Secretário de Estado recebeu autarcas para discutir opções sobre o IC 3 e IC 8
O secretário de Estado-Adjunto das Obras Públicas, Paulo Campos, reuniu-se ontem com os autarcas dos municípios que serão abrangidos pelos novos troços do IC 3 e do IC 8, entre Coimbra e Tomar, a quem apresentou os projectos finais destas empreitadas. Estiveram com o governante, representantes dos distritos de Coimbra, Leiria, Santarém, Castelo Branco (Alvaiázere, Pombal, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Ansião e Tomar, Coimbra, Góis, Miranda do Corvo, Penela, Condeixa e Pampilhosa da Serra, entre outros).
Estas são duas vias consideradas muito importantes para a região Centro e a sua construção tem sido há muito reivindicada pelos autarcas. O Governo estará a ultimar o lançamento de uma concessão com várias vias daquela zona, entre as quais se destacam efectivamente o IC 3 e o IC 8.
Fernando Marques, que preside à Câmara de Ansião e também à Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte, explicou ao Diário de Coimbra que a reunião serviu para os autarcas apresentarem as suas opiniões sobre o futuro troço a construir que pode ser feita através da forma de concessão (e nesse caso teria portagens) ou como obra das Estradas de Portugal, mas tudo aponta que a opção do Governo será a de concessionar o troço do IC 3 que ligará Coimbra à A23, em Torres Novas e que custará cerca de 500 milhões de euros. «Ainda nada está decidido», referiu-nos Fernando Marques que salientou o facto do governante ter pretendido ouvir os problemas de cada um dos concelhos.
Em causa, referiu, está o traçado, o modo de exploração, mas também as vias de ligação de cada uma das sedes de concelho a esta via em perfil de auto-estrada, como será o caso do IC8, entre outras. Outra via que continua, há muito, apenas no papel é o IC 6 que permitirá ligar Coimbra à Covilhã de um modo muito mais célere do que o actual, não se sabendo ainda se estará incluida neste processo.
A possibilidade de concessionar o futuro troço é a «parte mais negativa», admite Fernando Marques, acrescentando que é preciso criar situações de igualdade para com outras vias de perfil semelhante noutras regiões do país e que não são alvo de portagens.
Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, também frisou o problema do financiamento, mas recordou a importância da via e a necessidade de resolver rapidamente um conjunto de problemas de ligações rodoviárias nesta zona do país. O autarca de Coimbra está, à partida, de acordo com os traçados que lhes foram apresentados, pese embora tenha alertado Paulo Campos para um problema no nó de Ceira que eventualmente terá de ser resolvido posteriormente com a concessionária da obra. «Na intersecção com a estrada da Beira há uma diferença de cotas», explicou-nos, admitindo que a solução poderá passar pela construção de um túnel no local.
in Diário de Coimbra, de 15/05/2008
Estas são duas vias consideradas muito importantes para a região Centro e a sua construção tem sido há muito reivindicada pelos autarcas. O Governo estará a ultimar o lançamento de uma concessão com várias vias daquela zona, entre as quais se destacam efectivamente o IC 3 e o IC 8.
Fernando Marques, que preside à Câmara de Ansião e também à Associação de Municípios do Pinhal Interior Norte, explicou ao Diário de Coimbra que a reunião serviu para os autarcas apresentarem as suas opiniões sobre o futuro troço a construir que pode ser feita através da forma de concessão (e nesse caso teria portagens) ou como obra das Estradas de Portugal, mas tudo aponta que a opção do Governo será a de concessionar o troço do IC 3 que ligará Coimbra à A23, em Torres Novas e que custará cerca de 500 milhões de euros. «Ainda nada está decidido», referiu-nos Fernando Marques que salientou o facto do governante ter pretendido ouvir os problemas de cada um dos concelhos.
Em causa, referiu, está o traçado, o modo de exploração, mas também as vias de ligação de cada uma das sedes de concelho a esta via em perfil de auto-estrada, como será o caso do IC8, entre outras. Outra via que continua, há muito, apenas no papel é o IC 6 que permitirá ligar Coimbra à Covilhã de um modo muito mais célere do que o actual, não se sabendo ainda se estará incluida neste processo.
A possibilidade de concessionar o futuro troço é a «parte mais negativa», admite Fernando Marques, acrescentando que é preciso criar situações de igualdade para com outras vias de perfil semelhante noutras regiões do país e que não são alvo de portagens.
Carlos Encarnação, presidente da Câmara de Coimbra, também frisou o problema do financiamento, mas recordou a importância da via e a necessidade de resolver rapidamente um conjunto de problemas de ligações rodoviárias nesta zona do país. O autarca de Coimbra está, à partida, de acordo com os traçados que lhes foram apresentados, pese embora tenha alertado Paulo Campos para um problema no nó de Ceira que eventualmente terá de ser resolvido posteriormente com a concessionária da obra. «Na intersecção com a estrada da Beira há uma diferença de cotas», explicou-nos, admitindo que a solução poderá passar pela construção de um túnel no local.
in Diário de Coimbra, de 15/05/2008
Etiquetas: góis
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