Festa de Verão em honra de S. João Baptista
Em primeiro lugar, em nome da Comissão de Festas 2007, gostaria de agradecer aos que contribuíram, de forma directa ou indirecta para a realização da recente Festa de Verão em Cortes.
Esta Comissão de Festas cumpriu com o pressuposto e prioridade a que se propos: apresentar um bom programa festivo à medida das possibilidades, promovendo assim o mais alto evento social, cultural e religioso da localidade. Aliás, à semelhança do que nos vem habituando as últimas Comissões de Festas.
Ficamos naturalmente satisfeitos quando, depois de cumprido o principal objectivo, a receita supera a despesa. E convínhamos que festas de aldeia, com receita total de €28.357.00 face aos €23.143.53 de despesa, são no mínimo dignas de registo.
Quanto ao saldo apurado, foi redistribuído conforme acordado em reunião de mordomos: Fábrica da Igreja ao cuidado da Capela de S. João Baptista, €1.128.47; Aquisição de duas cadeiras de rodas para o Lar de Idosos no valor de €360.00; Oferta de material diverso, considerado essencial, para o quartel de Bombeiros da Freguesia, no valor de €1.000.00; Comissão de Melhoramentos de Cortes, €2.275.00; Obras no recinto de Festas, €450.00.
Para alguns a Festa é um acontecimento desinteressante e ultrapassado. Mas não esqueçamos que é ainda dos poucos ambientes de convivência e afirmação comunitária, numa sociedade cada vez mais fechada em si mesmo, indiferente pelo próximo e que cada vez mais valoriza bens dispensáveis e materiais, em detrimento da convivência, solidariedade e outros princípios morais.
Vejam por exemplo as festas de verão promovidas pelos vários municípios um pouco por todo o país! Aparentemente tem tudo: Programas auspiciosos sem preocupações de onde virá o dinheiro para o suportar; uma equipa técnica e logística sempre disponível (pois são funcionários remunerados... a triplicar ao fim-de-semana); Convidados de honra e alguns municípios até transporte organizado têm das aldeias para as sedes de concelho! Assim perece-me fácil, mas quais são os objectivos dos municípios? Porque insistem em despender milhares de euros em festas de verão? Deixo a resposta ao sabor das diferentes opiniões. No entanto, não terão em termos sociais, culturais e comunitários mais lógica as festas de aldeia realizadas nos moldes em que vamos persistindo, nomeando equipas da comunidade, que de forma voluntária organizam excelentes eventos, tendo em conta a experiência e meios de que dispõe?
Posto isto, só não discordo dos que acham a festa de aldeia desinteressante e ultrapassada, como penso que os Municípios e organizações governamentais de cariz cultural, deveriam congratular-se pelo facto das comunidades persistirem em realizar este tipo de festas religiosas, com forte traço social e cultural.
A Comissão de Festas de 2007 (Domingos Carnaz, Joaquim Tavares, Fernando Silva, Alexandre Santos, Victor Gusmão, Manuel Tomé, Rui Fonseca, Manuel Barata, José Laranjeira, João Tavares e Joaquim Mateus) felicitam desde já, a Comissão de Festas de 2008 desejando que tudo corra conforme as suas expectativas.
Quim Mateus
in Jornal de Arganil, de 6/12/2007
Esta Comissão de Festas cumpriu com o pressuposto e prioridade a que se propos: apresentar um bom programa festivo à medida das possibilidades, promovendo assim o mais alto evento social, cultural e religioso da localidade. Aliás, à semelhança do que nos vem habituando as últimas Comissões de Festas.
Ficamos naturalmente satisfeitos quando, depois de cumprido o principal objectivo, a receita supera a despesa. E convínhamos que festas de aldeia, com receita total de €28.357.00 face aos €23.143.53 de despesa, são no mínimo dignas de registo.
Quanto ao saldo apurado, foi redistribuído conforme acordado em reunião de mordomos: Fábrica da Igreja ao cuidado da Capela de S. João Baptista, €1.128.47; Aquisição de duas cadeiras de rodas para o Lar de Idosos no valor de €360.00; Oferta de material diverso, considerado essencial, para o quartel de Bombeiros da Freguesia, no valor de €1.000.00; Comissão de Melhoramentos de Cortes, €2.275.00; Obras no recinto de Festas, €450.00.
Para alguns a Festa é um acontecimento desinteressante e ultrapassado. Mas não esqueçamos que é ainda dos poucos ambientes de convivência e afirmação comunitária, numa sociedade cada vez mais fechada em si mesmo, indiferente pelo próximo e que cada vez mais valoriza bens dispensáveis e materiais, em detrimento da convivência, solidariedade e outros princípios morais.
Vejam por exemplo as festas de verão promovidas pelos vários municípios um pouco por todo o país! Aparentemente tem tudo: Programas auspiciosos sem preocupações de onde virá o dinheiro para o suportar; uma equipa técnica e logística sempre disponível (pois são funcionários remunerados... a triplicar ao fim-de-semana); Convidados de honra e alguns municípios até transporte organizado têm das aldeias para as sedes de concelho! Assim perece-me fácil, mas quais são os objectivos dos municípios? Porque insistem em despender milhares de euros em festas de verão? Deixo a resposta ao sabor das diferentes opiniões. No entanto, não terão em termos sociais, culturais e comunitários mais lógica as festas de aldeia realizadas nos moldes em que vamos persistindo, nomeando equipas da comunidade, que de forma voluntária organizam excelentes eventos, tendo em conta a experiência e meios de que dispõe?
Posto isto, só não discordo dos que acham a festa de aldeia desinteressante e ultrapassada, como penso que os Municípios e organizações governamentais de cariz cultural, deveriam congratular-se pelo facto das comunidades persistirem em realizar este tipo de festas religiosas, com forte traço social e cultural.
A Comissão de Festas de 2007 (Domingos Carnaz, Joaquim Tavares, Fernando Silva, Alexandre Santos, Victor Gusmão, Manuel Tomé, Rui Fonseca, Manuel Barata, José Laranjeira, João Tavares e Joaquim Mateus) felicitam desde já, a Comissão de Festas de 2008 desejando que tudo corra conforme as suas expectativas.
Quim Mateus
in Jornal de Arganil, de 6/12/2007
Etiquetas: cortes
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