O movimento regionalista na freguesia do Colmeal
“O movimento regionalista na freguesia do Colmeal, melhor, dos naturais da freguesia do Colmeal, iniciou-se há quase meio século com a fundação da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, em 1931, colectividade cuja obra realizada é grandiosa.
Cinco anos mais tarde, em 1936, surge a Comissão de Melhoramentos de Ádela, também com acção proveitosa.
Em 1954 nasce a Comissão de Melhoramentos do Soito, igualmente com assinalável número de realizações. Malhada e Casais fundaram a sua Comissão de Melhoramentos em 1953, cuja obra valiosa dispensa elogios.
Aldeia Velha e Casais, 1964, e Carvalhal, 1970, viram também os seus naturais organizados em associações para defenderem os interesses das suas terras. Escusado será referir a sua acção. Ela é, por demais, evidente. Açor e Sobral, povoações mais pequenas, precisavam também de quem defendesse os seus interesses e formaram também «Grupos de Amigos», que igualmente têm contribuído para o progresso das suas terras.
Todos os dirigentes destas colectividades, quer os que as fundaram, quer os que as dirigiram depois ou aqueles que actualmente estão à frente dos seus destinos, auxiliados pelos associados, serviram e servem, sem olharem a sacrifícios, os fins para que as mesmas foram constituídas: trabalhar para o bem das populações que constituem a freguesia, e não só.
Pareceria que o aparecimento de tantas associações com o mesmo fim, viria prejudicar a actividade regionalista, dispersando-a e criar rivalidades entre as diversas terras da freguesia. Tal não aconteceu, felizmente, e a prova de que assim continuará a ser é o facto de hoje nos encontrarmos a confraternizar juntos tal como há 10 anos.
A obra realizada pelas colectividades tem sido proveitosa, como se disse atrás. Se não fosse a sua acção, se ainda existem carências, o seu número seria muito maior.
Para realizar os seus fins, as colectividades regionalistas da freguesia diligenciaram sempre a colaboração das entidades oficiais e pode dizer-se que houve sempre entendimento entre umas e outras. Os regionalistas só têm uma política: o Regionalismo.
Sem olharem a credos de qualquer espécie, os dirigentes das colectividades regionalistas colaboraram, colaboram e colaborarão com os responsáveis das autarquias locais para resolução dos problemas de interesse das respectivas populações, quer estes responsáveis sejam do anterior ou do actual regime, pertençam a este ou àquele partido, pois só um desejo os move: servir o bem público.
Podem, pois, estar certos os responsáveis da Câmara e da Assembleia Municipal, da Junta de Freguesia ou de outros organismos que assim continuará a ser. Esperamos também dos mesmos a melhor compreensão e interesse para solução dos problemas existentes nas nossas terras.”
Excerto da intervenção proferida por Manuel Simões Nunes, no 10.º Encontro das Colectividades da Freguesia do Colmeal, realizado em Lisboa, em Março de 1980.
In “A Comarca de Arganil” de 11 de Março de 1980
Manuel Simões Nunes, grande regionalista da nossa freguesia e do concelho de Góis, foi sempre um entusiasta e empenhado dirigente.
Sócio da União Progressiva da Freguesia do Colmeal desde Janeiro de 1964, vem a ocupar o cargo de Vogal na Direcção liderada por Armando Nunes dos Reis entre Março de 1969 e Março de 71. Depois passa a trabalhar com António dos Santos Almeida (Fontes) até Dezembro de 1973.
Em Março de 1975 assume a Vice-presidência na Direcção com Fernando Marques dos Santos. De Abril de 1977 a Março de 1979 preside ao Conselho Fiscal, voltando à Vice-presidência da Direcção com Fernando Marques Neves até Março de 1981.
A. Domingos Santos
Novembro de 2008
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com
Cinco anos mais tarde, em 1936, surge a Comissão de Melhoramentos de Ádela, também com acção proveitosa.
Em 1954 nasce a Comissão de Melhoramentos do Soito, igualmente com assinalável número de realizações. Malhada e Casais fundaram a sua Comissão de Melhoramentos em 1953, cuja obra valiosa dispensa elogios.
Aldeia Velha e Casais, 1964, e Carvalhal, 1970, viram também os seus naturais organizados em associações para defenderem os interesses das suas terras. Escusado será referir a sua acção. Ela é, por demais, evidente. Açor e Sobral, povoações mais pequenas, precisavam também de quem defendesse os seus interesses e formaram também «Grupos de Amigos», que igualmente têm contribuído para o progresso das suas terras.
Todos os dirigentes destas colectividades, quer os que as fundaram, quer os que as dirigiram depois ou aqueles que actualmente estão à frente dos seus destinos, auxiliados pelos associados, serviram e servem, sem olharem a sacrifícios, os fins para que as mesmas foram constituídas: trabalhar para o bem das populações que constituem a freguesia, e não só.
Pareceria que o aparecimento de tantas associações com o mesmo fim, viria prejudicar a actividade regionalista, dispersando-a e criar rivalidades entre as diversas terras da freguesia. Tal não aconteceu, felizmente, e a prova de que assim continuará a ser é o facto de hoje nos encontrarmos a confraternizar juntos tal como há 10 anos.
A obra realizada pelas colectividades tem sido proveitosa, como se disse atrás. Se não fosse a sua acção, se ainda existem carências, o seu número seria muito maior.
Para realizar os seus fins, as colectividades regionalistas da freguesia diligenciaram sempre a colaboração das entidades oficiais e pode dizer-se que houve sempre entendimento entre umas e outras. Os regionalistas só têm uma política: o Regionalismo.
Sem olharem a credos de qualquer espécie, os dirigentes das colectividades regionalistas colaboraram, colaboram e colaborarão com os responsáveis das autarquias locais para resolução dos problemas de interesse das respectivas populações, quer estes responsáveis sejam do anterior ou do actual regime, pertençam a este ou àquele partido, pois só um desejo os move: servir o bem público.
Podem, pois, estar certos os responsáveis da Câmara e da Assembleia Municipal, da Junta de Freguesia ou de outros organismos que assim continuará a ser. Esperamos também dos mesmos a melhor compreensão e interesse para solução dos problemas existentes nas nossas terras.”
Excerto da intervenção proferida por Manuel Simões Nunes, no 10.º Encontro das Colectividades da Freguesia do Colmeal, realizado em Lisboa, em Março de 1980.
In “A Comarca de Arganil” de 11 de Março de 1980
Manuel Simões Nunes, grande regionalista da nossa freguesia e do concelho de Góis, foi sempre um entusiasta e empenhado dirigente.
Sócio da União Progressiva da Freguesia do Colmeal desde Janeiro de 1964, vem a ocupar o cargo de Vogal na Direcção liderada por Armando Nunes dos Reis entre Março de 1969 e Março de 71. Depois passa a trabalhar com António dos Santos Almeida (Fontes) até Dezembro de 1973.
Em Março de 1975 assume a Vice-presidência na Direcção com Fernando Marques dos Santos. De Abril de 1977 a Março de 1979 preside ao Conselho Fiscal, voltando à Vice-presidência da Direcção com Fernando Marques Neves até Março de 1981.
A. Domingos Santos
Novembro de 2008
in http://upfc-colmeal-gois.blogspot.com
Etiquetas: colmeal, regionalismo
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