Professora acusada de castigar com colher de pau
Uma professora de uma escola de Góis está a ser alvo de contestação por parte dos pais de alguns alunos que se queixam dos métodos usados para castigar os filhos, referindo que puxa os cabelos e bate com uma colher de pau. O caso mais recente, que terá envolvido cinco crianças, já motivou uma reunião com o responsável do estabelecimento de ensino e terá sido também comunicado às autoridades.
A professora em causa é acusada, pelos encarregados de educação de alguns alunos do 4º ano, de levar as crianças que "se portam mal ou não fazem os deveres para a casa de banho, onde as tranca e agride psicológica e fisicamente". Aluno que tenha o seu nome no quadro mais de duas vezes "é castigado", referem.
Contactado pelo JN, o presidente do Conselho Executivo da Escola de Ensino Básico 2/3, José de Albuquerque, afirma que os "problemas internos da escola são para resolver internamente". Margarida Carvalho, mãe de duas crianças, de dez anos, que terão sido castigadas na passada semana, não atribuiu "culpas" ao responsável da escola, mas considera que "tem de haver alguém que ponha mão na situação".
Margarida encontra-se actualmente fora do país e quando as filhas contaram, por telefone, que a professora "tinha-lhes puxado os cabelos, empurrado" e ameaçado "com uma colher de pau" por entender que as "cópias que uma delas fazia não eram suficientes", diz ter ficado "tão preocupada e revoltada" que chegou a telefonar para a GNR de Góis, a dar conta do sucedido.
"Não admito que façam isto com as minhas filhas", conta, ao acrescentar que já informou também a Associação de Pais. No entanto, a presidente deste órgão recusou prestar declarações ao JN.
Outro encarregado de educação, que preferiu manter o anonimato, diz que, na semana passada, uma criança terá sido "agredida nas mãos com uma colher de pau". Mas a mãe deste aluno recusou prestar declarações, com o argumento de que se tinha comprometido a "dar uma segunda oportunidade à professora".
Segundo um militar da GNR que já prestou serviço em Góis, não é a primeira vez que pais de alunos contestam os métodos da docente, mas nunca foi apresentada uma queixa formal.
in Jornal de Notícias, de 7/03/2008
A professora em causa é acusada, pelos encarregados de educação de alguns alunos do 4º ano, de levar as crianças que "se portam mal ou não fazem os deveres para a casa de banho, onde as tranca e agride psicológica e fisicamente". Aluno que tenha o seu nome no quadro mais de duas vezes "é castigado", referem.
Contactado pelo JN, o presidente do Conselho Executivo da Escola de Ensino Básico 2/3, José de Albuquerque, afirma que os "problemas internos da escola são para resolver internamente". Margarida Carvalho, mãe de duas crianças, de dez anos, que terão sido castigadas na passada semana, não atribuiu "culpas" ao responsável da escola, mas considera que "tem de haver alguém que ponha mão na situação".
Margarida encontra-se actualmente fora do país e quando as filhas contaram, por telefone, que a professora "tinha-lhes puxado os cabelos, empurrado" e ameaçado "com uma colher de pau" por entender que as "cópias que uma delas fazia não eram suficientes", diz ter ficado "tão preocupada e revoltada" que chegou a telefonar para a GNR de Góis, a dar conta do sucedido.
"Não admito que façam isto com as minhas filhas", conta, ao acrescentar que já informou também a Associação de Pais. No entanto, a presidente deste órgão recusou prestar declarações ao JN.
Outro encarregado de educação, que preferiu manter o anonimato, diz que, na semana passada, uma criança terá sido "agredida nas mãos com uma colher de pau". Mas a mãe deste aluno recusou prestar declarações, com o argumento de que se tinha comprometido a "dar uma segunda oportunidade à professora".
Segundo um militar da GNR que já prestou serviço em Góis, não é a primeira vez que pais de alunos contestam os métodos da docente, mas nunca foi apresentada uma queixa formal.
in Jornal de Notícias, de 7/03/2008
Etiquetas: escolas, fotografia, góis
posted by Damião de Góis at 3/07/2008 09:53:00 da manhã
6 Comments:
Não coloco em questão as queixas dos alunos mas fiquei extremamente surpreendida, pois tenho lidado de bem perto com a professora em questão, visto esta ser directora da turma frequentada pelo meu filho e eu ser a representante dos pais dessa turma, e posso dizer que a docente tem dado provas de ser uma excelente profissional.
É muito preocupada com os melhores métodos de ensino, trabalhando para esse efeito por vezes extra horário e tem-se esforçado na formação cívica e responsável dos seus alunos.
Sim, é exigente e esforça-se para que os alunos tenham um comportamento razoável, o que por vezes é difícil nos dias de hoje.
A professora em questão esforça-se também por manter os pais actualizados, nomeadamente através de convocatórias individuais ou reuniões.
Estes dois últimos pontos nem sempre agradam aos alunos, mas acreditem que estamos a falar de uma professora muito competente.
A representante do 7.º B,
Fernanda Baeta
Acho muito mal acusar as pessoas sem provas, não acredito que a professora tenha feito isso ainda por cima da experiência que tenho com ela e acho que ela era incapaz de fazer essas barbaridades.
E não concordo que digam mal dela sem nunca terem tido uma única aula com ela. Já agora para saberem os putos dessa idade inventam muitas coisas só por não gostarem dos professores.
Apoio a cem porcento e de olhos vendados a professora e ninguém me vai fazer mudar de ideias.
Rúben Mourão
7ºB Nº10
Já noutro comentário alguém sugeriu que a queixa fosse escrita.Eu concordo ,pois dessa maneira, se a professora estiver inocente ,pode meter em tribunal quem fez as afirmações: não as alunas, por serem menores ,mas o seu Encarregado de Educação ou quem deu cobertura pública ,como é o caso da mãe através do Blog.Sem queixa escrita não pode haver processo de averiguações.Eu nem conheço a Professora, mas creio que nestas coisas tem que haver cuidado com as afirmações que se fazem.Para a Professora recomendo que veja se a pedagia aplicada está de acordo com o grupo etário dos alunos já que na didactica não me meto.
conhecendo a professora em questão e tendo-a como boa professora e excelente profissional, sempre disponível para a escola, não acredito minimamente nas acusações que lhe estão a ser feitas. fui aluna da professora durante 3 anos e se há professora dedicada aos alunos para que obtenham sucesso é essa professora.as senhoras que andam a fazer estas acusações deveriam ter cuidado com o que andam a dizer porque para além de andarem a levantar falsos testemunhos, ainda estão a incutir nas crianças a mentira, a falta de respeito e a falta de educação. se há alguém com grande imaginação esse alguém são as crianças, que sentindo-se com as costas quentes continuam a mentir, mentiras essas que podem ter graves consequências como neste caso. espero que se venha a provar a inocência da professora e que estas senhoras possam ser processadas em tribunal por difamação.
fui aluna da professora em questão. não acredito em nada do que é acusada. talves os paizinhos devessem preocupar-se mais com a educação dos queridos filhinhos.antes de vir estudar para góis, estudei num externato de freiras e isso é algo de que me orgulho. para além da boa educação que recebi em casa, no externato foram-me incutidas muitas coisas que faltam às crianças de hoje em dia. tinha que cumprir regras, fazia fila para entrar na sala, rezava quando chegava à sala e no fim do dia , assim como antes e depois do almoço, e não tenho memória de faltas de educação dos alunos para com os professores nem para com os funcionários.não gostava lá muito, mas eram regras que tinham de ser cumpridas.hoje em dia os pais em vez de repreenderem os filhos por se portarem mal ou por serem mal educados, ainda os apoiam e lhes dão razão mesmo estrando errados. os meninos não têm bons hábitos, não têm regras, os paizinhos para não terem trabalho a educar os meninos, deixam-nos fazer tudo o que eles querem.e isto é uma prova que os pais também são mal formados.faz falta a estas gerações alguma rigidez e exigência por parte dos pais.não apoio que as crianças tenham medo dos pais ou dos professores, mas sim que tenham respeito. os meninos fazem aos professorem o que querem, qualquer dia os alunos chegam à escola e batem nos professores. referem-se aos frofessores como "este","aquele" como se fossem amigos deles.
as senhoras em questão são extremamente mal formadas porque estão mais preocupadas em aparecer nos órgão de comunicação social em vez de darem educação às crianças. pensam que são alguém por chamarem canais de televisão e jornais a góis, acham-se mais inteligentes e espertos que os outros, mas a verdade vai ser apurada e estas senhoras vão ser confrontadas com essa mesma verdade, e espero que ganhem vergonha na cara por terem acusado uma pessoa inocente de maus tratos a crianças e que não saiam impunes de tudo isto.
À minha ex-professora, o meu apoio incondicional e a certeza da sua inocência.
leiam com atençao as duas noticias e vejam as diferenças nelas contidas. Na 1ª a professora agride com uma colher de pau nas mãos.... na segunda a professora so ameça... Afinal o que è que a Professora faz? Ameça ? bate? ameça e bate? ou nem nada disto faz?
è pena que seja a primeira vez que ouve contar acerca desta professora e tenha sido logo para a imprensa... Primeiro não devia ter havido uma conversa com a professora e perguntar-lh e o que se passava? decerto que seria o mais correcto.... Mesmo que tenha havido algum erro por parte da professora, seria bem melhor que essa mãe olha-se para ela e visse se nunca errou? por um burro dar um coiço não se manda cortar a perna, ensina-se ... era isso o que deveria ter acontecido,
Uma mãe tem um COMPORTAMENTO CEM POR CENTO COTTRCTO COM AS SUAS FILHAS talvez seja incapaz de proceder so desta forma... Mas onde está essa mãe a 100% ? a mãe destas menibas decerto que não o é, pois està na Suiça sem trabalhar para fazer companhia ao seu companheira e deixa as filhas sozinhas ... Enfim tudo isto para não atires pedras as telhas do teu vizibopois as tuas são de vidro ....Espero que esta proferrosa não venha a ter grande pertubaçoes com toda esta conversa de cafes, seja forte e acredite quem ri por ultimo ri melhor.
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