Filarmónica Goiense lançou o primeiro CD
No âmbito das comemorações do 75º aniversário do ressurgimento da Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis [AERG], decorreu recentemente o lançamento do primeiro CD desta banda, gravado nas instalações da Filarmónica de Cabanas de Viriato. A gravação do CD, cujas capas foram criadas por Ricardo Pinto e Luís Ferreira, embora da responsabilidade da própria filarmónica, só foi possível com o apoio da Câmara Municipal de Góis, junta de freguesia de Góis, ADIBER, Cooperativa Silvo-Agro Pecuária de Vila Nova do Ceira, para além de várias empresas locais. Refira-se que a filarmónica tem agora em mãos um novo projecto que passa pela criação de uma sede com condições para os ensaios.
De acordo com o presidente de direcção da AERG, a possibilidade da filarmónica gravar um CD surgiu na sequência de um concerto feito no ano passado no Museu da Água, em Coimbra, no qual a banda obteve o terceiro lugar. “Entendemos que a banda estava em condições de gravar um CD e propusemo-nos a isso, de forma a que fosse um marco que ficasse a assinalar os seus 75 anos”, explicou Rui Sampaio, durante a cerimónia de lançamento do CD que teve lugar na sede da AERG, acrescentando que se trata de “uma obra que homenageia as pessoas que ao longo destes anos têm contribuído para que esta filarmónica se tenha mantido”, para além de “mostrar o trabalho desenvolvido”.
Salientando que contaram com o apoio de várias entidades do concelho, bem como empresários “que aceitaram imediatamente o desafio”, o dirigente esclareceu que “não foi possível gravar o CD na sede da filarmónica devido às condições de trabalho que a sede não tem”. As expectativas relativamente à procura do CD são boas, já que, tal como contou Rui Sampaio, “as pessoas quando souberam que íamos gravá-lo começaram logo a procurá-lo”.
Para já estão disponíveis 500 CD’s que podem ser adquiridos na sede da Associação, estando também disponíveis no Posto de Turismo de Góis, onde também se encontra, até ao final do mês de Agosto, uma exposição sobre a história da filarmónica de Góis. Entretanto, para comemorar os 75 anos do ressurgimento da banda, estão agendados alguns concertos, nomeadamente em Vila Nova do Ceira, no dia 7 de Setembro, em Góis, no mês de Novembro, e uma saída a Lisboa, no dia 21 de Setembro.
No que concerne aos principais problemas com os quais a filarmónica se debate no dia-a-dia, o presidente da Associação revelou que a preocupação neste momento é conseguir mais alunos para integrar a escola de música. “Temos quatro miúdos, é muito pouco para a filarmónica”, reforçou, referindo que “temos tentado fazer acções de sensibilização junto dos mais jovens”. No entanto, “as condições que temos para oferecer também não motivam a que frequentem a escola de música”, alegou, fazendo votos para que seja construída a Casa da Cultura e “se criem condições condignas para que os jovens se sintam atraídos e venham para a escola de música”.
No uso da palavra, o maestro da filarmónica goiense considerou que o lançamento do primeiro CD é “um trabalho meritório”, esclarecendo que a preparação de um CD “requer um trabalho mais específico porque são analisadas várias obras e o tipo de instrumentos que podemos utilizar”. De acordo com João Monteiro, o objectivo foi “seleccionar obras que fossem cativantes para as pessoas ouvirem”, fazendo parte do CD temas como a marcha do concerto, temas populares e ligeiros. “Penso que vai ter boa aceitação”, afirmou, defendendo que “como há vários estilos de música é bom para toda a gente”. Quanto à questão da falta de alunos na escola de música, o maestro alegou que “gostava de ter mais juventude na banda mas o aconchego também não é o melhor e tem sido difícil gerir o problema das instalações”.
O presidente da Câmara Municipal de Góis também se mostrou bastante satisfeito com o lançamento do CD da filarmónica, até porque “considero-a uma das três melhores do distrito de Coimbra”. “Com esta gravação ficou a filarmónica e o concelho mais rico”, realçou José Girão Vitorino, acrescentando que esta é uma forma de “divulgar o nosso concelho na vertente cultural”. No que respeita à sede da AERG, o autarca adiantou que “em breve vamos apresentar uma candidatura no âmbito do QREN ou do Ministério da Cultura”, havendo já “uma garantia de verba para esta obra”. “É uma obra prioritária da autarquia”, salientou, referindo que se trata de um investimento de cerca de dois milhões e meio de euros e que deverá ser executada dentro de um ano e meio.
É de salientar que no final do lançamento do CD procedeu-se à entrega de CD’s a todos os músicos e pessoas que apoiaram o projecto, seguindo-se a audição da música “O Ceira Corre” e um beberete oferecido aos presentes.
in www.rcarganil.com
De acordo com o presidente de direcção da AERG, a possibilidade da filarmónica gravar um CD surgiu na sequência de um concerto feito no ano passado no Museu da Água, em Coimbra, no qual a banda obteve o terceiro lugar. “Entendemos que a banda estava em condições de gravar um CD e propusemo-nos a isso, de forma a que fosse um marco que ficasse a assinalar os seus 75 anos”, explicou Rui Sampaio, durante a cerimónia de lançamento do CD que teve lugar na sede da AERG, acrescentando que se trata de “uma obra que homenageia as pessoas que ao longo destes anos têm contribuído para que esta filarmónica se tenha mantido”, para além de “mostrar o trabalho desenvolvido”.
Salientando que contaram com o apoio de várias entidades do concelho, bem como empresários “que aceitaram imediatamente o desafio”, o dirigente esclareceu que “não foi possível gravar o CD na sede da filarmónica devido às condições de trabalho que a sede não tem”. As expectativas relativamente à procura do CD são boas, já que, tal como contou Rui Sampaio, “as pessoas quando souberam que íamos gravá-lo começaram logo a procurá-lo”.
Para já estão disponíveis 500 CD’s que podem ser adquiridos na sede da Associação, estando também disponíveis no Posto de Turismo de Góis, onde também se encontra, até ao final do mês de Agosto, uma exposição sobre a história da filarmónica de Góis. Entretanto, para comemorar os 75 anos do ressurgimento da banda, estão agendados alguns concertos, nomeadamente em Vila Nova do Ceira, no dia 7 de Setembro, em Góis, no mês de Novembro, e uma saída a Lisboa, no dia 21 de Setembro.
No que concerne aos principais problemas com os quais a filarmónica se debate no dia-a-dia, o presidente da Associação revelou que a preocupação neste momento é conseguir mais alunos para integrar a escola de música. “Temos quatro miúdos, é muito pouco para a filarmónica”, reforçou, referindo que “temos tentado fazer acções de sensibilização junto dos mais jovens”. No entanto, “as condições que temos para oferecer também não motivam a que frequentem a escola de música”, alegou, fazendo votos para que seja construída a Casa da Cultura e “se criem condições condignas para que os jovens se sintam atraídos e venham para a escola de música”.
No uso da palavra, o maestro da filarmónica goiense considerou que o lançamento do primeiro CD é “um trabalho meritório”, esclarecendo que a preparação de um CD “requer um trabalho mais específico porque são analisadas várias obras e o tipo de instrumentos que podemos utilizar”. De acordo com João Monteiro, o objectivo foi “seleccionar obras que fossem cativantes para as pessoas ouvirem”, fazendo parte do CD temas como a marcha do concerto, temas populares e ligeiros. “Penso que vai ter boa aceitação”, afirmou, defendendo que “como há vários estilos de música é bom para toda a gente”. Quanto à questão da falta de alunos na escola de música, o maestro alegou que “gostava de ter mais juventude na banda mas o aconchego também não é o melhor e tem sido difícil gerir o problema das instalações”.
O presidente da Câmara Municipal de Góis também se mostrou bastante satisfeito com o lançamento do CD da filarmónica, até porque “considero-a uma das três melhores do distrito de Coimbra”. “Com esta gravação ficou a filarmónica e o concelho mais rico”, realçou José Girão Vitorino, acrescentando que esta é uma forma de “divulgar o nosso concelho na vertente cultural”. No que respeita à sede da AERG, o autarca adiantou que “em breve vamos apresentar uma candidatura no âmbito do QREN ou do Ministério da Cultura”, havendo já “uma garantia de verba para esta obra”. “É uma obra prioritária da autarquia”, salientou, referindo que se trata de um investimento de cerca de dois milhões e meio de euros e que deverá ser executada dentro de um ano e meio.
É de salientar que no final do lançamento do CD procedeu-se à entrega de CD’s a todos os músicos e pessoas que apoiaram o projecto, seguindo-se a audição da música “O Ceira Corre” e um beberete oferecido aos presentes.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: filarmónica
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