segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

80 Anos de Regionalismo

Olá a todos. Mais um ano começa, e este com um sabor especial para mim e para todos os regionalistas. Sentado na habitual pedra fria das caveiras não vislumbro nada, apenas recordo tempos que não vivi. É possível fazê-lo, basta ter sido picado pelo “bichinho” do regionalismo para de qualquer modo sentir a grandeza dos anos de ouro deste movimento.

Na minha terra, a direcção da colectividade a que pertenço, trabalha para melhorar as condições de todos os habitantes e conhece alguns problemas que carecem uma resolução a curto prazo. Mas não se baseia só nisso. Uma das batalhas que travou, (pelo presidente e por mim) nos jornais e em muitas abordagens directas, foi a luta contra o desaparecimento habitual de certas famílias, ou seja, apelou-se bastante para o regresso às suas origens de alguns “filhos” (e também netos) de Aldeia Velha à união.

Sabe-se que em existem sempre e em todo lado algumas “guerrinhas” entre irmãos, pais, filhos, primos, vizinhos, etc.

Não vale a pena! A terra é pequena e não há necessidade nenhuma de haver “picardias” entre este e aquele. Vi na minha aldeia (recentemente) pessoas e familiares que já nem me lembro de os ver lá, significa portanto que o trajecto está a ser percorrido e já se vêm as consequências.

Um bom ambiente dentro das aldeias e entre elas é uma mais-valia para que as festas e outros eventos organizados pelas comissões tenham o sucesso pretendido.

Pois bem. Comemoram-se em 2008 os 80 anos do regionalismo e não podemos deixar esta data passar sem lhe dar o respectivo relevo que tão bem merece. Temos que nos lembrar dos grandes feitos desde o nascimento do regionalismo pois todos somos beneficiários. Não tenho idade nem conhecimento para aqui poder mencionar todos os melhoramentos mas saltam à vista as obras que ainda hoje nos ajudam.

Temos estradas, telefone, luz, fontenários, arruamentos, minas, aceiros, pontes, casas de convívio, etc, etc, etc…

Todos os que são da freguesia do Colmeal ou que a ela estejam relacionados, sabem do que falo e certamente concordarão comigo que sempre existiu na “nossa” freguesia um elemento de peso. Octogenário que quando nasceu foi muito desejado, teve uma infância difícil e o seu “curriculum” extenso e repleto de boas acções. Na sua juventude, muitos o abraçaram e agora… Está velho e caiu no esquecimento de muitos sendo por vezes motivo de “chacota”.

O Sr. Regionalismo precisa que cuidem dele aperfeiçoando-o aos dias de hoje. Para isso precisa de gente nova, com ideias e também vontade de aprender. No meu entender (uma vez que hoje em dia já não há aldeias isoladas, sem electricidade) as colectividades devem “investir” na cultura e na união.

Em algumas aldeias da freguesia do Colmeal existem agremiações regionalistas que muito fizeram pelas suas terras. Já privei com os presidentes de direcção de algumas no intuito de juntá-las todas e fazer um “mega-encontro” regionalista.

A Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais está pronta tomar uma atitude para esse encontro, a União Progressiva da Freguesia do Colmeal já tentou aproximar todas as colectividades da freguesia mas não obteve grande resposta. O Grupo dos Amigos do Sobral Saião e Salgado já afirmou que apoia e participa num encontro deste carácter, temos a União e Progresso do Carvalhal que gostava de participar também. Estou certo que as outras colectividades da freguesia (e do restante concelho de Góis) também responderão ao meu apelo. A Câmara Municipal de Góis e todas as juntas de freguesia, não irão querer deixar passar esta data despercebida e cabe-lhes apoiar e presenciar um evento destes. A direcção da Casa do Concelho de Góis também já se pronunciou sobre esse assunto e está receptiva e apoiante.

Penso que podemos começar o ano em grande, festejando o 80º Aniversário de um acontecimento que a TODOS NOS DIZ RESPEITO…

Para já é tudo. Despeço-me com um abraço e até breve
in http://vigiando_das_caveiras.blogs.sapo.pt

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