Francisco Dias é o novo comandante dos Bombeiros de Góis
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis conta desde o passado domingo com um novo comandante e um 2º comandante, nomeadamente Francisco Dias e João Miguel Pratas, respectivamente, após a cerimónia de tomada de posse que teve lugar no Salão Nobre desta Associação e que contou com a presença dos dirigentes desta corporação, um representante da Federação dos Bombeiros do Distrito de Coimbra, também em representação da Liga dos Bombeiros Portugueses, o presidente da Câmara Municipal de Góis, entre outras entidades, bombeiros, familiares e amigos. Durante a tomada de posse, a filha do comandante Francisco Dias colocou os galões no pai, sendo de seguida colocados os galões ao 2º comandante, João Miguel Pratas, pela sua madrinha. Após os habituais discursos proferidos pelas entidades presentes, foi anunciado pela direcção que a sala de convívio dos bombeiros vai ser remodelada, local onde foi seguidamente oferecido um lanche aos presentes.
Constatando que se trata de uma tarefa “dificil e espinhosa”, o actual comandante do corpo de Bombeiros Voluntários de Góis, que já ocupou o cargo de comando durante os 24 anos e sete meses em que é bombeiros voluntário, revelou que resolveu aceitar o convite para este cargo devido ao “amor e a dedicação que continuo a nutrir por esta causa”. Embora referindo que no verão de 2007 o concelho de Góis não foi fustigado por grandes incêndios florestais, Francisco Dias afirmou que “estamos inseridos num concelho complicado em todos os aspectos, não só o da defesa do património do concelho mas também com a saúde e bem-estar da nossa população cada vez mais idosa”.
O comandante dos bombeiros mostrou-se ainda preocupado com “o desinteresse das camadas jovens deste concelho pela causa pública, e neste caso concreto, pelo voluntariado”, alegando que, apesar dos apelos feitos à população para ingressar nas fileiras dos bombeiros, “são em maior número as desistências do que as admissões”. À direcção desta Associação, Francisco Dias apelou para que se proceda a uma remodelação nas instalações do quartel, bem como nas instalações do quartel onde está instalada a secção sedeada em Alvares, sobretudo no que respeita aos locais destinados ao descanso e lazer que, na sua opinião, “não têm o mínimo de condições, nem de conforto, nem de dignidade”.
Embora o Tenente Coronel Ferreira Martins, Comandante Distrital das Operações de Socorro do distrito de Coimbra, não tenha marcado presença nesta iniciativa, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Góis quis também deixar-lhe algumas palavras e tendo em conta que “conhece a realidade do concelho de Góis”, que é um dos maiores do distrito de Coimbra, com uma floresta “desordenada e desprezada”, quase desertificado e com uma população idosa, realçou que “estou também convicto que, tal como no ano transacto, não vai regatear esforços para mobilizar todo o dispositivo para prestar auxílio ao Corpo dos Bombeiros Voluntários de Góis”. Aos bombeiros, Francisco Dias apelou para que colaborem entre si, uma vez que “um comandante sem bombeiros não conseguirá de certeza apagar incêndios, nem prestar sequer um socorro rápido e eficaz a quem dele necessite”.
Já o 2º comandante agradeceu em primeiro lugar ao comandante Francisco Dias “a confiança em mim depositada na escolha para este cargo”, disponibilizando-se para dar o seu apoio sempre que necessário. “Tudo farei para que esta casa se continue a desenvolver”, assegurou João Miguel Pratas, pedindo ao corpo de bombeiros que “continuem a dar o seu melhor, especialmente como voluntários, embora especialistas que são todos os bombeiros e bombeiras de Portugal”.
No uso da palavra, o presidente de direcção desta Associação sublinhou a importância deste dia de tomada de posse dos novos comandantes, já que “a passagem de testemunho revela a vitalidade desta instituição, reforça os laços de confiança com a população e evidencia o caminho que se quer percorrer no futuro”. Enaltecendo que a direcção está disponível para ajudar e criar com o novo comandante “as melhores condições de trabalho para um desempenho meritório de toda a corporação”, Diamantino Garcia referiu que “as adversidades económicas, geográficas e demográficas do concelho são constantes desafios à coragem, à entrega e ao voluntariado que cada bombeiro põe e espelha na sua acção de apoio às pessoas”.
Também o presidente da Câmara Municipal de Góis se congratulou com a nomeação do novo comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Góis, destacando que Francisco Dias “soube ganhar o respeito e o reconhecimento das populações quer pelo seu desempenho na Câmara Municipal, quer pela sua postura benévola tão própria dos Bombeiros Voluntários”. Para José Girão Vitorino só é possível proceder à optimização dos recursos existentes no concelho se se estabelecer uma parceria entre as várias entidades, desde Protecção Civil, Autarquia, e outros, recordando que na Câmara Municipal de Góis há uma preocupação com a defesa e protecção de pessoas e bens. Deste modo, segundo o autarca, estão em execução projectos de reordenamento da floresta, para além da Câmara ter aderido à constituição de Equipas de Intervenção Permanente, em parceria com a Associação dos Bombeiros Voluntários. Garantindo aos Bombeiros Voluntários de Góis a colaboração da autarquia, o presidente apelou para que todos os elementos que constituem a corporação “continuem a orgulhar a nossa terra com o serviço de grande qualidade prestado”.
Refira-se que nesta sessão discursou ainda António Simões, em representação da Federação dos Bombeiros do distrito de Coimbra, e José Carvalho, presidente da Assembleia-geral dos bombeiros. Quanto a António Simões, considerou que as tomadas de posse representam o momento “mais importate de uma Associação de Bombeiros”, tendo esta cerimónia um “duplo significado”, já que também foi empossado o 2º comandante da corporação. “É um momento de reflexão para todos os bombeiros desta casa, distrito e país”, salientou, demosntrando também a sua preocupação no que respeita ao recrutamento de novos voluntários.
Referindo-se aos bombeiros de Góis em particular, o representante da Federação dos Bombeiros do distrito de Coimbra revelou que, ao nível do distrito, “em qualquer situação os bombeiros de Góis têm estado sempre na primeira linha de actuação”. Tecendo alguns elogios aos actuais comendantes, António Simões assegurou o apoio da Federação para “colaborar para o bem das populações”. O presidente da Assembleia-geral desta Associação encerrou a sessão, desejando que com a tomada de posse destes comandantes “o corpo activo tenha estabilidade”, podendo cumprir a sua missão. Frisando que “os tempos actuais não são fáceis para os bombeiros voluntários”, aos quais se pede “mais conhecimentos e empenho”, José Carvalho frisou que os meios ao dispor da corporação estão também “obsoletos”. Relativamente à função do comandante, o presidente da Assembleia-geral afirmou que “comandar não é só cumprir as regras, mas também saber ouvir e interpretar o que se passa num corpo de bombeiros”.
No final, os três clubes automobilísticos responsáveis pela organização do Land Rover em Góis, em 2006, entregaram à Associação Humanitária um cheque no valor de 4.813, 36 euros, correspondente às receitas obtidas nesta iniciativa, importância que vai ser utilizada para a renovação da sala de convívio dos bombeiros, ficando ainda a hipótese desta prova voltar a Góis em 2010.
in www.rcarganil.com
Constatando que se trata de uma tarefa “dificil e espinhosa”, o actual comandante do corpo de Bombeiros Voluntários de Góis, que já ocupou o cargo de comando durante os 24 anos e sete meses em que é bombeiros voluntário, revelou que resolveu aceitar o convite para este cargo devido ao “amor e a dedicação que continuo a nutrir por esta causa”. Embora referindo que no verão de 2007 o concelho de Góis não foi fustigado por grandes incêndios florestais, Francisco Dias afirmou que “estamos inseridos num concelho complicado em todos os aspectos, não só o da defesa do património do concelho mas também com a saúde e bem-estar da nossa população cada vez mais idosa”.
O comandante dos bombeiros mostrou-se ainda preocupado com “o desinteresse das camadas jovens deste concelho pela causa pública, e neste caso concreto, pelo voluntariado”, alegando que, apesar dos apelos feitos à população para ingressar nas fileiras dos bombeiros, “são em maior número as desistências do que as admissões”. À direcção desta Associação, Francisco Dias apelou para que se proceda a uma remodelação nas instalações do quartel, bem como nas instalações do quartel onde está instalada a secção sedeada em Alvares, sobretudo no que respeita aos locais destinados ao descanso e lazer que, na sua opinião, “não têm o mínimo de condições, nem de conforto, nem de dignidade”.
Embora o Tenente Coronel Ferreira Martins, Comandante Distrital das Operações de Socorro do distrito de Coimbra, não tenha marcado presença nesta iniciativa, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Góis quis também deixar-lhe algumas palavras e tendo em conta que “conhece a realidade do concelho de Góis”, que é um dos maiores do distrito de Coimbra, com uma floresta “desordenada e desprezada”, quase desertificado e com uma população idosa, realçou que “estou também convicto que, tal como no ano transacto, não vai regatear esforços para mobilizar todo o dispositivo para prestar auxílio ao Corpo dos Bombeiros Voluntários de Góis”. Aos bombeiros, Francisco Dias apelou para que colaborem entre si, uma vez que “um comandante sem bombeiros não conseguirá de certeza apagar incêndios, nem prestar sequer um socorro rápido e eficaz a quem dele necessite”.
Já o 2º comandante agradeceu em primeiro lugar ao comandante Francisco Dias “a confiança em mim depositada na escolha para este cargo”, disponibilizando-se para dar o seu apoio sempre que necessário. “Tudo farei para que esta casa se continue a desenvolver”, assegurou João Miguel Pratas, pedindo ao corpo de bombeiros que “continuem a dar o seu melhor, especialmente como voluntários, embora especialistas que são todos os bombeiros e bombeiras de Portugal”.
No uso da palavra, o presidente de direcção desta Associação sublinhou a importância deste dia de tomada de posse dos novos comandantes, já que “a passagem de testemunho revela a vitalidade desta instituição, reforça os laços de confiança com a população e evidencia o caminho que se quer percorrer no futuro”. Enaltecendo que a direcção está disponível para ajudar e criar com o novo comandante “as melhores condições de trabalho para um desempenho meritório de toda a corporação”, Diamantino Garcia referiu que “as adversidades económicas, geográficas e demográficas do concelho são constantes desafios à coragem, à entrega e ao voluntariado que cada bombeiro põe e espelha na sua acção de apoio às pessoas”.
Também o presidente da Câmara Municipal de Góis se congratulou com a nomeação do novo comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Góis, destacando que Francisco Dias “soube ganhar o respeito e o reconhecimento das populações quer pelo seu desempenho na Câmara Municipal, quer pela sua postura benévola tão própria dos Bombeiros Voluntários”. Para José Girão Vitorino só é possível proceder à optimização dos recursos existentes no concelho se se estabelecer uma parceria entre as várias entidades, desde Protecção Civil, Autarquia, e outros, recordando que na Câmara Municipal de Góis há uma preocupação com a defesa e protecção de pessoas e bens. Deste modo, segundo o autarca, estão em execução projectos de reordenamento da floresta, para além da Câmara ter aderido à constituição de Equipas de Intervenção Permanente, em parceria com a Associação dos Bombeiros Voluntários. Garantindo aos Bombeiros Voluntários de Góis a colaboração da autarquia, o presidente apelou para que todos os elementos que constituem a corporação “continuem a orgulhar a nossa terra com o serviço de grande qualidade prestado”.
Refira-se que nesta sessão discursou ainda António Simões, em representação da Federação dos Bombeiros do distrito de Coimbra, e José Carvalho, presidente da Assembleia-geral dos bombeiros. Quanto a António Simões, considerou que as tomadas de posse representam o momento “mais importate de uma Associação de Bombeiros”, tendo esta cerimónia um “duplo significado”, já que também foi empossado o 2º comandante da corporação. “É um momento de reflexão para todos os bombeiros desta casa, distrito e país”, salientou, demosntrando também a sua preocupação no que respeita ao recrutamento de novos voluntários.
Referindo-se aos bombeiros de Góis em particular, o representante da Federação dos Bombeiros do distrito de Coimbra revelou que, ao nível do distrito, “em qualquer situação os bombeiros de Góis têm estado sempre na primeira linha de actuação”. Tecendo alguns elogios aos actuais comendantes, António Simões assegurou o apoio da Federação para “colaborar para o bem das populações”. O presidente da Assembleia-geral desta Associação encerrou a sessão, desejando que com a tomada de posse destes comandantes “o corpo activo tenha estabilidade”, podendo cumprir a sua missão. Frisando que “os tempos actuais não são fáceis para os bombeiros voluntários”, aos quais se pede “mais conhecimentos e empenho”, José Carvalho frisou que os meios ao dispor da corporação estão também “obsoletos”. Relativamente à função do comandante, o presidente da Assembleia-geral afirmou que “comandar não é só cumprir as regras, mas também saber ouvir e interpretar o que se passa num corpo de bombeiros”.
No final, os três clubes automobilísticos responsáveis pela organização do Land Rover em Góis, em 2006, entregaram à Associação Humanitária um cheque no valor de 4.813, 36 euros, correspondente às receitas obtidas nesta iniciativa, importância que vai ser utilizada para a renovação da sala de convívio dos bombeiros, ficando ainda a hipótese desta prova voltar a Góis em 2010.
in www.rcarganil.com
Etiquetas: bombeiros voluntários, góis
5 Comments:
Cada vez menos bombeiros voluntários.
Floresta desprezada.
População idosa.
Concelho desertificado.
Belo quadro. Mas ainda vai ser pior.
Com gente desta no comando esperem para ver.
Força pessoal.
O Concelho conta com o vosso trabalho e ... não se esqueçam que "aceitam-se criticas de quem faça melhor e não de quem saiba muito".
Os cães ladram e a carana prossegue.
Força. Já estão a trabalhar há alguns meses e as coisas têm corrido bem.
Força, muita força, para enfrentarem a espinhosa tarefa.
Força! Vão conseguir.
São uma brilhante equipa.
Força, muita força. Eu também já estou a fazer força. UMMMMMMHHHH!!!
Arre...
Mas não empurrem muito, senão eles saiem borda fora...
O 1º comentário é o espelho do penúltimo comandante dessa casa (e que hoje pertence aos quadros directivos): má vontade, incompetência, mau carácter, etc.
Se não foi ele o seu autor, foi o diabo por ele.
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