quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Idosos em Festa

No âmbito do Projecto "Progredir em Igualdade e Cidadania", a Santa Casa da Misericórdia de Góis, organizou no passado dia 1 de Outubro, um dia de festa que reuniu idosos de todas as valências e centros de dia do concelho. Inserido nas comemorações do Dia Internacional do Idoso, o convívio teve lugar na Casa da Natureza e no Parque do Cerejal, em Góis.
Marcaram presença cerca de centena e meia de idosos vindos do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Góis em Vila Nova do Ceira, Lar da Centro Social Rocha Barros, Lar de S. Mateus em Alvares, Lar do Centro Paroquial de Solidariedade Social da Freguesia de Alvares, em Cortes, Centros de Dia de Corterredor e de Cabreira e alguns idosos da comunidade em geral que se juntaram a este dia comemorativo.
Com o bom tempo a ajudar, o programa teve o seu início logo pela manhã com o Peddy Paper do Idoso, onde participou um razoável número de elementos, distribuído por quatro equipas: "os mateuzinhos", "os malmequeres", "os rápidos" e "os vitaminas", aos quais a organização considerou justo classificar todos em primeiro lugar, graças ao meritório esforço desempenhado por todos os concorrentes.
A manhã terminou com um almoço convívio entre idosos, funcionárias e algumas edilidades em representação das instituições do concelho nomeadamente: Santa Casa da Misericórdia de Góis, Câmara Municipal de Góis, ADIBER, Juntas de Freguesia de Alvares e de Góis, Conferência de São Vicente Paulo, Agrupamento de Escolas de Góis, Segurança Social, Residência de Estudantes, Associação Educativa e Recreativa de Góis, Centro Social Rocha Barros e Centro Paroquial de Alvares.
A Dr.ª Maria de Lurdes Castanheira iniciou os discursos com uma palavra dirigida aos idosos para quem pediu uma grande salva de palmas, fez ainda referência a todas as instituições que contribuíram dando o seu apoio para que esta festa pudesse ser uma realidade, não esquecendo o Centro Paroquial de Alvares com quem tem uma habitual "parceria" de trabalho, o centro Rocha Barros pela ajuda na organização, a Câmara Municipal pelo local disponibilizado e outros apoios e a Junta de Freguesia de Alvares que contribuiu com as taças e medalhas ofertadas neste dia aos idosos.
A presidente da Assembleia Geral da Santa Casa informou também que o Sr. provedor, Dr. José Cabeças, "saúda todos os idosos, ainda que à distância", por motivos profissionais.
A Dr.ª Lurdes louvou ainda o empenho de todo o pessoal técnico bem como das funcionárias que diariamente acompanham os idosos.
Com a certeza de que todas as instituições de Góis têm trabalhado em prol de uma melhor qualidade de vida para o idoso, seguiu-se o Dr. Vítor Duarte que em representação da Câmara e da junta de Alvares saudou todos os presentes considerando que esta festa teve a vantagem de permitir a oportunidade de encontro entre os idosos das diferentes freguesias do concelho de Góis.
O vice-presidente da Santa Casa, Sr. José Serra, mostrou-se satisfeito por se encontrar no convívio com os idosos e aproveitou para lhes pedir desculpa por não estar com eles o tempo que gostaria, mas a sua vida profissional não lho tem permitido. Lembrou o muito que o Sr. Provedor - Dr. Cabeças tem feito em prol do bem do concelho.
No final dos discursos, A Dr.ª Lurdes chamou um representante de cada Lar e Centro de Dia, a quem foi entregue um saco em serapilheira com flores aromáticas, elaborado pelos idosos das diversas valências, um acto que deu lugar à posterior entrega de uma lembrança igual a todos os presentes.
De seguida cantaram os parabéns aos idosos e cortaram o bolo, que, diga-se em abono da verdade, era de tamanho gigante. Estávamos em dia de festa e não havia espaço para diabetes, todos tinham que se deliciar com a sobremesa.
À parte da tarde iniciou com um baile onde se inseriu um divertido e muito alegre concurso de dança. Apesar das limitações físicas de alguns idosos, o bailarico mostrou a todos os presentes que basta querer para se conseguir. "Ó Rosa arredonda a saia, ó Zé levanta o pé, ora zigue, ora zague, ora zigue zigue zague...", não havia pé que estivesse quieto, todos tinham que dançar. Os mais jovens ensinavam música pumba pumba aos idosos e os idosos puxavam pelos mais jovens, sempre a andar de roda e, para espanto de todos, o primeiro a cair de cansado era mesmo o menos idoso.
Quem não tinha par que o arranjasse, nem que fosse de esferovite.
E na hora das medalhas foi mesmo o homem pintado em esferovite que me conjunto com o seu par Helena Sanches, mereceu o primeiro lugar. Talvez por ter sido o único dançarino que nunca falhou o passo, não discutiu, não pisou a parceira, chegou ao final sem se cansar e nem sequer teve opção de escolha. Foi dançar e mais nada.
Estava a festa quase terminada e já se pensava no regresso mas ainda faltava o abastado lanche que consertou os estômagos de todos os presentes.
in O Varzeense, de 15/10/2007

Etiquetas: