Escuteiros de Góis associaram-se às Comemorações do Escutismo Mundial

Uma Noite na Ilha
A maioria dos Grupos de Escoteiros promoveram actividades integradas nas comemorações doa 100 anos do Escutismo Mundial. O Grupo de Góis também não ficou indiferente a essa data e levou a efeito um acampamento na ilha do Cerejal, em Góis, onde passaram a noite de 31 de Julho para 1 de Agosto.
O Grupo de Escuteiros de Góis associou-se ao Grupo 36 de Lisboa, sediado nas Laranjeiras, no Centro Ismaili e partilharam diferentes aprendizagens sempre com a finalidade de "deixarem o mundo melhor, do que o encontraram" seguindo o lema de que "todos somos iguais". Dois grupos bem diferentes quer em termos de hábitos religiosos, quer em termos de habitat, que deram as mãos e sorriram ao partilharem um agradável momento.
A actividade começou ao final da tarde, no Parque do Cerejal, com uma refeição convívio, confeccionada no local, depois foi caindo a noite e chegou o momento de todos se deslocarem para a ilha, onde foi acesa uma grande fogueira e algumas velas.
O cenário era encantador... rodeados de água, com os pés calcando a areia fina e com a chama a aquecer o coração, houve tempo para cantar, representar e conviver.
A data era especial, pois fazia cem anos que o escutismo houvera nascido, pelo que, o jovem Ruben Mourão aproveitou para honrar os seus compromissos e realizar a sua promessa de escuteiro.
É meia noite! Chegou o momento auge da comemoração: todos os escuteiros presentes renovaram as promessas realizadas, e lançaram um barco ao rio onde tinham sido colocadas mensagens para Baden-Powell (fundador do Escutismo).
O sono foi imperando e cada um foi adormecendo. Por uma noite todos trocaram o tecto das suas casas por um céu de estrelas e uma cama de areia.
O despertar foi bem cedo, pois era dia de trabalho e embora os mais novos já estivessem de férias, os seus chefes tinham hora marcada para entrarem nos locais de trabalho.

Chama do Centenário Chegou até Góis
A Chama do Centenário foi uma iniciativa integrada nas comemorações do Centenário do Escutismo, em que uma chama foi acesa na campa de Baden-Powell, no Quénia, e percorreu vários países até chegar à Ilha de Brownsea (berço do Escutismo), na véspera do dia 1 de Agosto.
Em boa hora um grupo de antigos escuteiros portugueses da FNA foi encontrar-se com a chama, em França e trouxe uma cópia para Portugal.
Com a chegada da Chama do Centenário ao Porto, o Grupo de Escuteiros de Góis deslocou-se até à cidade invicta, no dia 27 de Julho, onde se realizou uma grande confraternização de Escuteiros e antigos Escuteiros de todas as associações (AEP, CNE, AGP, FNA e FAEP).
Seguiram-se dois momentos simbólicos: o acender de 100 archotes simbilozando o Centenário do Escutismo, onde o escuteiro de Góis João Sanches (conhecido pelo gafanhoto) também teve a honra de acender um dos archotes e uma Vigília no Terreiro da Sé. No final da Vigília todos os Grupos de Escuteiros foram convidados a fazerem uma cópia da Chama para levarem para as suas sedes. Também o Grupo de Góis trouxe para a sua sede a referida chama.
O transporte dos Escuteiros de Góis foi assegurado pela Câmara Municipal de Góis, a qual mais uma vez prestou o seu auxílio, tornando possível mais uma actividade do Grupo 74 de Góis.
in O Varzeense, de 15/08/2007