Concelho de Góis – Tema de Aula na Universidade Lusófona
Na passada semana na Universidade Lusófona de Lisboa, o nosso Concelho de Góis, foi tema uma aula na Licenciatura de Sociologia, curso que visa, entre outros objectivos, a aquisição de competências de formação geral assentes em materiais de nível avançado em Sociologia.
O ciclo de estudos baseia-se numa organização curricular e em metodologias de ensino/aprendizagem vocacionadas para a aquisição de conhecimento (aprender e saber aprender) e capacidade de sua aplicação, sob a forma de competências, para em momentos posteriores, poder utilizá-las.
Uma das ferramentas mais importantes para um Sociólogo e não só é a Analise Demográfica, com isto em vista o Docente da cadeira com o mesmo nome, Prof. Dr. Manuel Antunes, convidou um seu antigo aluno, para dar uma aula sobre Demografia, esse ex-aluno é agora segundo Manuel Antunes, um dos novos mestres da demografia em Portugal o Dr. Henrique Tigo.
Henrique Tigo, falou então do nosso Concelho e como o Concelho de Góis perdeu mais de metade da população entre 1960/70 e 2001, como nós foi revelado no seu livro “Analise Demográfica do Concelho de Góis, editado pela ADIBER em 2007.
Segundo ele e aquilo que aprendemos na sua aula o concelho de Góis, no distrito de Coimbra, perdeu cerca de sete mil habitantes nos últimos 40 anos, reduzindo para menos de metade a sua população, nas décadas de 1960/1970, este concelho do interior do distrito de Coimbra tinha cerca de 12 mil habitantes, e nos censos de 2001 eram 4.834 os residentes no município.
Explicou ainda que em termos percentuais, é um dos decréscimos mais acentuados dos concelhos e freguesias do distrito de Coimbra.
Numa análise demográfica do concelho entre 1864 e 2001, tendo verificado que, neste período, Góis perdeu dez mil habitantes.
Na perspectiva de Henrique Tigo, este "decréscimo gigantesco" em termos populacionais deve-se, sobretudo, à "falta de estratégia" do poder central e local para fixar pessoas neste concelho do interior do distrito de Coimbra. "Não há empregos nem indústrias para fixar as pessoas",
Segundo o geógrafo, este "decréscimo gigantesco" contraria o equilíbrio da população portuguesa que se verifica desde a década de setenta do século passado.
A perda de população em Góis é um dos exemplos do fenómeno de fuga do interior para o litoral que se verifica em Portugal, salientou ainda Henrique Tigo.
Além da análise demográfica do concelho de Góis e da sua obra, Henrique analisou ainda a história de cada uma das suas cinco freguesias, bem como da fauna e flora, e procede a um levantamento da situação profissional e do emprego no município.
A aula de duas horas, foi pequena para tanto que havia para ensinar sobre o nosso Concelho de Góis, que ficou prometido que Henrique Tigo, irá voltar muito em breve.
O.F.
O ciclo de estudos baseia-se numa organização curricular e em metodologias de ensino/aprendizagem vocacionadas para a aquisição de conhecimento (aprender e saber aprender) e capacidade de sua aplicação, sob a forma de competências, para em momentos posteriores, poder utilizá-las.
Uma das ferramentas mais importantes para um Sociólogo e não só é a Analise Demográfica, com isto em vista o Docente da cadeira com o mesmo nome, Prof. Dr. Manuel Antunes, convidou um seu antigo aluno, para dar uma aula sobre Demografia, esse ex-aluno é agora segundo Manuel Antunes, um dos novos mestres da demografia em Portugal o Dr. Henrique Tigo.
Henrique Tigo, falou então do nosso Concelho e como o Concelho de Góis perdeu mais de metade da população entre 1960/70 e 2001, como nós foi revelado no seu livro “Analise Demográfica do Concelho de Góis, editado pela ADIBER em 2007.
Segundo ele e aquilo que aprendemos na sua aula o concelho de Góis, no distrito de Coimbra, perdeu cerca de sete mil habitantes nos últimos 40 anos, reduzindo para menos de metade a sua população, nas décadas de 1960/1970, este concelho do interior do distrito de Coimbra tinha cerca de 12 mil habitantes, e nos censos de 2001 eram 4.834 os residentes no município.
Explicou ainda que em termos percentuais, é um dos decréscimos mais acentuados dos concelhos e freguesias do distrito de Coimbra.
Numa análise demográfica do concelho entre 1864 e 2001, tendo verificado que, neste período, Góis perdeu dez mil habitantes.
Na perspectiva de Henrique Tigo, este "decréscimo gigantesco" em termos populacionais deve-se, sobretudo, à "falta de estratégia" do poder central e local para fixar pessoas neste concelho do interior do distrito de Coimbra. "Não há empregos nem indústrias para fixar as pessoas",
Segundo o geógrafo, este "decréscimo gigantesco" contraria o equilíbrio da população portuguesa que se verifica desde a década de setenta do século passado.
A perda de população em Góis é um dos exemplos do fenómeno de fuga do interior para o litoral que se verifica em Portugal, salientou ainda Henrique Tigo.
Além da análise demográfica do concelho de Góis e da sua obra, Henrique analisou ainda a história de cada uma das suas cinco freguesias, bem como da fauna e flora, e procede a um levantamento da situação profissional e do emprego no município.
A aula de duas horas, foi pequena para tanto que havia para ensinar sobre o nosso Concelho de Góis, que ficou prometido que Henrique Tigo, irá voltar muito em breve.
O.F.
Etiquetas: góis
6 Comments:
O Henrique Tigo...fica mesmo bem é vestido de rena....mais uma vez uma figura triste..vi na Tv!!!
O Henrique Tigo descobriu agora que o concelho de Góis só tem 4.000residentes e que já teve 12.000. Mas que grande descoberta! Quase igual em dimensão à descoberta da pólvora, ou... da roda. E foi dizer isso mesmo numa aula da Lusófona. Pobres alunos....
O que me choca é que estes tristes que nada sabem, limitando-se a consultar umas estatísticas demográficas, continuam a viver à custa da nossa desgraça e do nome da nossa terra. Para a qual nada fizeram ou fazem ou pretendem vir a fazer. Enfim agora são geógrafos.
Olhe já agora não sei se disse na tal aula mas devia tê-lo dito: A serra da Lousã tem cerca de 1.200 metros de altitude no seu topo que é o Trevim (!!!) e também está no concelho de Góis. E neva lá também de vez em quando. E tem um retransmissor da televisão. E tem também muitas árvores verdes. E de lá vê-se muita coisa, até nuvens. Para quem não sabe, "isto" é tudo geografia...
Oh, meu amigo, isso é que é mesmo azar, já não gastava ver o Henrique nos jornais, blog’s, livros, em “Sonhos” e agora até na TV.
É que é mesmo azar!
Mas também só também se deixasse de ratar nas pessoas e arranja-se uma vida própria, ou outros não lhe causassem tanta inveja.
Meu amigo não seja inculto, existem vários tipos de Geografia, entre elas temos a Geografia humana, que é uma ciência humana que se consagra ao estudo e a descrição da inteiração entre a sociedade e o espaço. Ela ajuda o homem a entender o espaço em que vive. Pode-se compreender o objecto da geografia humana como sendo a leitura crítica das percepções e transformações humanas sobre o espaço que a compreende, no transcorrer do tempo, assim como a incidência do espaço sobre a sociedade bem como o estudo do homem em que vivemos nos sentido da relação do homem com o espaço, o homem especializado.
Dizer que Geografia é só o tamanho da Montanha da Lousã é o mesmo que dizer que um Advogado só defende ladrões ou políticos, e que um Vereador só anda a comer a conta…
Mas como o meu amigo não é assim tão “inculto” até sabe que um geógrafo tem de consultar umas estatísticas demográficas, embora esse não seja o nome correcto.
A Demografia é uma área da ciência geográfica que estuda a dinâmica populacional humana. O seu objecto de estudo engloba as dimensões, estatísticas, estrutura e distribuição das diversas populações humanas. Estas não são estáticas, variando devido à natalidade, mortalidade, migrações e envelhecimento. A análise demográfica centra-se também nas características de toda uma sociedade ou um grupo específico, definido por critérios como a Educação, a nacionalidade, religião e pertença étnica.
Por isso tudo o que o Henrique Tigo, aqui veio dizer está correcto e faz parte das funções de um Geógrafo, por muito que lhe custe, o meu amigo mais uma vez esta errado, consigo é sempre ao lado.
Será que ainda não ganhou vergonha na cara? Começo a entender, agora porque motivo, quer o Henrique quer o pai não vos respondem, pois nem vale a pena.
Não sabem fazer um critica, é deitar a baixo, por deitar, tenham ou não tenham razão o importante é dizer mal, como se isso fosse dificil.
Sem mais assino (novamente)
João Pereira Nogueira
(Prof. da ULHT de Lisboa)
Este Henrique Tigo deve ser mesmo bom! Pela quantidade de malta de Góis a dizer mal dele!
Acho que ele é mais comentado que o Presidente da Câmara!
Parabéns ao senhor, pois pelo menos inimigos tem e um homem sem inimigos é um homem sem valor.
Duarte
O Henrique e o Mourato fazem mais a dormir pelo Concelho de Góis do que tu em anos de trabalho!
Dor de cotovelo é Obra!
Haja tempo para tanta crítica...
Vai mas é trabalhar!!!
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