Mãe indignada com relatos das menores - Professora acusada de agredir alunas
A mãe de duas crianças de dez anos que frequentam a Escola EB 2/3 de Góis acusa uma professora de Inglês de ter agredido as filhas, trancando-as na casa de banho, puxando-lhes os cabelos e ameaçando-as.
Margarida Carvalho está a trabalhar na Suíça e deixou as filhas gémeas, que frequentam o 4.º ano, ao cuidado da irmã. Quando, há uma semana, as crianças lhe telefonaram a dar conta da situação, ficou de tal modo “revoltada” que telefonou de imediato à GNR e escreveu à ministra da Educação, com conhecimento do conselho executivo e da associação de pais da escola.
“A professora em causa tem por hábito fazer um risco no quadro à frente do nome de cada aluno que se porta mal. Ao segundo risco o aluno é levado para a casa de banho, onde é trancado e agredido física e psicologicamente”, denuncia Margarida Carvalho. A uma das suas filhas. a docente terá dito “que estava farta e que não gostava dela, puxando-lhe os cabelos”. A outra foi também “trancada na casa de banho, empurrada e ameaçada com uma colher de pau”, adianta a mãe, garantindo que as meninas “estão traumatizadas e têm medo de entrar na sala”.
“Isto não se tolera. Há muitas maneiras de castigar uma criança sem ser com violência”, afirma Dulce Barbosa, tia e encarregada de educação das menores. “A situação já era falada há muito, mas nunca tinha sido denunciada”, diz, contando que conhece outros casos de crianças agredidas pela mesma professora.
"NUNCA HOUVE QUEIXAS"
O presidente do conselho executivo da Escola EB 2/3 de Góis, José de Albuquerque, admite que “aconteceu alguma coisa que não devia ter acontecido, mas não terá a dimensão que lhe estão a querer dar, até porque os alunos não têm sinais de agressão”. O responsável considera que “os problemas da escola são para resolver internamente entre o estabelecimento, a professora, a tutela, os alunos e os encarregados de educação” e garante que a docente “dá aulas há muitos anos e que nunca houve a mínima razão de queixa em relação a ela”. Ana Lúcia Pereira, presidente da associação de pais, convocou ontem uma reunião de emergência e enviou um ofício à escola, “mostrando preocupação e pedindo esclarecimentos”.
in Correio da Manhã, de 8/03/2008
Margarida Carvalho está a trabalhar na Suíça e deixou as filhas gémeas, que frequentam o 4.º ano, ao cuidado da irmã. Quando, há uma semana, as crianças lhe telefonaram a dar conta da situação, ficou de tal modo “revoltada” que telefonou de imediato à GNR e escreveu à ministra da Educação, com conhecimento do conselho executivo e da associação de pais da escola.
“A professora em causa tem por hábito fazer um risco no quadro à frente do nome de cada aluno que se porta mal. Ao segundo risco o aluno é levado para a casa de banho, onde é trancado e agredido física e psicologicamente”, denuncia Margarida Carvalho. A uma das suas filhas. a docente terá dito “que estava farta e que não gostava dela, puxando-lhe os cabelos”. A outra foi também “trancada na casa de banho, empurrada e ameaçada com uma colher de pau”, adianta a mãe, garantindo que as meninas “estão traumatizadas e têm medo de entrar na sala”.
“Isto não se tolera. Há muitas maneiras de castigar uma criança sem ser com violência”, afirma Dulce Barbosa, tia e encarregada de educação das menores. “A situação já era falada há muito, mas nunca tinha sido denunciada”, diz, contando que conhece outros casos de crianças agredidas pela mesma professora.
"NUNCA HOUVE QUEIXAS"
O presidente do conselho executivo da Escola EB 2/3 de Góis, José de Albuquerque, admite que “aconteceu alguma coisa que não devia ter acontecido, mas não terá a dimensão que lhe estão a querer dar, até porque os alunos não têm sinais de agressão”. O responsável considera que “os problemas da escola são para resolver internamente entre o estabelecimento, a professora, a tutela, os alunos e os encarregados de educação” e garante que a docente “dá aulas há muitos anos e que nunca houve a mínima razão de queixa em relação a ela”. Ana Lúcia Pereira, presidente da associação de pais, convocou ontem uma reunião de emergência e enviou um ofício à escola, “mostrando preocupação e pedindo esclarecimentos”.
in Correio da Manhã, de 8/03/2008
Etiquetas: escolas, fotografia, góis
8 Comments:
Como ex aluno da professora em questão, e conhecendo todos os intervenientes na historia, acredito indubitavelmente na inocência da mesma.
Góis, infelizmente, está a mostrar que é uma terra de parolos da serra. Alguém irresponsável, com vontade de aparecer na tv, vem atirar papaias para o ar e os outros, aves raras, vão atrás como se não tivessem cabeça para pensar por eles próprios.eu vou deixar de dizer que sou de Góis para não correr o risco de me confundirem com esta gentinha...
Vale mais dizeres mesmo que não és de Góis...o parolo és tu...defendam as nossas crianças...para educar não é preciso bater...
Como ex-aluna dela, só posso dizer que tudo o que vem nos jornais é verdade e que até aconteceu bem pior
Crime é vir para a comunicação social culpar e denegrir o trabalho e a honestidade de uma pessoa sem lhe ter dado a oportunidade de justificação dos seus actos.
Crime é não saber incutir nas crianças que estão em desenvolvimento, responsabilidade pelas suas atitudes e respeito por si e pelos seus semelhantes.
O que parece ressaltar de toda esta história é que a professora está mais empenhada em fazer dos seus alunos pessoas de sucesso no futuro do que a própria família deles.
Educar não é só dar abraços e beijinhos e dizer que gostamos muito dos meninos. É criar condições para que as crianças reconheçam os seus erros e os saibam corrigir. É ensiná-las a respeitarem-se, respeitando os outros.
parabéns...párem de ter medo e digam a verdade, o que se passa realmente nesta escola e que o director teima em esconder, inclusivé ameaça a quem teima dizer simplesmente a verdade...vai pastar Albuquerque...lol
parabéns...párem de ter medo e digam a verdade, o que se passa realmente nesta escola e que o director teima em esconder, inclusivé ameaça a quem teima dizer simplesmente a verdade...vai pastar Albuquerque...lol
Quando se manda pastar alguem e acha que as pessoas tem medo de falar porque não deixa de ser covarde e diz pessolmente á pessoa em questão tudo o que pensa?
Ou será que só gosta de mostrar as garras através do anonimato?
Também gostava de saber se nunca cometeu erros na vida, pois a biblia diz quem nunca pecou atire a primeira pedra.
Sinto- me triste e chocada pela maneira como alguns pais educam os filhos e lhe dão todos os amens,esquecendo-se que eles serão os homens de amanhã. Eu pergunto-me, qual será o futuro do nosso país?
Se ha coisas que não estão bem, devemos trata-las e resolve-las com e onde devem ser resolvidas e
antes de se falar ou criticar seja quem for devemos olhar para nós mesmos e perguntarmo-nos se somos perfeitos e se a educação que estamos a dar aos nossos fihos é a mais acertada.
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