Caminhos florestais - estrada cortada no Ribeiro do Amiosinho

Aproxima-se a época de Verão, os caminhos florestais estão em péssimo estado de conservação, não se podendo andar a pé e de carro também é muito difícil circular, pois, desde há anos que não se conserva nem se limpa nada no Ribeiro de Amiosinho.
Dificilmente se consegue chegar ao lugar de Vale de Estronsos, onde existem algumas casas de habitação, sendo que os seus proprietários têm grande dificuldade para se deslocarem até ao lugarejo.
O Ribeiro de Amiosinho tem vários caminhos (estradas). Pelo lado Nascente e pelo Poente, mas é o mesmo que não existam, devido às suas más condições de conservação, que os colocaram intransitáveis, o que é pena, muito em especial, porque os incêndios podem estar à porta.
Em caso de incêndio não se consegue atravessar de uma para a outra margem. Existia uma passagem pública ao fundo do chamado Vaqueiro - Morgunhos, o qual servia de passagem para todas as pessoas, era também a travessia para os animais, carros de bois e carroças. Era por ali que saíam as madeiras e a resina a quando da sua exploração, etc.. Esta travessia dava ligação para o lado de Amioso (Poente) e para as zonas das Rodas (Nascente).
Com as melhorias das estradas, há anos atrás, a estrada acabou por ficar cortada e ficámos sem travessia de um lado para o outro, o que foi muito mau ter acontecido.
Mesmo que os proprietários queiram fazer alguma limpeza, não podem realizar pela falta de conservação dos Caminhos Florestais.
Já se gastou alguns patacos na dita passagem pública, mas até à data continua tudo na mesma.
Temos estradas, e em caso de incêndio, os carros terão que dar a volta pelas serras dos Amiosos, Cruz do Amiosinho, Quinta do Alves ou pela serra de Amiosinho do lado nascente, e vice-versa.
Perante tal situação, não se pode ficar calado, pois o povo merece ser apoiado e ajudado pelas autarquias locais do nosso concelho.
Também pagamos impostos. Em tempo de democracia é igual para todos. Se é que há democracia em Portugal!
Os Amiosinhenses apelam e esperam que nos ajudem a resolver e a conservar a nossa floresta que este povo bem merece ser ajudado.
Jaime de Jesus Domingos
in O Varzeense, de 15/04/2008