Universidade de Wageningen, o projecto «Desire», coordenado por Coen J. Ritsema, integra a Escola Superior Agrária de Coimbra e a Universidade de Swansea (Gales - Reino Unido).
in http://sol.sapo.pt
Coordenada pela investigadora holandesa Cathelijne Stoof, a experiência insere-se no projecto da União Europeia «Desire», que pretende combater a desertificação.
«Estamos a estudar os efeitos dos fogos nos solos e na hidrologia. Queremos perceber as razões das cheias e da erosão depois dos incêndios», disse hoje a engenheira do ambiente à agência Lusa.
Segundo esta especialista em solos e hidrologia da Universidade de Wageningen, a bacia onde se vai verificar a experiência constitui «uma unidade técnica natural», que está a ser estudada desde 2007, com a análise de parâmetros como a humidade, vegetação, precipitação e caudais de água numa ribeira ali existente.
«Para perceber os efeitos dos fogos precisamos de conhecer as condições antes do fogo», frisou.
De acordo com a investigadora, doutoranda nesta área, «os fogos de alta intensidade têm mais efeitos do que os incêndios de baixa intensidade».
«Queremos fazer um fogo que pareça um incêndio, para estudar porque temos erosão e cheias depois do incêndio e para prevenir problemas como a degradação da água devido à deposição de sedimentos», adiantou.
A experiência de fogo experimental em larga escala, envolvendo uma equipa de cerca de 30 pessoas, incluindo sapadores florestais, tem início marcado para as 09h00 em Vale Torto, no concelho de Góis.
Cathelijne Stoof observou ainda que os incêndios recentes em Melbourne, na Austrália, deverão levar a problemas no abastecimento de água na região devido aos sedimentos que se depositam nas barragens com a erosão dos solos.
«Se as florestas fossem limpas na região de Melbourne, os incêndios não seriam tão graves. O fogo controlado é uma forma de limpar a floresta», sustentou.
Além da Universidade de Wageningen, o projecto «Desire», coordenado por Coen J. Ritsema, integra a Escola Superior Agrária de Coimbra e a Universidade de Swansea (Gales - Reino Unido).
in http://sol.sapo.pt
Etiquetas: góis
1 Comments:
Mais uma vez Góis é notícia.
Até concordo que a comunidade cientifica em que ter espaços para por em prática as suas teorias, que todos, mais tarde ou mais cedo, vamos usufruir dos avanços tecnológicos, que sendo a experiência na nossa terra esse acumular de conhecimento terá uma maior repercussão no nosso meio e até pode parecer prestigiante para Góis.
Mas numa área tão grande tinham que ir estragar uma das mais belas panorâmicas do concelho, a não ser que a ideia fosse sujar todas as casas de Vale Torto para finalmente poderem ser todas brancas.
Mas eles é que são os sábios!
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